23 de outubro de 2018

The Legend of Zelda: Breath of the Wild… É perigoso ir sozinho!

Fala rapaziada do “Um Blog Qualquer” aqui estamos para falar do primeiro game da coluna… que rufem os tambores!

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É, hoje vamos falar de uma das franquias que eu mais gosto na face da Terra e que inclusive teve uma das músicas mais icônicas tocadas no meu casamento durante minha entrada… sou NERD demais…

Sim amiguinhos que já sacaram a parada pelo título, estou falando de ZELDA aquele carinha de gorro verde que parece o Peter Pan…

Bom, vamos lá! Eu joguei e salvei quatro Zeldas nesta vida que foram: A Link to the Past, Ocarina of Time, Between Worlds e o jogo que será falado aqui Breath of the Wild.

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E por que começarei pelo ultimo que joguei e salvei? Por que? Por que? Por que?

Bom escolhi este por ser o mais recente lançamento da franquia,  por ter sido o último jogo que salvei (tem 10 dias no caso) e porque o barato é simplesmente A-N-I-M-A-L.

[ O plot do jogo ]

A história não foge muito do padrão da franquia: Link é o responsável por salvar o mundo and a princesa Zelda, então onde está o pulo do gato? Bom, na verdade Link é o guarda-costas da princesa Zelda que é quem é a responsável por salvar o mundo contra o mal puro conhecido como “Calamity Ganon”.

Mas ela não está sozinha nesta empreitada, Zelda seleciona 4 guerreiros, um de cada povo (Goron, Rito, Zoras e Gerudo), para serem seus Campeões e pilotarem as “Divine Beasts”, robôs gigantes que servirão para enfrentar o big boss do mal Ganondorf.

Perai PH, não é o Link que salva o mundo?

Sim amiguinhos é, mas desta vez o começo da bagaça toda mostra o Link apenas como o guarda-costas da Zeldinha linda que tem por obrigação desenvolver os poderes que em tese herdou de sua mãe. Com isso ela seria responsável por enfrentar o mal e resolver a treta toda com o suporte dos robozões.

Ao longo do jogo a história é contada sobre como esta questão se repete ao longo das eras e o que de fato aconteceu com Link e Zelda quando Ganondorf ou “Calamity Ganon” como é chamado no game, se desprende de seu claustro e retorna pra dominar a porra toda.

Pra resumir, Ganon controla uma porrada de robôs (guardiões) que a Zelda estava tentando descobrir como fazer funcionar, e acaba tomando Hyrule de assalto.

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Para salvar Zelda,  Link – seu lindo – sai na porrada com uma par de Guardiões mas acaba gravemente ferido. Com isso é levado para uma câmara onde ficará em animação suspensa até se recuperar totalmente.

Bom galerinha isso leva uns 100 anos.

Como assim… 100 anos?

É, ele acorda depois de 100 anos e é ai onde começa a jornada toda deste game maravilhoso. Bom não vou ficar detalhando tudo para não dar muitos spoilers (além daqueles que eu já dei) mas basicamente ele acorda sem memória e vai, ao longo do jogo, recuperando as informações perdidas, reencontrando pessoas importantes de sua vida e do reino além de ser guiado ao caminho que ele nasceu para trilhar.

Neste momento ele descobre que, a 100 anos atrás, para evitar que Ganon acabasse com o mundo, Zelda se “funde” ao bicho para não deixar o poder do mal crescer e zoar a bagaça.

Isto minimiza a destruição no mundo mas Ganon ainda consegue zonear o reino todo. É ai que Link entra em cena. Nosso intrépido herói finalmente entra na história para salvar a princesa e por consequência, o mundo.

Pronto, este é o karma se repetindo jogo após jogo (com exceção do Hyrule Warriors onde todo mundo chuta a bunda dos inimigos. Todo mundo mesmo,  até a princesa Zelda).

[ Jogando o joguinho ]

O negócio é seguir o jogo achando tudo quanto for “Shrine” possível, passando pelos desafios e coletando as “spirit orbs” para, a cada 4, trocar por corações ou um pedaço da barra de “stamina” em uma das estátuas da deusa Hylia que ficam espalhadas pelo mundo.

Nesse meio tempo coletar armas (que quebram depois de um certo uso), escudos (que também quebram), armaduras (que devem ser aprimoradas) e itens diversos que servem para aprimorar armaduras ou para criar receitas culinárias que vão te curar, ajudar com stamina, ataque, velocidade, temperatura, e algumas outras coisinhas.

