24 de dezembro de 2013

Natal…

Hoje é 24 de Dezembro… Noite de Natal.

Lembro-me de que há alguns anos atrás passei uma noite de Natal sozinho em Campinas. Ainda era o tempo da faculdade de medicina. Naquela ocasião, assim refleti:

“Depois de algum tempo, estou passando o Natal novamente sozinho. De certa forma eu quis – com isso – romper vícios que não me faziam sair do lugar. Eu precisava sonhar novamente. Andar para frente… e ficando em casa (na casa dos meus pais) eu só alimentaria tristes lembranças. Derrotas e mais derrotas”

Ricardo Marques – Noite de Natal de 1999

Naquele dia ainda escrevi outras coisas e finalizei com um “Feliz Natal, inclusive para mim…”.

Bom, muitos anos se passaram desde aquela noite solitária…

Algumas coisas não mudaram: meu pai ainda detesta noite de Natal e por isso prefere dormir do que participar de uma ceia de Natal e minha mãe continua não participando de outras festas para fazer companhia para ele. Ainda tenho mania de assistir desenhos animados até meia-noite (desta vez a Globo me ajudou com o Kung Fu Panda 2). E eu ainda insisto em escrever alguma reflexão na noite de Natal.

Mas algumas coisas mudam. Ação do tempo, da vida, da minha história.

Hoje, de certa forma, é o meu primeiro Natal. O primeiro Natal que vou passar na minha casa com minha família. Ainda faltam meu pai e minha mãe nesta mesa. Já passei outros natais com a Ana Paula, mas este é o primeiro que é “nosso”. Na nossa casa, com nossos filhotes (por enquanto os peludos… Meg, Mike, Nina e Tobias) mas quero muito que no ano que vem nosso primeiro filho esteja comemorando o Natal aqui em casa.

Queria meu pai e minha mãe aqui também, mas nem tudo sai como a gente planeja. Então saber que eles estão bem e com saúde é um dos meus presentes de Natal para esta noite.

Ah sim… não quero mais passar noites de Natal sozinho. Tenho uma família. Tenho motivos para celebrar esta noite e também nos próximos natais.

As conquistas e as lamentações ficam para o post de ano novo. Por enquanto celebremos o Natal, com nossas famílias e em paz.

Para encerrar, o final do meu texto de Natal de 2001. É curioso como algo que escrevi há tanto tempo será um bom fechamento para meu texto desta noite de 2013.

“Não estou triste… Saudoso de muita coisa boa, é verdade. Coisas que não tenho mais e me esforço para esquecer. Não estou buscando um milagre, mas agradecendo por aqueles pequenos milagres de cada dia. Pelas pequenas coisas que me permitem afirmar que, enfim, é noite de Natal”.

Ricardo Marques – Noite de Natal de 2001

Então é isso… Feliz Natal!

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Para todos nós…

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