30 de janeiro de 2019

Fallulah - "Black Cat Neighbourhood" (Disco da Semana #51)

Buenas!
Antes de qualquer coisa, feliz 2019!!! Que seja um ano leve e repleto de bons sons. Depois do meu período merecido de férias (o ano letivo de 2018 foi pancada!), a volta, e a coluna volta com a sua habitual esquisitice musical que todos amamos.
Tá brotando banda boa na Escandinávia. Tá parecendo a Escócia "mid 90's". Em cada garagem, uma banda dando sopa e o mais bacana é que com a internet, isto está sendo divulgado e chegando aos ouvidos do mundo, é por isso que divido essa pérola com vocês.
Hoje quero falar de uma artista que não tem nada a ver com essa cena neo-rocker escandinava, mas que pegou o mesmo bonde. Fallulah é o nome artístico da jovem compositora e cantora Maria Apetri, nascida em 1985 em Copenhagen, Dinamarca.
Não há como catalogar a música que essa cidadã faz… uma mistura de ‘Indie Rock’, orquestrações, canções típicas da região dos Balcãs... Podemos usar como paralelo (por mais pobre que seja) a sonoridade de outra lenda da região, uma tal de Björk.
Se fosse para inventar um rótulo para o som 'Fallulístico’ (neologismos… sempre) seria curto e grosso (porém, mesmo assim não seria amplo o bastante para defini-la): Música Orgânica. O que Björk faz de maneira maravilhosa usando samples, Fallulah grava com músicos de carne e osso.
Seu som tem sido comparado com algumas bandas (artistas femininas, na verdade) de grande destaque na atual cena musical, como por exemplo: Florence & The Machines, Bat For Lashes e Marina and the Diamonds.
Seu primeiro álbum, o indefectível ‘Black Cat Neighbourhood’ conseguiu uma façanha que há um bom tempo não conseguia... me prendeu do começo ao fim de boca aberta e se manteve no repeat por 3 semanas consecutivas na minha playlist.
Foi praticamente a playlist das minhas férias…
Dadas as devidas proporções, fica complicado falar de faixas avulsas, ouçam tudo, vale cada segundo de audição. Tudo é milimetricamente bem encaixado: vozes, violinos, barulhinhos, indistintamente. Há uma gama de timbres e de sonoridades que fez com que eu pensasse que o álbum fosse praticamente impossível de ser reproduzido ao vivo, coisa que o YouTube fez questão de me provar o contrário.
A mina canta demais e a banda que a acompanha é muito bem azeitada e competente, como vocês poderão perceber ouvindo.
Bom, sem mais delongas, se joga que esse é predileto da casa.
Para ouvir, clique aqui.
Logo menos tem mais.

29 de janeiro de 2019

Bora Jogar… Overwatch!

Fala rapaziada do UBQ, tudo beleza?

Seguinte… hoje vamos falar de um game que tenho jogado bastante e já tem algum tempo. E que não tem final… E que por isso mesmo, não salvei… Sim amiguinhos vamos falar de Overwtach o game de primeira pessoa da Blizzard que é um Team vs Team que tem história. E que história…

Bom vamos lá o que é Overwatch?

[ A história do jogo ]

A história se passa em um mundo futurista que está vivendo uma crise global principalmente devido à presença de “máquinas” que pensam, sentem e vivem como se fossem seres vivos que se voltam como humanos.

Neste período conhecido como a Crise Ominica, rola uma guerra pesada entre humanos e máquinas (‘Terminator’ manda lembranças!).

Bom a Overwatch é a equipe que luta para acabar com essa crise e é o time dos “heróis”. Também conhecemos, ao longo da história, a Talon que é uma entidade dos “vilões” e está causando que só a penga no mundo fazendo com que os veteranos da Overwatch (que haviam abandonado seu posto depois de umas tretas ai que encerraram a equipe) voltem à ativa para impedir que eles causem ainda mais.

Tem também um capítulo na história que mostra a Blackwatch… Equipe ligada a Overwatch mas que – digamos – faziam as missões mais heavy metal no maior estilo ‘X-Force nova’. Bom esse também foi um dos motivos da queda da Overwatch e tudo mais.

Enfim, tudo isso pode ser acompanhado em vídeos ‘Cinematics’ disponíveis nos canais oficiais do game e mais… Além dos vídeos contando a história (todos eles dublados e bem dublados para o PT-BR), você também pode acompanhar vídeos contando a história dos personagens… e que personagens.

