E aí, rapaziada do UBQ, beleza?
Estamos aqui reunidos para falar de mais um game da minha lista de “Top 10 games que mais gostei”… Sim amiguinhos!!! Da franquia Metal Gear direto para o conforto da tela do seja lá qual for o dispositivo que você usa para ler esta coluninha, Metal Gear 3: Snake Eater.
Galera esse jogo é muito, mas muito fantástico… quase sem palavras para descreve-lo. Metal Gear é uma franquia bem antiga. A primeira versão do Metal Gear foi lançada para o MSX2 em 1987.
A franquia ficou bastante famosa lançando um baita dum jogo para o PS1 (Metal Gear Solid) – e na minha opinião – o melhor da franquia e do gênero… Metal Gear 3: Snake Eater para o PS2.
[ Sobre o jogo ]
Aqui temos um clássico jogo de espionagem colocando você na pela de Naked Snake, o primeiro grande agente da organização que daria origem à Foxhound.
Você começa no meio de uma floresta Soviética com basicamente a roupa do corpo, uma arma tranquilizante, uma missão e o grande suporte da terra do tio Sam…
Pausa para descrição do suporte…
“Snake, você está em uma missão não-oficial portanto qualquer equipamento que precisar deverá conseguir ai pois não poderá deixar nenhum vestígio de sua passagem pelo país.”
“Ahhhh, se você for pego vamos negar que você é agente americano então está por sua conta e risco…ta não está 100% por sua conta, se precisar de “nóis” aqui é só bater um rádio que estamos aqui. Um abraço fui…”
Termina a mensagem do General.
Pronto, tai um ótimo começo de jogo… Pera aí! Faltou outro detalhe: lembra do radar que tinha nos outros jogos da série Metal Gear? Bom aqui não tem essa parada não… estamos no meio da década de 60 tio… guerra fria… saporra não tem tecnologia de ponta não.
A partir daí queridão, é espionagem na raça, se escondendo, usando roupas camufladas, táticas para contornar ou engajar inimigos, não fazer barulho pra não chamar atenção, derrubar o cara com rádio para ele não passar a letra para central… E vamo que vamo… porque a floresta é uma das fases do jogo, tem coisa pra caçamba pela frente.
Eu disse coisas??? E os Inimigos PH?
Bom, tem o vilão do Jogo… Coronel Volgin que é o cara que tá zoneando a coisa toda e quer estourar uns mísseis nucleares por aí. E você tem também a principal personagem do jogo (que foi quem te treinou para ser o agente fodástico que você é)… The Boss.
Sim amiguinhos, apesar do “chefão final”, The Boss (que eu achei que ficou parecida com a Madonna) é a principal personagem tanto pela representação na vida do Snake quanto para a história que está rolando.
Existem outros dois personagens bem marcantes também, Ocelot (já conhecido de quem jogou o Metal Gear do PS1 e que aqui em Snake Eater revela porque no futuro ele é chamado de Revolver Ocelot) e Eva… uma espiã, agente dupla, cretina, boazinha, paixão, sei lá mais o que, que bagunça a vida do Snake durante o jogo.
“Mas PH a missão então é chutar a bunda deles?”
Não gafanhoto, sua missão é resgatar o cientista Sokolov das mãos de Volgin, que quer usá-lo para finalizar o projeto de uma arma de lançamento de mísseis que é capaz de atirar um projétil de um continente para outro (o avô do Metal Gear Rex).
[ A jogabilidade ]
Falando da jogabilidade, aqui é um terceira pessoa com a câmera mudando de posição de acordo com a parte da fase que você está. Você tem recursos bélicos e de suporte que vai adquirindo ao longo do jogo e precisa usar tudo o que encontrar para conseguir sobreviver.
O jogo é no estilo “stealth” mas dá pra você sair atirando como um louco ou – se quiser mais diversão – sair descendo a porrada com suas técnicas de CQC (Close Quarter Combat) e derrubar (ou arrebentar) os inimigos com as próprias mãos.
Um recurso muito útil ao longo jogo é a camuflagem…procure pelas fases tudo que for mascara, pintura de rosto e roupa pois isso vai te ajudar demais a passar por tudo que for situação.
Outra coisa legal é que você pode revisitar partes do jogo por onde já passou e pegar coisas que deixou para trás. Muito útil isso…
Prestem atenção na abertura do jogo no maior estilo início de filme do 007. Além das cenas a música… rapaz… que música! Eu tenho ela na playlist do spotify inclusive de tão boa que é.
Curiosamente, existe um momento do jogo que eu chamo de “cena da escada” em que a música é tocada novamente. Já adianto… se começarem a subir uma escada já saibam que a música vai tocar e a escada só acaba quando a música acabar (não adianta parar de subir porque a música abaixa e para de tocar retomando do ponto que parou quando você continuar subindo).
Outra curiosidade engraçada é que toda vez que você precisar recuperar vida, será preciso entrar em uma tela de cuidados médicos e executar ações específicas para cada machucado: se você sofre uma queimadura precisa seguir um passo-a-passo que vai de passar água, pomada,enfaixar, etc. Ou se você levar um tiro, tem que primeiro tirar a bala, corte tem que suturar, e por aí vai (calma… tem uma frequência na rádio que te ensina tudo).
Nesta tela, se você acionar o modo “raio x” e ficar chacoalhando o Snake, ele passa mal e vomita… é… coloca os bofes pra fora. Mano, eu rachei o bico quando descobri isso e paguei um pau quando descobri que isso é útil caso você coma algum alimento estragado (você precisa caçar alimentos para recuperar sua stamina).
[ Veredito ]
Bicho o jogo é fantástico, mas eu acho que ja disse isso né? Precisa ser jogado, ele saiu na PSN remasterizado para PS3 então tem como jogar mesmo nos dias de hoje. Eu joguei duas vezes essa budega devorando cada pedaço do jogo. Na segunda vez eu usei apenas a arma tranquilizante (é treta mas é animal jogar assim).
Se eu pudesse dava dois selos de recomendo pra esse game porque ele é um dos melhores que eu joguei e de longe o melhor da franquia.
(NOTA DO EDITOR: Dois selos?? pois não!!!)
É isso, vou ficando por aqui. Até a próxima.
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