29 de outubro de 2014

Antes era um exemplo… Agora sou um canalha…

NOTA DO EDITOR: a partir de uma solicitação, o texto original foi modificado. Apesar da garantia constitucional sobre liberdade de expressão e pensamento, a linha editorial deste blog garante a qualquer interessado o direito a reparação, com a exclusão de qualquer conteúdo potencialmente ofensivo. O blog também garante o direito de resposta a qualquer um que se sinta ofendido ou que queira se manifestar a respeito das opinões aqui postadas. Entrentanto, registre-se que o uso de citações públicas é permitido por lei desde que não exista ofensa à pessoa ou apologia ao ilícito. 

Começo meu texto com uma imagem:

incoerências3

Trata-se de uma mensagem de congratulações pelo meu 39° aniversário. Foi postado no meu perfil de uma rede social na ocasião. Como se tratou de mensagem dirigida a mim (e portanto, eu sou o destinatário), posso falar livremente sobre ela.

Além dos tradicionais cumprimentos pelo aniversário, vieram também alguns adjetivos: "determinado", "humano", "inteligente" e "companheiro".

O tempo passou e em 2014 eu declarei meu voto para o Aécio Neves e para o Geraldo Alckmin.

Após esta revelação sobre minha posição política, passei a ser um mau caráter, um safado, um burro que desconhece a história deste país. E que não posso ser verdadeiramente amigo de alguém sendo funcionário público e votando no Alckmin. Em determinado momento fui questionado até sobre os valores que estaria transmitindo para minha filha.

Fui questionado quanto a ter hombridade.

Fui julgado por simplesmente ter uma opinião política.

Fato é que esta história rendeu muito pano pra manga… Fui banido de algumas comunidades virtuais que participava, considerado persona non grata por algumas pessoas. Questionado por outras.

Mas também fui defendido por outras. Prova de que ainda existe gente íntegra que respeita a diversidade de opinião.

Não é minha intenção falar sobre quem está certo… quem está errado. Meu propósito é lembrar que todos temos direito a uma opinião. Justa ou injusta… Certa ou errada… eu tenho o direito de opinar. Eu tenho o direito de considerar o que acho bom e o que acho ruim para o Brasil.

E não me venham com esta conversa mole de “é só ver a história” ou “você é elitista” ou ainda “rico não quer ver governo que pensa nos pobres”.

Não sou rico… não tenho casa própria. Meu carro nem meu é… é da minha esposa. Não tenho bens nem patrimônio… Estou bem longe de ser classe média… Já escrevi antes sobre o que penso do governo. Já escrevi também coisas que penso a respeito de políticas públicas referentes à sociedade, economia, educação.

Gostem ou não… eu tenho o direito inalienável de ter uma opinião sobre tudo isso. E sinceramente? Pode sim ser diferente da sua.

Mantenho o que disse em meu texto anterior:

Tenho minha opinião política e estou disposto a debatê-la, defendê-la  ou até mesmo refutá-la se alguém apresentar bons argumentos. (…) Eu tenho a minha opinião e pretendo respeitar e entender as outras…

Agora, a considerar a opinião de alguns, se eu for observar o ANTES e o DEPOIS, então eu piorei muito quando cheguei aos 40 anos de idade.

Eu poderia encerrar o texto com alguma citação de algum pensador para criar um ar de inteligência no meu texto… mas não… prefiro algo mais popular.

Sinceramente? Vá plantar batatas…

P.S.1: eu havia pensado em uma frase bem mais tosca…
P.S.2: esta foi a última citação sobre este incidente…
P.S.3: não há uma única citação a nenhuma pessoa em especial nem mesmo o uso de nenhum excerto de texto que viole a propriedade intelectual de terceiros.

Um comentário:

  1. Edson Ferreira da Silva10 de novembro de 2014 às 00:23

    Caro Ricardo, vim aqui avisado por um colega sobre seu texto. Gostaria de, amigavelmente, pedir que retire as referências a mim de seu blog. Mesmo não me citando, tem textos extraídos e ipsis litteris, escritos por mim. Att. Edson Ferreira da Silva

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