30 de outubro de 2017

Um novo Podcast (Vídeo) - Um Papo Qualquer #9

Na verdade, estou falando do mesmo Podcast… o nosso “Um Papo Qualquer”.

Preciso fazer um disclaimer à respeito deste vídeo. Quando eu o gravei em 15/10/2017, ainda não havia uma definição sobre como seria o futuro do Podástico. Então, na minha cabeça, eu faria dois podcasts… afinal, a podosfera é um lugar grande e poderia muito bem abrigar os dois programas.

Eu também aproveitei para fazer minha pequena apologia à criação e distribuição de conteúdo por meio de podcasts.

E para você que gosta do formato e gostaria de conhecer um pouco mais sobre o assunto, eu recomendo o excelente livro do Leo Lopes, “Podcast: Guia Básico”.

Seja como for, o vídeo foi publicado com algum atraso e eu já comentei no vídeo anterior (e também no Podcast) que o Podástico teve sua produção interrompida. Ficou meio estranho, não é? Mas era necessário…

Como sempre, críticas, comentários, sugestões serão sempre bem-vindos!

28 de outubro de 2017

Os filmes que vi: Captain Phillips

Tom Hanks é definitivamente um dos meus atores favoritos. Sua atuações são normalmente irretocáveis. E mesmo quando ele não está em 100%, ainda assim, são boas as suas atuações.

Existem vários filmes que vi com Tom Hanks… e pretendo escrever sobre todos eles: Forrest Gump, Saving Private Ryan, Apollo 13, Náufrago, The Green Mile, Catch Me If You Can, Road to Perdition, The Terminal… ufa! E tem mais alguns aqui que resolvi não citar.

Mas hoje, o filme da vez é Captain Phillips, um filme intenso, em alguns momentos claustrofóbico e angustiante.

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[ A história ]

AVISO: Contém alguns spoilers!

O filme – que é baseado em fatos reais e também na livro de memórias de Richard Phillips – conta a história do sequestro do do cargueiro Maersk Alabama em 2009, na região costeira da Somália.

Richard Phillips (Tom Hanks) é o capitão do navio cargueiro (o Maersk Alabama) e trabalha em um rota marítima na costa da Somália, que é conhecida pela intensa pirataria.

O filme começa traçando um paralelo entre a vida pacata e comum de Phillips nos EUA e o líder dos piratas – Abduwali Muse (Barkhad Abdi) – que vive um vilarejo paupérrimo da Somália que sobrevive às custas da atividade bucaneira.

Após iniciar sua viagem pela perigosa rota marítima, o navio de Phillips é abordado pela trupe de Muse e a partir daí se inicia uma intensa luta pelo controle do navio.

O que pode parecer um enredo de ação é na verdade um drama recheado com muito suspense. Phillips não é retratado como um herói, mas como alguém que usa recursos incipientes para tentar garantir a sobrevivência se si mesmo e de sua tripulação.

Phillips consegue negociar com os piratas, mas uma reviravolta acontece e ele acaba como refém dos mesmos durante sua fuga. O ato final mostra como aconteceu o resgate do capitão, após a intervenção da marinha dos EUA resultando na morte violenta dos piratas/sequestradores.

[ O que o filme trouxe para mim? ]

“Captains Phillips” é um filme que se inicia morno e vai crescendo conforme surge o desenrolar dos fatos. Longe de ser um filme de ação com violência gratuita, é um suspense dramático. Existe uma clara comparação entre Phillips – com um perfil analítico e que planeja suas ações de forma sensata – com Muse – que é caracterizado por sua imprevisibilidade com ações movidas pelo ímpeto.

Um confronto entre o impulso contra a sensatez.

Em alguns momentos, eu me senti sufocado. Com uma sensação claustrofóbica. E acho que esta foi a intenção do diretor do filme. A cena final, mostra Hanks em visível estado de choque. E a sensação de impotência frente à algumas situações. Suas reações demonstram a incredulidade de uma pessoa comum, com uma vida comum que é coloca em uma situação de crise recheada de imprevistos.

E acho que me identifiquei com Richard Phillips porque em algumas vezes foi exatamente assim que me senti.

E foi com alívio que vi que tudo terminou bem para o capitão e sua tripulação.

[ Curiosidades ]

  • O roteiro do filme é baseado no livro de memórias do verdadeiro Capitão Richard Phillips (A Captain's Duty: Somali Pirates, Navy SEALs, and Dangerous Days at Sea – traduzido no Brasil como “Dever de Capitão”). E como toda adaptação, algumas cenas do filme não são tal como relatadas pelo capitão em suas memórias.
  • Após o lançamento do filme, alguns membros da tripulação afirmaram em entrevistas que os fatos não ocorreram tais como descritos no livro ou no filme.
  • O próprio Cap. Richard Phillips já admitiu que os fatos apresentados no filme não foram fielmente adaptados.
  • As pessoas que interpretaram os piratas não eram atores de fato, mas foram selecionados na Somália. Relatos informam que existiu uma sensação real de medo ao contracenarem com os piratas.
  • Muitos tripulantes descrevem o verdadeiro Capitão Phillips de maneira muito diferente daquela que foi apresentada no filme. Ao que parece, o verdadeiro Phillips não era um homem tão sensato assim. Ele inclusive foi processado por membros de sua tripulação.
  • Os paramédicos que atuaram na cena final do filme não eram atores, mas tripulantes do navio da marinha americana que foi utilizado como set de gravação.
  • Aliás, a referida cena com os paramédicos não estava prevista no roteiro original. Foi uma sugestão do diretor Paul Greengrass e acabou se tornando uma das cenas mais impactantes do filme.
  • Na história real, o dinheiro que Phillips entregou aos piratas (US$ 30 mil) logo no começo da abordagem nunca foi localizado.
  • Barkhd Abdi foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante pela sua atuação como o pirata Abduwali Muse
  • Por falar em Oscar, o filme recebeu 6 indicações: melhor filme, melhor ator coadjuvante, melhor edição de vídeo, melhor edição de som, melhor mixagem de som, melhor roteiro adaptado. Seus idealizadores não levaram nenhuma estatueta para casa.