Bom, a Blizzard mantém o game muito bem atualizado lançando de tempos em tempos novas modalidades de jogos, modalidades sazonais, novos personagens, novos cenários, além do já conhecido sistema de ‘loot box’ que traz milhões de possibilidades de customização (além do fato de você poder comprá-las com ‘dinheirinho’ do jogo).

Cara, é um game de primeira pessoa, time contra time que tem história. Animal.

[ A jogabilidade ]

Sobre a jogabilidade segue parcialmente o padrão; no PC é o clássico WASD para movimentação, CRTL para abaixar, espaço para pular, mouse esquerdo para atirar mas…aí vem os ‘pulos do gato’.

Cada personagem tem habilidades especiais, então o botão direito do mouse é diferente para cada um, o shift tbm, e outros botões de acordo com o personagem e suas possibilidades de ataque, defesa ou suporte.

Confesso que só jogo no PC então não faço ideia como isso é tratado nos consoles, mas deve dar um trampo pra quem joga por lá.

Sobre os personagens eles são divididos em ‘Tank’, ‘Damage’ e ‘Support’ mas cada um desses grupos tem tipos específicos de personagem. Tem os tanques com barreira, sem barreira, offtank, tanque ofensivo, os suportes tem os que curam em área, curam mais, tem capacidades mais ofensivas, mais defensivas, de nerf, os de dano tem sniper, tem arco e flecha, tem bicho que voa, tem tiro porrada e bomba é uma baita mistura, cada um para um uso específico… E é bom que você saiba jogar com pelo menos 2 a 3 de cada tipo porque você vai precisar de variedade.

Um parêntesis aqui, mas o legal é que a barra de XP do jogador e os níveis do mesmo vão subindo e quando completa uma barra você aumenta o nível e ganha uma ‘loot box’. Os personagens permanecem os mesmos. Portanto, um Junkrat é o mesmo para o cara que começou hoje para o cara que joga com ele há 2 anos… a diferença está na habilidade do player… E isso deixa o game mais ‘justo’.

Aprenda a jogar, treine e seja forte mesmo no nível 15. Sério… Tem uns caras que estão no nível 500 e pouco… Pra que isso gente?

Sobre as modalidades de jogo, temos: conquista de ponto, levar o “carrinho” de um ponto para outro, um modo ‘híbrido’ e temos as que vão aparecendo por sazonalidade ou no modo ‘Arcade’.

[ Opinião ]

Galera… é um baita jogo para desprender horas e horas jogando principalmente se você tem amiguinhos, como eu, que jogam e que conectam no Discord para jogar essa penga no quickplay ou no competitivo.

Estou jogando tem uns 2 anos essa piciroca sem enjoar… vale a pena o investimento.

Só tem uma curiosidade que trago do jogo, que está mais para uma polêmica… A Tracer, personagem que virou a ‘garota-propaganda’ do game, teve seus atributos – digamos – ‘traseirísticos’ reduzidos devido a uma polêmica sobre ela parecer muito novinha e sexualizarem a personagem, já quem em uma de suas diversas poses ela meio que dava uma ‘empinadinha no popo’.

A Blizzard acatou a mudança no shape da personagem, porém não deixou de tocar em assuntos que outras produtoras dificilmente tocam como sexualidade dos personagens. A própria Tracer foi declarada abertamente como homossexual em um dos vídeos do game e mais recentemente também o Soldado 76, líder da Overwatch.

Além disso também trata assuntos como preconceito e violência contra minorias. Especificamente em um dos principais eventos do game quando um robô pacifista é assassinado.

O jogo inclusive fez tanto sucesso que já tem umas ligas grandes oficiais ao redor do mundo e a Razer (grande fabricante de periféricos gamer) tem uma linha de teclado, mouse, mousepad e headset do game.

Legal, né!?

O Jogo é um prato cheio pra qualquer fã de história, de tiro, de estratégia e de ação. Vale a pena.

18 de janeiro de 2019

Deturparam o jeans

Depois de terem deturpado Marx (e agora Trotsky), deturparam o jeans.

