30 de janeiro de 2019

Fallulah - "Black Cat Neighbourhood" (Disco da Semana #51)

Buenas!
Antes de qualquer coisa, feliz 2019!!! Que seja um ano leve e repleto de bons sons. Depois do meu período merecido de férias (o ano letivo de 2018 foi pancada!), a volta, e a coluna volta com a sua habitual esquisitice musical que todos amamos.
Tá brotando banda boa na Escandinávia. Tá parecendo a Escócia "mid 90's". Em cada garagem, uma banda dando sopa e o mais bacana é que com a internet, isto está sendo divulgado e chegando aos ouvidos do mundo, é por isso que divido essa pérola com vocês.
Hoje quero falar de uma artista que não tem nada a ver com essa cena neo-rocker escandinava, mas que pegou o mesmo bonde. Fallulah é o nome artístico da jovem compositora e cantora Maria Apetri, nascida em 1985 em Copenhagen, Dinamarca.
Não há como catalogar a música que essa cidadã faz… uma mistura de ‘Indie Rock’, orquestrações, canções típicas da região dos Balcãs... Podemos usar como paralelo (por mais pobre que seja) a sonoridade de outra lenda da região, uma tal de Björk.
Se fosse para inventar um rótulo para o som 'Fallulístico’ (neologismos… sempre) seria curto e grosso (porém, mesmo assim não seria amplo o bastante para defini-la): Música Orgânica. O que Björk faz de maneira maravilhosa usando samples, Fallulah grava com músicos de carne e osso.
Seu som tem sido comparado com algumas bandas (artistas femininas, na verdade) de grande destaque na atual cena musical, como por exemplo: Florence & The Machines, Bat For Lashes e Marina and the Diamonds.
Seu primeiro álbum, o indefectível ‘Black Cat Neighbourhood’ conseguiu uma façanha que há um bom tempo não conseguia... me prendeu do começo ao fim de boca aberta e se manteve no repeat por 3 semanas consecutivas na minha playlist.
Foi praticamente a playlist das minhas férias…
Dadas as devidas proporções, fica complicado falar de faixas avulsas, ouçam tudo, vale cada segundo de audição. Tudo é milimetricamente bem encaixado: vozes, violinos, barulhinhos, indistintamente. Há uma gama de timbres e de sonoridades que fez com que eu pensasse que o álbum fosse praticamente impossível de ser reproduzido ao vivo, coisa que o YouTube fez questão de me provar o contrário.
A mina canta demais e a banda que a acompanha é muito bem azeitada e competente, como vocês poderão perceber ouvindo.
Bom, sem mais delongas, se joga que esse é predileto da casa.
Para ouvir, clique aqui.
Logo menos tem mais.

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