[ Ficha Técnica ]

Interessado em adquirir este filme? Clique neste link para uma oferta especial.

Você também pode se interessar no livro que deu origem ao filme.

Foto 1 - Blu-ray - Capitão Phillips

Captain Phillips (Capitão Phillips) – EUA, 2013
134 minutos
Suspense, Drama

Direção: Paul Greengrass
Produção: Michael De Luca, Dana Brunetti e Scott Rudin

Elenco: Tom Hanks, Barkhad Abdi

Premiações: BAFTA Awards, 2014 para melhor ator coadjuvante (Barkhad Abdi)

Trailer do filme:

26 de outubro de 2017

Um Papo Qualquer #3 - Opinião ou Informação?

E está no ar um novo episódio do Um Papo Qualquer!

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E neste novo episódio, o tema é: “Opinião ou Informação?”. Recentemente, o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, baseado no livro homônimo do apresentador e comediante Danilo Gentili estreou nos cinemas.

Longe de ser uma obra-prima do cinema, o filme coletou polêmicas em torno de si por ao tratar de temas sensíveis como pedofilia, homossexualismo e bullying com escárnio e desdém.

Ao mesmo tempo, um jornalista da Folha de São Paulo perdeu seu emprego justamente após uma reportagem sobre o filme em questão. Quase que imediatamente, diversos veículos atribuíram a demissão do jornalista à influência do comediante que expôs por meio de suas redes sociais a forma inepta como o jornalista conduziu sua entrevista.

Longe de defender qualquer um dos lados, a questão do nosso papo recai sobre o papel da imprensa que pode ser informativo ou formativo (ou então de opinião). O jornalista errou em usar de parcialidade ao abordar o tema quando a reportagem deveria ter adotado um viés tão somente informativo?

É errado um jornalista ter opinião e emitir sua opinião em suas publicações?

E além disso, uma lembrança pelo dia do podcast em 21/10. Aproveitei o programa para apresentar minhas sugestões de bons podcasts para você.

Temos ainda uma última incursão sobre o fim do Podástico.

Vida que segue…

Serviço

Episódio 003 – Opinião ou informação?
Publicado originalmente em 27/10/2017
Apresentação: Ricardo Marques

Links mencionados neste episódio:

As músicas utilizadas neste episódio:

21 de outubro de 2017

Dia do Podcast

A data de 21 de outubro é reconhecida no Brasil como o “Dia do Podcast”. A referência se dá pelo fato de que em 21/10/2004, foi publicado o Digital Minds do blogueiro Danilo Medeiros (Sim!!! o programa ainda existe!). Que é considerado como o primeiro Podcast produzido aqui no Brasil.

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Mais do que uma simples data referencial, é uma oportunidade para promover o engajamento de toda a comunidade. Não só de quem produz podcasts, mas também de quem gosta do formato.

Mas… e para quem ainda não sabe o que é um Podcast?

Bom, é por isso que resolvi escrever este texto. Quero explicar a você que ainda não conhece o formato, algumas coisas bem legais sobre podcasts. E quem sabe, você não se torna um fã e consumidor de conteúdo também?

Vou utilizar aqui como base, o material produzido no site http://diadopodcast.com.br que também faz um trabalho muito bacana na divulgação da mídia.

Afinal, o que é um Podcast?

Você, em algum momento de sua vida, já deve ter ouvido um programa de rádio. Seja uma atração musical, um programa de variedades, um noticiário, um evento esportivo, etc…

No rádio, a transmissão da informação é de maneira contínua e segue uma programação que é estabelecida pela emissora. Ou seja, você tem acesso ao conteúdo que é oferecido pela rádio, mas o que você recebe é exatamente como é transmitido pela emissora.

Assim, se você resolve ouvir o programa Pânico na rádio Jovem Pan, somente por conta de um entrevistado ou por conta de uma única matéria, você deverá ouvir o programa em sua íntegra ou até o momento em que aquele conteúdo específico que você deseja seja transmitido.

O podcast funciona tal qual um programa de rádio. A diferença é que você recebe o conteúdo sob demanda. Isto é, você escolhe aquilo que quer ouvir.

Vou ilustrar isso com um exemplo pessoal… eu sou ouvinte da rádio CBN. E durante sua programação a CBN transmite sonoras de vários comentaristas: Max Gehringer, Mario Sérgio Cortella, Carlos Alberto Sardenberg, José Godoy, Arnaldo Jabor, entre tantos outros… estas sonoras são transmitidas em momentos específicos da programação. Então se eu perder o horário daquela transmissão, eu perco o comentário.

E se houvesse uma maneira de eu buscar estas sonoras de modo específico em algum lugar? Ou então, eu se eu tivesse a possibilidade de me inscrever em algum local que me informe e disponibilize este conteúdo para que eu possa ouvi-lo no momento que for mais conveniente para mim?

Este cenário ilustra o que é um podcast… um meio para transmissão de conteúdo de mídia sonora que é transmitido sob demanda e pode ser acessado por meio de um link na internet, ou então por assinaturas através de feeds RSS.

Voltando ao caso dos comentaristas da CBN, eu posso assinar o feed dos comentaristas lá no site da rádio… e toda vez que um novo conteúdo deles for publicado, você receberá ao menos a informação de que o conteúdo está disponível. E aí você poderá acessar, ouvir, baixar no momento em que você bem entender.

Ah… eu não se preocupe com esta história de “feed” ou “RSS”. Existem diversos aplicativos tanto para computadores, como para celulares (e até para consoles de vídeo game) que fazem todo o processo de modo automático para você. Seu único trabalho será o de escolher os podcast que deseja assinar.