Bem se diga que não é de agora… Eu era pequeno e explodiu a moda do "stone washed": nada mais era que uma calça novinha onde um espírito de porco borrifou água sanitária e depois colocou a calça no varal para escorrer. Pausa para o produto "água sanitária" que se encontra no patamar do gilete, do bandêide, da maizena, do danone e por aí vai… Aqui em SP é chamado pela marca líder, "Cândida". De onde eu venho, chamamos de "quibôa" - ainda que a marca seja escrita "Q-Bôa". O jeans também teve seus ícones neste sentido, como a "Calça Lee" e a "Far-west" (cuja pronúncia brasileiríssima era "Farvésti").

Pois bem. Eu nunca usei "stone washed"… achava feio. Há um tempo comecei a entender a existência do jeans preto, mesmo sem existir um "indigo black". Mas eu não entendo algumas coisas. Fui comprar o raio de uma calça jeans.

Entrei na loja, disse minha intenção… o vendedor me perguntou o tamanho que eu usava.

– Cinquenta… Cinquenta e pouco…

Ele riu - não sei bem de quê - e retornou com uns modelos. Mostrou-me o primeiro. Ali tinha tecido para fazer uma barraca. O sujeito quando é muito gordo tem que aprender a conviver com isso – é mais fácil que fazer regime e não exige vergonha na cara – e tem de si mesmo uma imagem deformada. A ciência explica este fato. Eu constato isso sempre que alguém me mostra uma roupa para me vender, sendo ela do número que eu disse que vestia, e tomo um susto.

– Deve caber uns três de mim aí, moço – disse eu ao vendedor.

Ele riu de novo e começou a esticar a perna da calça, mais precisamente ali na região do meio da coxa e disse:

–  Essa vem com 'stréch’ (eu acho que é isso), é bastante confortável.

Achei estranho. Muito estranho. Tive que dizer a ele…

– Moço, aí tem tecido para cobrir uma carreta de Scania. É sério, tem mais jeans aí que lona Randon no caminhão, e você ainda quer que o negócio estique?

Ele só fazia rir, mas estava ficando ansioso. Então, disse:

– Pois é doutor, mas todas vem com isso.

Eu ainda estava meio inconformado.

– Mas por quê?

E aí ele mandou brasa…

– É o que tá usando!

Este tipo de expressão complica mais um pouco. Primeiro, que ele te chama de alienado, tipo "em que mundo você vive". Segundo, que você se sente pressionado a comprar, posto que vai se sentir um pária se for o único ser humano que - em tendo uma calça jenas - tenha uma sem o negócio que faz esticar.

Desistimos dessa. Ele meio contrariado mostrou uma, já avisando que "essa aqui eu tenho quase certeza que o senhor não vai levar".

Se tem quase certeza, por que mostrou, caramba? Era uma calça dessas que se dá, depois de pronta, para uma matilha de cães famintos, com todas as mordidas esgarçando o tecido outrora intocado. Seria boa para uma festa junina, já que nos rasgos poder-se-ia costurar remendos.

Mostrou outra. Bonita, azulzinha, mas tinha um troço esquisito: as pernas iam se afunilando até que na região do tornozelo, a boca por onde o pé sairia lá em baixo se estreitava muito. Muito apertado, como um torniquete. A calça "anti-boca-de-sino".por excelência. Como eu não usei esse trambolho, já que na década de 70 usava fraldas, não mereço pagar por isso.

E foi então que ele depôs armas:

– Vou te trazer uma que vai ser amor à primeira vista!

E foi... Era meu número certinho (portanto uma carreta e meia), azul no tom que deve ser o tom de uma calça jeans.Vestiu direitinho. Fomos fazer a barra.

O vendedor se ajoelhou aos meus pés e, com a boca cheia de alfinetes comentou…

– O senhor parece ser um pouco conservador né?

– Um pouco não... muito!

– Ah!

Ele continuou com a fala entre alfinetes:

– Acho até que sei em que o senhor votou…

Vixe! Luz amarela! Até comprando calça esse assunto aparece…

Decidi por encerrar a conversa por ali. Havíamos passados por momentos tensos e eu queria deixar uma boa impressão . E com ele espetando o tecido com firmeza, decidi por perguntar uma coisa, ao invés de responder sobre o voto:

– Vocês fazem barra italiana?