Para isso você precisa explorar um baita de um mapa que vai sendo aberto aos poucos no maior estilo “Assassin’s Creed”. Tu acha uma torrezona, escala ela, bota a “Sheikah Slate” e chanananãããããã, ela revela o pedaço do mapa.

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Aliás a “Sheikah Slate” é sua melhor amiga neste game; com ela você é capaz de utilizar runas que vão te ajudar durante o game já que cada uma tem uma função como paralisar um monstro ou item, congelar um trecho da água, tirar fotos, etc.

E o que mais você pode usar para te ajudar nesta batalhe épica?

Tem diversos tipos de armas, tanto de luta corpo-a-corpo quanto arcos para ataques à distancia,  que você acha em baús ou com monstros.

Sobre as armas temos espadas, clavas, lanças, tridentes arcos com flechas normais, de fogo, bomba e gelo. A variedade é grande e cada um tem suas características especiais: elementais, mais duráveis, mais dano, etc.

Outras ferramentas são: a inteligência do jogador já que não existe uma única forma de resolver os puzzles e missões (vai na minha, tem várias maneiras criativas de se fazer as coisas) e as habilidades que você ganha após “derrotar” as 4 “Divine Beast” que estão espalhadas pelo mapa.

Elas são todas controladas por Ganon e você precisa adentrar seu interior, resolver os quebra-cabeças do labirinto e então enfrentar o espírito que está dominando ela para então, liberá-la, retomar o contato com seus amigos e ganha rum poder que lhe ajuda ao longo do game.

Note que as “Divine Beasts” irão te ajudar bem mais, não só com poderzinhos.

Hmmm… Pausa… senão fica muito spoiler….

Uma ressalva que faço aqui é o fato de sim, o jogo também tem a icônica “Master Sword” e sim Link o único que pode carregar a espada que tem o poder de selar o mal. Ela já fazia parte do kit guarda-costas mas foi separada dele quando ele cai em batalha e precisa ficar na câmara de recuperação. É  uma questão de ir atrás e descobrir onde ela está.

Falando da jogabilidade do game, o Nintendo switch é uma delícia de jogar tanto na versão mobile quanto na versão conectada a uma TV. O controle, encaixa na mão, tudo é ótimo e não cansa.

Durante o jogo você tem acesso fácil às armas, escudos, a movimentação do link é fluida, usar o “paraglide” ou o recurso de “surf” de escudo é simples, atacar e esquivar também, tudo deixando o jogo bem de boas de jogar (apesar da grande quantidade de itens à disposição).

Bom falei bastante do jogo e mesmo assim não falei muito já que a história é enorme e cheia de detalhes. Inclusive o mapa do reino é muito grande tanto que cada torre ou “Shrine” descoberto, permite você teleportar pra lá no maior estilo “fast travel” ajudando o jogador a chegar rapidamente em uma determinada localização.

Falando em localização, uma das curiosidades deste jogo é exatamente sobre as localizações. Aqui você vai encontrar diversos locais já conhecidos de outros jogos como a “Kakariko Village”, “Temple of Time” e “Lost Wood” além de diversos outros que não estão com seus nomes explicitamente no mapa mas que você consegue reconhecer ao visitá-los. Além disso há locais com nomes famosos da franquia como por exemplo o Lago Darunia Chefe dos Gorons em “Ocarina of Time”.

[ Opinião ]

Bicho… o jogo é um prato cheio para quem gosta da franquia porque tem coisa pra caramba de diversos jogos do passado, então além de jogar um baita jogo ainda rola um saudosismo.

Outra curiosidade é que você pode enfrentar o Calamity Ganon (desde que consiga chegar nele) em qualquer momento do jogo, mesmo se começou agora. Isso porque ele fica lá no Castelo de Hyrule só esperando você chegar. Aliás não precisa nem ter a “Master Sword” se não quiser ficar caçando ela pelo game (mas que ela ajuda, ajuda).

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Hmmm… Calamity Ganon. Não seria legal encontrar este cidadão por aí.

É isso, o jogo é nota 254 de 10, pra quem é fã da franquia é “must play”, pra quem não é fã também é “must play” para quem nunca jogou Zelda, deve jogar este, para quem não tem Switch da um jeito de pegar emprestado pelo menos pra jogar porque este game é mais do que recomendado, é obrigatório.

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A propósito, para você que é fã da franquia Zelda de longa data, deve ter sacado, senão, aí vai uma última curiosidade… O subtítulo deste texto (É perigoso ir sozinho) faz referência a conquista de itens para o Link no jogo original, “The Legend of Zelda”. A citação completa é "It’s too dangerous to go alone! Take this!”.

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Valeu galera vou ficando por aqui e até o próximo “review”. Um abraço.

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