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E quais assuntos tratam os Podcasts?

É aqui que a coisa começa a ficar divertida… você encontra podcasts que falam sobre qualquer assunto. Isso mesmo… por ser como um programa de rádio, o podcast pode abarcar qualquer tema. Ele pode ser um programa musical, um noticiário, um comentário sobre um assunto específico, uma resenha sobre filmes ou livros, um bate papo sobre games, uma entrevista, uma reportagem. Qualquer coisa…

Normalmente os podcasts são temáticos. Isto significa que eles tratam de um tema específico. Um bom exemplo são os podcasts produzidos pela Radiofobia Podcast Network, mantida pelo grande Leo Lopes, que é um dos grandes incentivadores do formato no Brasil.

O “Radiofobia Classics” é um podcast musical… A cada episódio, um novo artista ou banda é apresentado ao ouvinte, com a sua história, fatos relevantes, curiosidades e é claro, muita música.

Já o “Alô Ténica” trata justamente da produção de podcasts. Cada episódio aborda uma área relativa a produção e criação de conteúdo para podcasts.

Outra coisa que você deve ter percebido é que os podcasts são segmentados em episódios. E a periodicidade vai de acordo com quem o podcast. Pode ser diário, semanal, quinzenal, mensal, enfim… quem decide é o podcaster.

A história dos Podcasts

Eu até pensei em escrever sobre isso aqui no texto. Mas sinceramente, eu não conseguiria escrever nada melhor do que encontrei neste texto escrito por Lúcio Luiz e Pablo de Assis. Então vou me abster de escrever sobre isso e recomendar a leitura daquele texto.

Começando a ouvir Podcasts

Não existe uma regra para isso. Basicamente você encontra os podcasts quando procura assuntos de seu interesse. Uma boa maneira de encontrar vários podcasts é usar o iTunes pois a plataforma conta com um grande número de podcasts cadastrados ali. O processo de assinatura e download é bem simples.

Recomendo ainda dois sites bacanas… um deles é o Mundo Podcast que conta com a Teiacast, que é uma base de podcasts grande… cerca de 1400. Ou seja, bastante variedade.

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O outro site é o YouTuner… que também funciona como agregador de podcasts. Ele é muito completo e atualiza constantemente sua base de dados…

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Uma nota curiosa, é que apesar de serem sites distintos (o primeiro pertence ao Thiago Miro e o segundo ao Ricardo Delcastanher), ambos são  organizados pelo pessoal do Mundo Podcast. E são muito bons…

Ouvir ou produzir?

Algo muito natural é perceber que quem produz podcasts normalmente também consome o conteúdo. Aqui vou publicar uma lista de 10 opções bem legais:

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1) Um Papo Qualquer: claro... o meu jabá! He he he, agora falando sério, fica o convite para você conhecer o meu podcast
http://podcast.umblogqualquer.com.br

2) Podástico: é o primeiro podcast que participei. Infelizmente, ele atualmente não está em produção. São 22 episódios, mais um episódio especial que eu ainda publicarei (como despedida). Apresentado por mim, além do jornalista Carlos Aros e o crítico de cinema Miguel Forlin.
http://www.podastico.com.br

3) Alô Ténica: foi com este podcast que eu aprendi a amar e criar conteúdo para podcast. É uma dívida de gratidão que terei com o Leo Lopes ao longo da minha vida.
http://radiofobia.com.br/podcast/category/podcast/alotenica/

4) Radiofobia: outro podcast criado e mantido pelo Leo Lopes. Um bate papo bem divertido com convidados.
http://radiofobia.com.br/podcast/category/podcast/radiofobia/

5) Nerdcast: acho que é uma referência que não pode faltar em nenhuma lista de recomendações. Criado e mantido pelo pessoal do site Jovem Nerd.
https://jovemnerd.com.br/nerdcast/

6) Tecnocast: do pessoal do Tecnoblog, o papo aqui é sobre tecnologia e tendências.
https://tecnoblog.net/categoria/podcast/

7) Senso Incomum: mantido pelo Flavio Morgenstern, é um podcast de opinião. Polêmico e provocativo. Mas genial…
http://sensoincomum.org/

8) Café Brasil: mantido pelo portal Café Brasil, é um podcast de opinião e discussão de política, cultura e sociedade. Com entrevistas e debates. Bem bacana!
http://www.portalcafebrasil.com.br/todos/podcasts/

9) Braincast: mantido pela Brainstorm9, tem a premissa de ser um fórum de discussão com discussões sobre criatividade e inovações.
http://www.b9.com.br/podcasts/braincast/

10) Rebobinando: podcast de cultura pop, criado e mantido pelo pessoal do Não Salvo.
https://www.facebook.com/RebobinandoNS/

Agora que você está devidamente apresentado ao formato, convido você a conhecer os podcasts que mencionei e também outros que estão por aí e são igualmente bons.

E é claro, um convite especial para conhecer o meu podcast:

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Espero que você tenha gostado. Deixe seus comentários, suas dúvidas, sugestões, críticas. E até um próximo texto!



19 de outubro de 2017

Um Papo Qualquer #2 - Smartphones

E está no ar um novo episódio do Um Papo Qualquer! E temos novidades.

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O tema do episódio é “Smartphones”. Com a quase aposentadoria do meu Lumia 640, comecei uma pesquisa sobre um novo aparelho. E então percebi, que entre tantas opções disponíveis no mercado, nem sempre tomamos o cuidado de conciliar as variáveis “recursos necessários” e “preço do aparelho”.

Não é incomum as pessoas comprarem seus celulares baseadas em pura propaganda ou indicação dos vendedores que as vezes empurram mercadorias ou muito caras, ou então encalhadas.

A bem da verdade, a maioria das pessoas não utilizam todos os recursos oferecidos pelos celulares mais caros.