17 de janeiro de 2019

Meu emprego é insubstituível? (Crônicas Amarelinhas #8)

Durante minhas merecidas férias, fiz algumas viagens. Eu diria deslocamentos entre um local e outro… apenas isso. No caminho, é muito evidente a quantidade significativa de caminhões nas estradas. Vendo isso, me veio em mente, algumas reportagens e pesquisas que vi a um tempo atrás. São os caminhões autônomos.

Pois é, provavelmente, teremos frotas de caminhões movidos por GPS e controlados por máquinas. Isso talvez, ocorra muito em breve. Mas e o caminhoneiro? Pra onde vai?

As reportagens sobre essas novas máquinas, podem ter surgido na época da greve dos caminhoneiros em 2017. Na época não dei muita atenção, mas pensei nisso atualmente.
Para aonde vão essas grandes quantidades de pessoas que não tem uma formação profissional diferente e possivelmente perderam seus empregos para seus próprios caminhões?

Você pode pensar e dizer que é culpa dessa mudança, se dá pelo novo mercado econômico e pelo desenvolvimento da tecnologia. Dessa forma, não há o que se fazer. Nós temos que nos adequar ao futuro.

Quando eu era menor, participei da transição da máquina de escrever para o computador. Não fiz o famoso essencial (para a época) curso de datilografia. Um pouco depois a datilografia deixou de ser importante. Quer dizer, o datilógrafo aprendeu a usar o computador, suas condições de vida e saúde foram melhoradas e a vida seguiu, uma nova profissão surgiu.

E o caminhoneiro? Vai substituir sua profissão e sua mão de obra, pelo que? O mundo está preparado para dar uma formação diferente a esse tipo de indivíduo? Qual vai ser essa nova profissão ao antigo caminhoneiro? “Que cilada, Bino...”

Também vi por essa semana, no programa da Fatima Bernardes. Em que uma “especialista” (como se prever o futuro fosse uma profissão) dizia que em pouco tempo, algo em torno de 60% dos empregos de hoje não existiram mais.

Apesar do choque inicial, isso não é algo raro ou incomum. Alfaiates, sapateiros, ferreiros, engraxates, entre outros, estão cada vez mais raros e sem mais serventia. Dessa forma será que meu emprego é insubstituível? Minha formação profissional será eterna?

Hoje ainda, mesmo depois do fim da paralização. Estamos sofrendo reflexos, econômicos, sociais e políticos da greve dos caminhoneiros. Mas e amanhã? Quantas greves serão suficientes para que meu emprego e trabalho tenham relevância novamente?

Quanto de tempo de paralização trará ao meu trabalho dignidade e importância?

16 de janeiro de 2019

Dias Assim…

Bom… então… por onde começar?

Eu já prometi para mim mesmo por muitas vezes que eu evitaria textos mais intimistas… textos onde eu falo dos meus pensamentos, dilemas, coisas boas, ou coisas ruins. Mas vez ou outra aparece algum fato novo. E aí, não jeito…


Ainda lembro de um garotinho que quando ia ao médico, enchia ele de perguntas sobre doenças e tratamentos. Lembro de um garotinho que em dias assim (ir ao médico) não eram dias necessariamente ruins. Eram dias em que eu poderia aprender algo.


E por causa de dias assim, eu escolhi a medicina como profissão ainda quando era garoto.

O garotinho cresceu e se tornou um rapaz… imaturo, ingênuo em certo grau… e por consequência das duas anteriores, um tanto irresponsável. Mas passei sem grandes sustos pelo ginásio e pelo colégio. Sofri um pouco daquilo que hoje chamam de bullying. Não era incomum um grupo de idiotas se unir sem uma boa razão para zombar de mim…

E em dias assim, eu chorava em meu quarto… sozinho. Imaginava que aquilo seria passageiro. E que talvez quando eu fosse para a faculdade, tudo aquilo acabaria.


Não fui diretamente para a faculdade, mas antes passei um período no cursinho pré-vestibular. E tenho que admitir, aquilo expandiu meus horizontes… conheci novas pessoas… em sua maioria, pessoas muito legais. Não havia mais bullying. E ali eu acho que cresci e amadureci. Não o necessário para o que a vida estava preparando para mim no médio prazo… mas acho que me tornei uma pessoa melhor.

