Buenas,
A resenha dessa semana é para você que gosta do bom e velho rock’n’roll dos anos 70, aquele cheio de riffs, de guitarras, baixo e bateria, sem firula.
Você gosta de Led Zeppelin? Quanto?
Se suas respostas para ambas as perguntas acima forem positivas, parabéns, você acaba de encontrar uma nova paixão para suprimir o saudosismo. O GVF é isso aí, Led Zeppelin puro, na veia. Não plageia, mas se farta na fonte de Page, Plant e cia. Fazem um rock cru, direto, cheio de energia e testosterona, pra rockeiro nenhum botar defeito.
Depois do GVF não haverão mais pais falando: "No meu tempo que era bom, tínhamos o Purple, o Zeppelin, hoje vocês não tem nada." Ledo engano papai!!! Hoje temos o discaço de estreia do GVF para rebater tal afirmação.
Disco muito bem produzido que nos remete para os anos 70 sem que saiamos da cadeira (timbres, sonoridades e aquele climão hippie/bicho grilo). Das guitarras de Jake Kisza à cozinha, tudo faz base para a voz surreal de Josh Kisza, que é praticamente a reencarnação dos melhores tempos de Robert Plant. Gritada, rasgada e com os agudos mais viscerais dos últimos tempos, é a cereja do bolo em um disco irretocável.
Mesmo que seja curto (oito músicas em aproximadamente meia hora de porrada sonora), ele é o suficiente para os mais antigos revisitarem a sonzeira de outrora, para os mais novos terem a noçao do que era feito no passado e terem uma (belíssima) porta de entrada para a fase mais áurea e produtiva do rocknroll no mundo.
Se não tiver uma TARDIS ou um deLorean para viajar no tempo, um belo par de fones de ouvido e esse discaço devem resolver o problema.
Boa viagem com o Greta Van Fleet (Clique aqui para ouvir)
Logo menos tem mais.
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