Você já parou para pensar se realmente precisa de tudo aquilo que estes pequenos notáveis que aqui no Brasil podem chegar a custar mais de R$ 5000 oferecem? E essa invasão chinesa? Elas estão chegando ao Brasil via importação, com preço competitivos. Mas vale a pena?

Antes desta discussão, eu conto a você algumas novidades. Primeiro, converso sobre a interrupção do Podástico. Infelizmente, os palpiteiros profissionais optaram por interromper a produção do podcast. Aproveitei o episódio para fazer uma pequena retrospectiva do trabalho.

E também aproveitei para contar que o podcast também será transmitido pela Frequência Máxima Web Radio do nosso amigo Nill Zabine.

Com a interrupção do Podástico, o Nill gentilmente me ofereceu espaço na rádio para publicar o Um Papo Qualquer. Quero aqui fazer um agradecimento ao Nill pela oportunidade e confiança.

E a coisa vai funcionar assim... tem programa inédito toda quinta-feira. O inédito será transmitido primeiro na Frequência Máxima e em seguida será divulgado no blog e também no iTunes. O horário do programa na quinta-feira é as 22h00.

Na rádio, temos dois repetecos: um às terças-feiras a partir das 09h00 e outro aos sábados, as 21h00.

E eu quero a sua ajuda... seja você um ouvinte novo do podcast ou um órfão – como eu – do Podástico. Quero fazer o programa com a sua ajuda. Me envia sua sugestão, sua crítica, seus comentários... tem um assunto que você gostaria de ver abordado aqui? Legal, vamos conversar! Use as mídias sociais ou o e-mail de contato e entre em contato comigo.

Serviço

Episódio 002 – Smartphones
Publicado originalmente em 19/10/2017
Apresentação: Ricardo Marques

Links mencionados neste episódio:

As músicas utilizadas neste episódio:

Special Spotlight by Kevin MacLeod (http://incompetech.com) está licenciada sobre uma licença Creative Commons (http://creativecommons.org/licenses/b...). As demais músicas são todas obtidas junto ao Free Stock Music, conforme o termo de licença de uso (End User License Agreement), tratando-de se músicas royalty-free.

12 de outubro de 2017

O início (Um Papo Qualquer #1)

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[Sobre o episódio]
Este é o episódio de estreia do Um Papo Qualquer. E neste episódio quero das as boas vindas àqueles que vão acompanhar o podcast. Vou contar as origens do programa, quais são minhas ideias, o formato do podcast e outras informações que ajudarão você a conhecer melhor o meu trabalho.

[Ficha Técnica]

[Nome do episódio] “O início”
[Publicação Original] 12/10/2017 - [Duração] [19'48"]
[Formato] MPEG-1/2 Audio Layer 3 (mp3@96kbps)
[Músicas] - intro: "Funky Suspense" by Bensound - abertura e encerramento: "Chatting" by Free Stock Music

11 de outubro de 2017

Um Papo Qualquer… o Podcast do UBQ

Pois é… já tem alguns dias que eu estou desenvolvendo o conceito de um podcast próprio para o UBQ. Eu já faço uma participação em outro podcast: o Podástico, apresentado por Carlos Aros e que também conta com a participação de Miguel Forlin e eventualmente com a participação do Michel Vieira.

A princípio, minha participação por lá continua a mesma. Eu me divirto ao fazer o programa com os meninos. Os papos sempre são muito interessantes e rendem muita conversa.

Mas… o Podástico é um projeto coletivo que tem funcionado mais como um hobby. Um evento para diversão. Ao sentarmos para gravar, criamos um ambiente lúdico e saudável.

Mas, por se tratar de um hobby, de um momento de diversão, ficamos condicionados às agendas de trabalho de seus participantes. E considerando a vida corrida que meus colegas levam, nem sempre é possível abrir espaço na agenda de trabalho deles.

O que ocorre é que não estamos mantendo uma periodicidade e informalmente a conclusão é óbvia… entre um compromisso de trabalho que paga nossas contas e um momento de diversão que pode ser postergado… bom, vocês entenderam… em algum momento... a coisa parece ter deixado de funcionar. Parece que em algum momento, deixou-se de ver o programa como um produto com potencial para ser explorado e o encontro para as gravações se tornou mais um hobby no tempo livre.

Para mim, o problema é outro… eu sinto falta de gravar os programas. Sinto falta do formato. Sinto falta desta conversa tão bacana e espontânea...

Por isso, resolvi ter meu próprio espaço. Existem tantos podcasts no mundo. Acho que o Podástico e o Um Papo Qualquer podem coexistir na podosfera.

Então, eu passo a ver o Podástico da mesma forma que meus colegas... um hobby, um momento de diversão.

E passo a trabalhar em um podcast solo… o “Um Papo Qualquer”.

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Inicialmente pensei que por estar sozinho, um podcast muito longo com apenas uma pessoa falando, poderia ser chato e maçante... Além disso, eu não consigo me ver falando por uma hora ou mais sozinho.

Eu pretendo no início falar sobre algum tema interessante por uns 15~18 minutos, sendo que os programas terão em torno de 20~22 minutos, considerando abertura, encerramento, vinhetas, enfim... a estrutura do programa. A frequência de publicação será semanal.

Os temas serão variados... tecnologia, sociedade, comportamento, jogos eletrônicos (preferencialmente jogos antigos de MSX e Mega Drive), cards colecionáveis (neste caso, Magic) ou qualquer outro assunto que eu (ou você, através de suas sugestões) julgue ser interessante.

Futuramente, eu pretendo trazer alguns convidados. Mas isto ficará para uma segunda etapa. Eu preciso ainda consolidar o formato, corrigir eventuais falhas. Aparar todas as arestas.

E eu acredito que será um processo bem divertido...