Eu não passei em meu primeiro vestibular… foi um dos meus primeiros grandes fracassos. Mas em dias assim, aprendi que falhar faz parte do êxito… Então, eu sempre imaginei que dias ruins também traziam coisas potencialmente boas…

Seja como for, eu finalmente fui aprovado no curso de medicina. Universidade Estadual de Campinas… Na verdade, me orgulho de ter feito quase a tríplice coroa na época… fui aprovado na FUVEST (USP Ribeirão), na UNICAMP e na UNESP. Pelas distâncias… Campinas parecia a escolha lógica.


Ver meu nome nas listas dos aprovados me fez feliz… muito feliz. Um dia em que eu definitivamente mostrava ser capaz de realizar meus projetos. E em dias assim, eu me sentia confiante e realizado.

Bom… eu poderia listar coisas boas e ruins no período da faculdade… mas acho que já fiz isso muitas vezes… vou apenas me lembrar que depois de alguns anos, eu saí de Campinas, sem nenhum diploma. Voltava para São Paulo derrotado. Ciente de que não fui capaz de concluir meu projeto de vida… E em dias assim, tudo o que eu queria, era ficar sozinho com minha derrota.

Mas a vida, ela continua… para o bem e para o mal… você precisa aprender a se adaptar as condições que surgem. E criar novos planos… Comigo não foi diferente: tentei ganhar a vida como instrutor de informática, depois, como coordenador técnico, em seguida perdi tudo para pegar a primeira oportunidade de trabalho que surgiu.

Em em dias assim, eu me sentia perdido, sem direção… sem rumo…


Ah… mas eu não posso me esquecer… no meio deste caos… um momento de serenidade… conheci aquela que viria a ser minha esposa. Conheci a Ana Paula e começamos a fazer planos. Planejamos um casamento, uma casa, uma família. Todo dia, uma nova ideia. Bom… não era exatamente todos os dias… mas existiam dias que podíamos planejar nosso futuro. Em dias assim, tudo parece que dará certo.


Claro que é apenas uma impressão… mesmo no amor, temos dias bons, dias não tão bons e até mesmo alguns dias ruins. Mas se há amor… não importa o dia, tudo segue bem. E mesmo em dias assim (ruins) você não se esquece que ali existe amor.

E finalmente, em um dia qualquer… um dia comum… daqueles que não esperamos algo grandioso, temos um dia legal… um dia que uma pequena fita de papel muda boa parte da sua história… Eu já escrevi sobre isso… foi um dia legal… o dia que descobri que a Ana Paula estava grávida da Mariana…

E naquele dia… eu me senti tão completo… tão bem… Dias assim, nos fazem pensar que o mundo vai se tornar um lugar muito melhor.


Com isso, chegamos ao presente momento… não é exatamente um bom momento porque mais uma vez minha depressão vem me colocando em uma situação complicada… Os dois últimos anos não foram nada fáceis, profissionalmente falando… Escolas ruins… alguns colegas problemáticos… enfim… em muitos momentos passei por dias que pensei muito no que fiz de errado no passado para tantos desajustes neste momento…

Em dias assim, fico pensando se vale a pena… se fiz tantas coisas erradas assim a ponto de não merecer coisas boas…

Mas aí, dias como ontem surgem… um dia que tinha tudo para ser mais um dia qualquer…

Só que chega então um pequeno momento… um único momento que tornam dias assim em mais um dia legal… Um dia em que – novamente – uma pequena fita de papel muda tudo… e você se lembra que uma parte do mundo que você vive é maravilhosa… e que está prestes a se tornar um lugar ainda melhor. Mesmo com todos os problemas que existem neste momento.


E em dias assim, eu percebo que Deus nunca se esqueceu de mim…

Pois é… vou ser pai… de novo.

15 de janeiro de 2019

Resident Evil 2… Remake???

Fala rapaziada tudo bem com vocês? Estamos aqui ao vivo para fazer um texto extraordinário que não vai falar de um jogo que salvei, nem de um jogo antigo, nem de consoles antigos mas sim um lançamento que ainda nem foi lançado  e que virá agora no mês de janeiro… mas já tá sendo falado e jogado.

Não entendeu nada? Nem eu…. Mas vamos lá! Hoje estou aqui para falar excepcionalmente de… Resident Evil 2: o REMAAAAAAAAAAAAAKEEEEEEEEEEEE!!!

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Eu joguei (e salvei) o Resident 2 original de PS1, no ps1 e atualmente estou jogando o danadinho em meu PSPzinho lindo que me acompanha então não vou resenha-lo aqui (pois farei em um futuro próximo).

