NOTA DO EDITOR: excepcionalmente, houve um lamentável atraso de nossa parte na divulgação e publicação do excelente texto do Júnior Ferreira. Nosso pedido de desculpas ao grande amigo e colaborador.
Buenas, vamos aproveitar a pausa da Copa pra falar de música boa?
Um verdadeiro disco de rock, é assim que defino esse quinto trabalho dos galeses. Cru na medida certa, melodioso na mesma proporção, os caras acertaram a mão e lançaram um dos melhores discos da década passada. Do esporro de "Girl", à sensibilidade de "Lolita", nada sobra por aqui. O disco é completo.
Ganharam em competência com a entrada do batera argentino Javier Weyler, que faz da cozinha, junto com o baixo, algo consistente e preciso. Há alguns efeitos, tecladinhos e afins, adicionais que casam perfeitamente com o clima das canções, não há exageros, é tudo muito preciso. As guitarras também, acertaram a proporção: distorção e melodia na medida certa. A voz do Kelly Jones é a cereja do bolo. Nunca cantou tanto. Melodia, clareza, dicção e aquela rouquidão clássica, que faz com que ele seja inconfundível.
Posso dizer sem medo de errar que falamos aqui de uma das maiores vozes do rock britânico e talvez mundial. Canta muito esse menino.
Discaço. Provavelmente o melhor da carreira dos caras. Ah!! Só pra constar, ainda tem "Dakota", pra mim, é "a música" dos caras. Simplesmente perfeita. Recomendadíssimo.
Baixe, compre, roube (nota do editor: NÃO… não faça isso!), peça emprestado, mas não deixe de ouvir.
Se preferir, ouça aqui.
Logo menos tem mais.
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