Inicialmente vou hospedar o podcast através do serviço oferecido pelo Blubbry, que é uma empresa de hospedagem especializada em podcasts. Eu cogitei manter uma hospedagem no próprio Soundcloud (que é onde o Podástico está hospedado). Levei em conta as famosas restrições orçamentárias e o fato de eu não usar o Wordpress como plataforma de hospedagem do blog me fizeram optar inicialmente pela hospedagem básica do Blubrry…

Pretendo publicar o primeiro programa no próximo dia 13, com ampla divulgação nas minhas redes sociais e aqui no blog. Este primeiro programa provavelmente contará com uma edição mais simples pois ainda estou bolando a identidade sonora do podcast.

Acho que por enquanto é isso. A vida continua… os projetos seguem e em breve teremos no ar um novo podcast. Divirtam-se com o novo “Um Papo Qualquer”!

5 de outubro de 2017

Nova linha Zenfone 4 da Asus chega ao Brasil

No último dia 03/10 a ASUS Brasil lançou em território nacional a nova linha de celulares da companhia: o Zenfone chega à sua versão 4 com foco claramente nas câmeras de alta performance. Com o mote “Nós amamos foto”, a ASUS deixa claro qual será o ponto forte de seus aparelhos.

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A ASUS tem uma estratégia de divulgação bem bacana de seus novos produtos aqui no Brasil: antes do lançamento oficial, ela distribui aos criadores de conteúdo do YouTube ligados à tecnologia (BeTech, RSSV, Fala Vertão, Matheus Kise, entre outros…) e diversos órgãos de imprensa ligados à tecnologia (Tecmundo, Canaltech, Techtudo, UOL Tecnologia, Tecnoblog, e mais alguns), kits de imprensa contendo o celular para que os mesmo possam preparar suas análises e reviews.

O UBQ ainda não conta com esta parceria, mas fica o convite à equipe de imprensa da ASUS e também ao Marcel Campos (Diretor de Marketing da ASUS Latin America) para conhecer nosso trabalho e quem sabe no futuro, a gente possa fazer uma divulgação e análise mais ampla.

Mas o texto é para falar dos celulares, então… vamos lá!

A ASUS fez o lançamento do Zenfone 4 em Taiwan no mês de Agosto de 2017. Na ocasião, não foi feita nenhuma menção quanto à data de lançamento no Brasil. No evento, a empresa anunciou os seguintes modelos:

  • Zenfone 4 Max
  • Zenfone 4 Selfie
  • Zenfone 4 Selfie PRO
  • Zenfone 4 (com variantes entre SnapDragon 630 e 660)

Existe ainda uma outra versão… o Zenfone 4 PRO, mas a empresa entende que existem outros produtos da marca (no caso, o Zenfone 3 Zoom) que atendem a demanda do mercado brasileiro no momento.

Em comum, todos eles têm tela de 5,5 polegadas, sistema Dual SIM, 4G LTE, Wi-Fi, Bluetooth e rádio FM.

O painel frontal, é bonito e discreto. O posicionamento do sensor de digitais saiu da traseira do aparelho e agora foi colocado na parte frontal.

Aliás, o acabamento de todos eles é muito bonito…

Todos eles virão com a versão 7.1.1 do Android (Nougat), com a promessa da ASUS que todos serão atualizados para o Android Oreo. Além disso, a interface ZenUI ao que parece foi enxugada, trazendo mais leveza ao conjunto.

Zenfone 4

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A versão mais poderosa disponibilizada para o mercado brasileiro traz configurações respeitáveis. Aliás, acho estranho quando consideram este um celular intermediário. Ele pode até ser intermediário e estar abaixo da faixa de preço dos top premium iPhone 8 e Galaxy S8, mas suas configurações são muito fortes:

  • Opções com Snapdragon 630 (com 4 GB da RAM) ou 660 (com 6 GB de RAM)
  • A memória interna do aparelho é de 64 GB com suporte à cartão micro SD de até 2TB
  • Bateria de 3.300 mAH. Não é bem um campeão de autonomia, mas com certeza permitirá usar o aparelho por um dia inteiro no caso de usuários convencionais
  • Carregador de energia com potência de 10W (o que teoricamente permite recargas mais rápidas)
  • A câmera merece uma descrição à parte:
    • Câmera Traseira: sistema duplo de câmeras (sensor Sony IMX362), com resolução de 12 MP e 8 MP, sendo uma lente do tipo wide-angle. A abertura da lente é f/1.8 o que provavelmente permitirá boas fotos mesmo em condições desfavoráveis de iluminação. O sistema conta ainda com um sistema de estabilização óptica (4 eixos de compensação) e a ASUS destaca que as lentes não deixam um relevo na traseira do aparelho.
    • Câmera frontal: sensor de 8 MP e abertura f/2.0.
    • O software de câmera ainda possui um “modo profissional” o que deve fazer a alegria dos entusiastas por fotografia.
    • Vídeos em FullHD e 4K (30 fps)

O acabamento do celular é muito bonito e a ASUS optou por manter os botões capacitivos do Android. O corpo do aparelho é construído em vidro (com proteção Corning Gorilla Glass) e metal. Pelo material empregado, já fica claro que será um aparelho que inspira cuidados quanto à quedas. Talvez por isso, a ASUS tenha estrategicamente incluído uma capinha transparente na caixa do produto.. A tela é IPS Full HD com uma boa relação de contraste e o áudio conta com 2 falantes que proporcionam som estéreo.

O Zenfone 4 chega ao mercado com valor a partir de R$ 2.100.