Agora falarei apenas da minha impressão do remake…

A Capcom lançou um pedaço do jogo em várias plataformas chamando-o de “Resident Evil 2 One Shot”.

Que penga é essa?

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Eles lançaram uma missão, em um pedaço do jogo e você tem 30 minutos para concluí-la ou fazer qualquer outra coisa que quiser, não é legal isso? E por que “one shot”? Porque depois que você começa, você tem exatos 30 minutos para jogar e “over”. É… acabou… finito… já era… nunca “maix”… perdeu… já está…

Claro que se você tiver um PC e um console por exemplo pode jogar 2 vezes, mas fora isso, é one shot only sacou?

Bom, dito isso vamos para o jogo…

[ A História ]

Você começa na delegacia com Leon (não foi lançado uma versão com a Claire infelizmente) e nada é dito, você apenas está na frente do balcão com o PC ligado. Eu andei até o computador e fui logo clicando na parada pra ver se acontecia algo e aconteceu, acessei uma das câmeras de segurança e vi um policial pedindo ajuda e dando coordenadas.

A partir dai foi apenas andar até lá, tentar salva-lo e seguir as demais pistas que apareciam. E é então que a tensão começa (e realmente eu senti um cagaço que eu não senti quando era moleque jogando isso aqui).

Você vai para uma área da delegacia que está sem luz… portanto, é você usando  um faroletinho para iluminar seu caminho até chegar na área que está o policial.

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E aí, “mermão”…  uma merda grande acontece (esse jogo tá muito mais loco, a Capcom tá de parabéns, puta que me pariu… desculpe o palavrão), e os zumbis finalmente aparecem.

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Como joguei no PC, confesso que mirar e atirar na cabeça dos zumbis é bem fácil porém, quem disse que eles morrem com um tiro só na cabeça? Enfim, eu foquei muito em headshots mas, pensando bem, eu deveria ter testado um tiros nas pernas, braços só pra ver o que acontece.

Os zumbis estão mais inteligentes e agressivos nesta versão, o que torna o suspense ainda maior, porque se não sabe o que vai rolar na esquina do corredor, do nada pode ser atacado. A delegacia está muito bem representada trazendo todos os elementos do jogo original porém atualizada e com uma pegada bem mais apocalíptica com barricadas improvisadas, falta de energia, locais inacessíveis, janelas quebradas etc.

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Aliás para esta ultima, você agora encontra umas madeiras no meio do game e pode usar para bloquear janelas…será que os zumbis ficam dando respawn? Eita pongas.

[ A jogabilidade ]

Bom eu joguei o trecho liberado e gostei demais do que vi. Não cheguei a completar a missão (parece que apenas 28% dos players concluíram até o momento deste texto), mas eu andei por todos os espaços permitidos e consegui engajar alguns combates contra os zumbis o que já garantiu a diversão, nostalgia e… o cagaço.

A jogabilidade tá bem fluida e segue a linha do Residente 4 até o 6, terceira pessoa com câmera em cima do ombro. Quem viu aquele Resident 2 feito por fãs vai notar bastante semelhança com o game da Capcom claro, que o game está 200x mais loco, né?

[ Veredito ]

Amiguinho, tem um PC ou console da nova geração (exceto Switch) baixa logo porque a brincadeira vai até dia 31/01/2019 apenas. Mas joga logo pois acabando os 30 minutos você é presenteado com um trailer do game que mostra o tamanho do que vai ser esse game (eles trouxeram todo o Resident 2 pra esse ramake, todo mesmo, até o cenário B e os dois mini game secretos….spoliei mesmo).

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Eu mesmo vou baixar no meu console pra jogar de novo hahahahahahah. É isso rapaziada, fiz esse texto fora dos padrões porque Resident Evil merece, vai se rum baita lançamento e confesso que o Resident 1 e 2 estão na minha lista de best games ever (além de eu curtir a franquia e como falei no outro texto ter lido as graphics novels).

Enfim, fica a dica ai e até os próximos textos.

8 de janeiro de 2019

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (#Bora_Jogar!)

Fala amiguinhos! E estamos começando 2019… Sabe como? Com uma das franquias que eu mais gosto… Sim, quando comecei no blog eu comecei com Zelda e pra começar o ano, bora de Zelda novamente.

