30 de junho de 2018

Ronnie Von - "Ronnie Von (1968)" (Disco da Semana #31)

Buenas,
Essa semana foi pra lá de complicada. Fim de semestre é uma época de correria e falta de tempo para todos os professores, eu eu não sou exceção. Só agora, com as férias se iniciando consegui postar a resenha da semana. Desculpem-me o atraso. (NOTA DO EDITOR: Está desculpado!)
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Eis o famoso disco psicodélico do tio Ronnie. O primeiro da trilogia. Aqui, ele fez ao mesmo tempo um dos melhores discos de música brasileira e o maior suicídio comercial da história.
Junto a Arnaldo Saccomani e do maestro Damiano Cozzela, introduziram a psicodelia na música nacional com ecos de Beatles e Beach Boys, orquestrações e guitarras garageiras.
Abre com poesia em "Meu Novo Cantar" até entrar em uma levada pra lá de garage rock, passa por orquestrações sinfônicas com letra surrealista em "Espelhos Quebrados", guitarras com distorções Hendrixianas em "Silvia, 20 horas, domingo", passa pelo cancioneiro tradicional, onde mistura guitarras e efeitos, até terminar na circense "Canto de Despedida".
Um disco amplo, plural que mostra a genialidade de um Ronnie inquieto que teve coragem pra fazer um dos discos mais impensados e anos luz a frente de sua época.
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Totalmente incompreendido quando lançado, só passou a ter valor após 2000 quando foi eleito o melhor e mais raro disco de música psicodélica do mundo por uma renomada revista internacional. A volta por cima de um músico pra lá de antenado e corajoso. Disco irrepreensível e essencial.
Isso significa que tio Ronnie é um artista incrível e incompreendido?
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Para ouvir, clique aqui. (Spotify, por favor, incluam este disco em sua biblioteca!!!)
Logo menos tem mais.

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