Zenfone 4 Selfie e Selfie PRO

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Aqui o foco é a câmera frontal. O aparelho vem equipado da seguinte forma:

  • Processador SnapDragon 430 de 1,4 GHz para o Selfie e SnapDragon 625 para o Selfie PRO e opções de 3 ou 4 GB de memória RAM
  • A memória interna do aparelho apresenta opções de 32 ou 64 GB com opção de expansão através de cartão micro SD de até 2TB
  • Tela AMOLED
  • Bateria de 3.000 mAH que deve dar conta do recado já que o processador também é um pouco mais econômico. O carregador é de 10W para o modelo Selfie PRO e de 5W para o modelo Selfie.
  • Sistema de Câmeras:
    • Frontal: sistema Dual 12MP+8MP (Wide Angle). O sensor Sony IMX362 e abertura f/1.8 darão robustez ao sistema que ainda conta com um modo retrato para dar acabamento profissional às fotos, como o famoso efeito bokeh (desfoque). Ainda existe um flash para a câmera frontal
    • Traseira: lente de 16 MP com sensor Sony IMX351 e flash DualTone.
    • Curiosamente os dois sistemas contam apenas com estabilização eletrônica (e não óptica)
    • Captação de vídeos em 4K

O corpo do aparelho é todo em metal e a tela é AMOLED no modelo Selfie PRO, o que tecnicamente proporcionará alguma economia para a bateria e IPS no modelo Selfie.

O Zenfone 4 Selfie será vendido com preços a partir de R$ 1.200,00 e o Selfie PRO começa em R$ 1.500,00.

Zenfone 4 MAX

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Tecnicamente são os modelos mais básicos da linha Zenfone 4. Apesar de configurações mais modestas, o aparelho é quem traz a bateria mais parruda. São 5.000 mAh que trarão uma grande autonomia em sua utilização.

  • Processador SnapDragon 435 de 1,4 GHz e opções de 2 ou 3 GB de memória RAM
  • A memória interna do aparelho apresenta opções de 16 ou 32 GB, com expansão por cartão micro SD de até 256 GB
  • Bateria com incríveis 5.000 mAh e carregador de 10W e possibilidade de carregamento reverso (tornando o seu celular uma espécie de Power Bank
  • Sistema de Câmeras:
    • Traseira: lente de 13 MP combinada com uma lente Wide Angle de 5 MP
    • Frontal: lente de 8 MP com flash

O corpo do aparelho é em metal e a tela é IPS com resolução de 1280x720 (HD). Pelas configurações é um aparelho mais modesto quando comparado aos seus irmãos. Mas não deixa de ser um aparelho que atenderá muito bem ao usuário mais básico que quer um celular para as tarefas mais triviais.

O Zenfone 4 MAX começa a ser vendido com preços à partir de R$ 1.100,00.

Todos os preços e especificações foram extraídos da página oficial da ASUS. Você pode conferir mais informações lá.

Minha opinião

Eu acredito que a ASUS há algum tempo conseguiu se estabelecer como um dos grandes fabricantes de smartphones. Seus celulares são bem construídos, com especificações e preços bem atraentes, trazendo uma boa relação custo x benefício.

Com o Zenfone 4, a proposta não foi diferente. Algumas mudanças estéticas, mas a manutenção de segmentos específicos. Acho ainda que o Zenfone 4 PRO fará falta no portfólio.

Mesmo assim, a ASUS tem aparelhos para competir diretamente com seus principais concorrentes… a série Moto G e Moto Z da Lenovo/Motorola, a série A da Samsung e a série Q da LG.

Infelizmente não tenho em mãos um aparelho para análise mais completa. Fico então refém das informações do site oficial e da interpretação dos diversos canais que publicaram reviews. Muitos lojistas não veem com bons olhos (ou não permitem) filmagens ou manuseio mais extenso em seus estandes de venda.

Mas ainda encontraremos uma solução  para isso.

Seja bem vindo ao mercado, Zenfone 4.

2 de outubro de 2017

Os 140 caracteres do Twitter

Na semana passada, o Twitter anunciou que começou testes para ampliar o limite de caracteres das mensagens postadas na sua rede social de 140 para 280. Eu até ensaiei escrever um texto sobre o assunto, mas comecei a fazer um breve histórico de redes sociais e o texto acabou mudando o seu trajeto. Mas ficou um texto bacana sobre a o surgimento das redes sociais, que você pode conferir clicando neste link.

Resultado de imagem para Twitter aumenta número de caracteres

Hoje, o assunto é o Twitter… Em seu blog, a empresa anunciou com algum entusiasmo a mudança:

É uma mudança e tanto de paradigma. Não que a empresa já não tenha flexibilizado os tais 140 caracteres outras vezes. Hoje você pode incluir um link ou fazer referência a um usuário da rede sem descontar o seu limite de 140 caracteres.

Mas para um serviço que nasceu com a premissa de transmitir mensagens curtas, dobrar o tamanho das mensagens parece um grande exagero…

Na concepção de seus criadores, o Twitter nasceu para ser uma espécie de SMS da Internet… o limite de 140 caracteres é baseado no limite de 160 caracteres imposto ao SMS dos celulares. Inclusive, eu me lembro que alguns celulares (antes dos Smartphones) Samsung possuíam a função de envio de posts para o Twitter por meio de SMS.

Curioso notar que o Twitter informa que se trata de uma reinvindicação dos usuários da rede. Entretanto, dados da empresa apontam que apenas uma pequena quantidade de tuites ultrapassa os 140 caracteres. E que em idiomas como japonês e coreano, os usuários utilizam apenas 15 letras em média (os caracteres deste idiomas expressam mais ideias, daí o fato de eles serem mais curtos).

Confesso que não sou fã das outras redes sociais. Facebook é um mal necessário e eu gostaria de ser mais engajado no Instagram, mas não consigo tantos assuntos para fotografar. Sendo assim, eu gosto muito da premissa do Twitter. É um grande exercício do poder de síntese. Não é raro eu precisar buscar por opções no vocabulário para deixar a mensagem com menos de 140 caracteres.