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Hoje trago pra vocês um dos melhores da série – e o primeiro que eu salvei, eu confesso – game que se transformou no  principal ponto da história do reino de Hyrule.

Vamos lá… Neste game temos Link na figura de ‘herói do tempo’.

[ A história ]

“Mas PH… como assim, herói do tempo?”

Então, você começa o game menino… garoto… moleque… maroto… que vive na floresta Kokiri, porém é o único que não tem uma fadinha que flutua do seu lado rodeando sua cabeça e te aporrinhando.

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Ele não gosta muito disso porque é zuado pelo fato de não ter uma fada (mal sabe a felicidade que é isso…esta é uma dos famosos exemplos de “cuidado com o que deseja”) e vive querendo uma e vive querendo descobrir sua origem porque já sacou que é diferente dos demais.

Um belo dia, Link acorda com a fada “Navi” lhe chamando para falar com a grande árvore Deku. Link havia acabado de ter um pesadelo onde via um homem perseguindo uma garota (Ganondorf e Zelda respectivamente).

Bom… ao chegar na arvore Deku, Link ouve uma história sobre o grande mal que está chegando, aquela coisa toda, e que á árvore já foi atacada e Link precisa ajudá-la.

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Ao concluir a missão, o piá ganha uma das 3 jóias sagradas que mais tarde servirão para abrir a porta do Reino Sagrado onde repousa a tri-force e nossa amiguinha ‘Master Sword’.

Bom... em resumo, o jogo é... fantastico!

[ A jogabilidade ]

Hora você joga com o Link pequeno, hora com o Link grande (não adulto porque em teoria ele tem 7 anos no começo do jogo e 14 quando fica ‘grande’). Tudo isso de forma livre para o jogador decidir. Claro que há quests em que você é pequeno e outras com você grande, porém, você tem liberdade para ir e vir pelas eras a hora que quiser já que o jogo é no estilo ‘Sand Box’ que te permite andar por ai livre, leve e solto…

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Você pode entrar em templos para fazer as missões, pescar, correr com a Epona, correr contra um carinha pra ganhar uma máscara, fazer a “caça às Skulltulas”, brincar de mini games de adivinhar o baú (‘lens of thruth’… só soltei aqui), tiro ao jarro, tiro à rupee, e mais uma porrada de coisas que da pra fazer e se divertir no game.

No fim, o mote principal continua sendo quase que a mesma de sempre… Link o herói, Zelda a princesa em perigo que não está tão em perigo assim porque consegue dar seus pulos e Ganondorf: o mal encarnado querendo o poder da Tri-force para dominar a bagaça toda.

Rapaziada, vale muito a pena jogar este jogo que saiu para Nintendo 64 e depois teve um “remaster” para 3DS (eu tenho essa versão mas, salvei a original do 64 do meu primo a alguns anos atrás).

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Não tem desculpa pra não jogar, esse é um dos jogos obrigatórios da série pois, como eu disse pouco acima, é onde a história faz a curva.

[ Algumas Curiosidades ]

Curiosamente, após alguns anos de versões de  Zelda no mercado, a Nintendo meio que soltou uma linha do tempo de Zelda e o ‘Ocarina of time’ é exatamente onde a linha se divide.

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Aqui, existem 2 possibilidades de linha temporal que seguem de acordo com alguns resultados: Link é vencido por Ganondorf que toma o Poder e Link vence Ganondorf e restaura tudo.

Achei uma figurinha que mostra legal onde cada jogo fica na linha do tempo.

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Outra curiosidade é que existe um “manga” de Ocarina of time que é dividido em dois, uma parte dele criança e outra dele adulto (mas tem a versão completa) que conta toda história do game.

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Há também um espantalho no game que te permite criar uma canção já que ao longo do game você aprende diversas com sua ocarina todas com alguma utilizada ‘in game’. Esta do espantalho ela serve apenas para você criar a sua mesmo, e inclusive pode tocar na ocarina e ela é reconhecida como a “Scarecrow song”.

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A real serventia da música é para alguns casos onde a Navi rodeia uma área e fica na cor verde. Ao tocar a música, um espantalho aparece e você pode usar o “hook shot” nele para acessar o local.

Como eu já comentei, saiu uma versão para 3DS que é bem legal, mesma coisa só que mais bonitinho.

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É isso ai, vou  ficando por aqui… Ótimo 2019 a todos e… Bora Jogar!

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