Então… o Twitter pelo seu curto espaço, não permite enrolações, floreios ou rodeios. São mensagens concisas e diretas. E isso é legal…

Eu acredito que o Twitter está buscando maneiras de se tornar um produto rentável. A rede vem sofrendo abalos na sua credibilidade pois já tem algum tempo que o número de usuários vem se mantendo estável. A rede não cresce. Para os investidores, talvez as mudanças tragam alguns novos usuários e a rede volte a crescer.

Mas ao fazer isso, a rede começa a se descaracterizar como um microblogging e passa a funcionar como as outras redes.

Seja como for, ainda é uma novidade que ainda está em testes e não está disponível para todos os usuários. O Twitter ainda alega que alguns idiomas não contarão com o aumento.

E qual sua opinião? Você acha que o Twitter deve manter sua “personalidade” ou está se modernizando de acordo com novas demandas dos seus usuários? Compartilhe sua opinião nos comentários!


 

1 de outubro de 2017

Respondendo 15 perguntas sobre Magic: The Gathering

Eu criei este texto por conta da sugestão de um inscrito no canal do blog lá no YouTube. Em sua sugestão, ele comentou sobre um vídeo que vários youtubers especializados em Magic: The Gathering fizeram com a tag “15 perguntas insanas sobre Magic”.

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Basicamente, a ideia era responder a uma série de perguntas sobre o jogo, repassando para outro youtuber. Ao final, você teria uma série de vídeos com as preferências da galera que faz vídeos sobre o jogo.

A ideia é bacana. Mas já passou o momento de repassar. Eu vou aproveitar a tag e fazer um texto (e um vídeo) respondendo às perguntas. É uma maneira de você que acompanha meu trabalho sobre o jogo conhecer um pouco mais do meu lado player.

Ah… outra coisa que eu fiz, foi mudar a ordem das perguntas para uma sequência que eu julguei mais adequada. Mas em essência, são as 15 perguntas originais.

Então… vamos lá!

1. Como você começou a jogar Magic?

O ano foi 1994. Mas começar a jogar mesmo, só em 1995. O Magic ainda estava no início da sua história e eu também estava no início da minha vida acadêmica lá na faculdade de medicina.

Meu primeiro contato foi ao sair de uma aula de anatomia. Saí do departamento e fui para o Bello… a cantina do Instituto de Biologia, parada obrigatória após as aulas. Era um tempo que se vendia cerveja dentro do campus e era um local bem divertido (mas isto é outra história).

Enfim, eu cheguei lá no espaço das mesinhas da cantina e vi uma galera com várias cartas na mesa. Achei que era truco, poker… sei lá… mas não… era Magic. Eu acabei ficando ali por várias horas e em dado momento me arrisquei a jogar com o deck de um amigo. Claro… perdi o jogo.

2. Qual o seu formato preferido?

Temos aqui uma pergunta complicada… Se pensarmos em diversão pura e simplesmente. A resposta é: Commander Mesão.

Eu também gosto do formato limitado na modalidade “Deck Selado”. Aquela história de cada jogador receber seis boosters e montar um deck de 40 cartas a partir destes booster. É o formato base do Pre-Release. O legal disso é que você o fator financeiro da equação. As condições são mais ou menos as mesmas e vai jogar melhor quem montar um deck melhor. E também contar com alguma sorte em tirar boas cartas.

3. Qual seu estilo de jogo favorito?

Eu prefiro a estratégia de controle. Veja bem, todas as estratégias (Aggro, Combo, Controle, Midrange) têm suas vantagens e desvantagens. E também dependendo daquilo que está valendo no T2, pode ser que um ou outro se destaque mais ou menos.

Mas os deck de controle quando bem montados são divertidos.

Mas eu já joguei muito de Aggro também… meu último deck T2 era um Winnie White bem agressivo. Quando encaixava, vencia fácil no turno 5 ou 6.

4. O que você mais curte no Magic?

Definitivamente, o fato de um jogo nunca ser igual ao outro. Você jogar 10 vezes contra um mesmo deck. Serão 10 jogos diferentes. Tudo bem que na maioria das vezes, a estratégia de um deck sempre é a mesma, mas ao embaralhar o deck e comprar sete cartas, você tem que se virar com aquelas 7 cartas… Ou mulligar a 6 e torcer por boas cartas.

Enfim… esta imprevisibilidade é o que mais curto.

5. O que você menos curte no Magic?

Então… o que eu não gosto é dos jogadores extremamente competitivos. Desteto jogar com aquela molecada que senta à mesa para vencer, vencer e vencer. Eu também quero vencer, mas quero principalmente me divertir. Rir com os fatos dos jogos (tipo, fazer uma mágica, tomar um counter, dar uma resposta e aí o oponente ainda ter algo para quebrar sua jogada).

Eu não condeno o formato competitivo. Mas acho ridículo um jogador considerar um Friday Night Magic ou um Pre-Release como uma final de Pro-Tour.

6. Existe algum card que você nunca utilizaria em jogo?

Não dá pra afirmar que sim… eu tenho decks das mais variadas cores e combinações de cores. Não sei se eu teria este ranço com alguma carta específica. Acho que eu não usaria cartas com mais de três cores para conjuração. E aí, vou pegar como exemplo o Progenitus. Mas poderia ser Vitória da Aliança, ou qualquer coisa do tipo.

7. Counter ou Burn?

É… se eu gosto de decks Control, eu prefiro um counter. Mas um counter puro (Counterspell).

O Lightning Bolt também é legal… mas eu o vejo como uma arma de vingança.

Ambos são legais, mais vou ficar com o counter.

8. O que faria se você conseguisse uma Black Lotus?

He he he… tem gente que conhece minha história no Magic, então vai rir desta pergunta. Mas hoje eu diria que se eu tivesse outra Black Lotus em minhas mãos, e considerando o quanto ela vale hoje… não tenho dúvidas… eu venderia. E usaria o dinheiro para fazer algo de bom para minha família.

9. Qual a melhor coleção de todas?

Eu não consigo avaliar tecnicamente qual foi a melhor coleção. Não saberia dizer. Mas para mim, a quarta edição é mais legal. Porque é a edição que eu aprendi de fato a jogar. Joguei com Revised, Fallen Empires, Ice Age (coleções da época), mas pela quarta edição eu tenho um carinho muito especial. Então para mim, ela sempre será a melhor de todas.

10. Jogar na loja, on-line ou na mesa da cozinha?

Na loja é mais legal, porque o ambiente já é próprio. Quem está lá, está lá para jogar. E é uma boa oportunidade para fazer amigos. A mesa da cozinha é bacana também, mas eu vejo a loja como um local a ser visitado. Um programa… um passeio.

A única contra-indicação da loja é quando você encontra os metidos a “pro-players”. Que só querem jogar o jogo, sem ter a experiência da diversão. Ou seja, em casa, você convida seus amigos. Na loja, você tem amigos, mas tem que evitar os babacas.

O Magic On Line (MOL, para os íntimos…) é um bom para você treinar o jogo e quando está sem tempo de ir a loja ou convidar algum amigo. Você perde também um pouco da diversão, pois você só fica com o aspecto “jogo”

11. Contra quem você gostaria de jogar?

Eu não sou o tipo de jogador que fica babando nos jogadores profissionais… “Ah… quero jogar contra o John Finkel”. Não sou assim. Mas eu gostaria de jogar um mesão de Commander com o El Baramallo do canal “Fazendo Nerdice”, juntamente com a Carol do canal Magic Brasil e com o Klotz do canal Uncle K.

No último GP São Paulo (2017), eu pude jogar com o Elba no formato Momir Basic físico. Tem vídeo no canal sobre isso

12. Você já se meteu em encrenca por causa do Magic?

Já… e foi em um Pre-Release.

Foi no evento de Pré Lançamento da coleção Origins. Fui até a loja em um domingo com alguns amigos. Recebemos os kits, montamos os decks e fomos para os jogos.

Na primeira rodada, correu tudo bem, joguei com um conhecido da loja e nos divertimos bastante. Perdi por 2-1.

Na segunda rodada cruzei com um cidadão que – conforme descobri depois pelo pessoal da loja – se julga um player profissional. Ele já viajou para jogar em torneios, participa ostensivamente dos PPTQ’s e GP’s… mas nunca conseguiu resultados expressivos.

Lembra daquela história que eu comentei há pouco sobre ir a loja e evitar os babacas? Então… esse era um babaca completo.

Venci a primeira partida facilmente até. E na segunda partida o jogo ficou um tanto travado. E creio que eu teria vencido também.

O babaca não estava a fim de se divertir e devia estar pensando que estávamos no top 8 do Pro Tour São Paulo de Magic. Como todos que estava ali – e por se tratar de um evento de lançamento das cartas – eu ainda não estava familiarizado com todas as cartas. Então era natural que vez ou outra eu pedisse para ler o texto de alguma carta, por simplesmente, desconhecê-la.

Foi então que o babaca disparou: “Eu acho melhor você jogar um pouco mais rápido, porque eu acho que você está atrasando o jogo”.

Respondi a ele “Eu vou jogar no meu ritmo… eu lamento, mas eu não conheço todas as cartas desta coleção”.

Aí ele falou: “Se você continuar enrolando, vou ser obrigado a chamar o juiz”.

Juiz? Num evento de Pre-Release? Ah… faça-me o favor!

Começamos uma discussão áspera. Bem áspera. Ele ficava com aquelas frases tipicamente babacas como “Toma cuidado que você não sabe com que está falando” e “Se você achou o seu dinheiro no lixo, eu não achei o meu lá”.

Minha vontade era esmurrar aquele palhaço. Ainda tenho vontade para ser sincero…

Eu acabei concedendo o jogo para ele. E ele todo animadinho. Um perfeito idiota.

Como curiosidade, conste que ele arrumou confusão com outros jogadores naquele mesmo pre-release. Então… o problema era ele e não eu. Mas foi a partir daí que eu deixei de participar de torneios simples como FNM e Game Day por conta de babacas como ele.

Ah sim… porque a encrenca? Porque em um torneio sancionado eu provavelmente teria tomado (junto com ele) um DQ.

13. O que te faria desistir do Magic?

Se um dia toda a comunidade se tornar tão babaca quanto àquele cidadão, isso seria razão suficiente para eu desistir. Mas como ele é minoria, creio que isto não vai acontecer tão cedo.

Eu desistiria se o Magic de alguma forma atrapalhasse minha relação familiar com esposa e filha e se os gastos com Magic se tornassem algo além das minhas condições.

14. Se você para uma ilha deserta, que card levaria?

Fácil… Aves do Paraíso de 5ª edição ou anterior.

E sabe o por quê? É que toda vez que eu penso em uma ilha deserta, eu penso na ilustração deste card. Do passarinho sobrevoando a ilha que para mim, parece deserta…

Aves do Paraíso

15. Um card que estará na próxima edição?

Considerando que quando escrevi este texto, acabamos de ter o lançamento de Ixalan (leiam meu texto sobre o assunto), a próxima edição será Rivais de Ixalan. Considerando ainda que na história da edição o Jace está desmemoriado e perdido naquele plano, acho que seria razoável pensar que a Liliana surgiria a procura dele. Então, creio que a Liliana deverá estar na próxima edição.

Então… estas são as quinze perguntas insanas sobre Magic que eu vi por aí em outros canais sobre o jogo e resolvi participar – ainda que sozinho e praticamente um ano depois – da brincadeira.

E você? Como responderia a estas perguntas? Qual seu estilo favorito? Counter ou Burn? Escreva nos comentário ou me mande um e-mail. Conte pra mim quais suas respostas!

Até a próxima!

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