31 de dezembro de 2017

Season Finale (2018 tem mais!) – Um Papo Qualquer #10

Está no ar um novo episódio do podcast "Um Papo Qualquer"! O último desta temporada!

[Ficha Técnica]

[Título] Season Finale
[Publicação original] 31/12/2017 [Duração] 31’11’’
[Formato] MP3, 128 kpbs @ 44,1 KHz
[Músicas]
-
“Funky Suspense” by Bensound; “Drive along the sunset” by Mark Tyner; “Special Spotlight” by Kevin MacLeod.
- “Chatting”, “City Life”, “Deep Chill”, “Unity”, " são todas obtidas junto ao Free Stock Music, conforme o termo de licença de uso (End User License Agreement), tratando-se de músicas royalty-free.
(músicas licenciadas nos termos da
Creative Commons)

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E chegamos ao final da temporada. Nem tudo saiu como o planejado, mas enfim, faz parte do processo. É um episódio que faz um review de tudo o que aconteceu e nos prepara para o ano de 2018.

Aproveito a ocasião para desejar a todos um feliz ano novo.

Feliz 2018!

30 de dezembro de 2017

E vem aí o ano de 2018…

Tradição é tradição… sendo assim:

2018

Bom… na verdade a tradição não aconteceu em 2015 para 2016, nem em 2016 para 2017 (neste caso, aconteceu mais ou menos… eu só publiquei o texto em janeiro). Mas eu acho legal a ideia da água do mar apagar na areia o ano que passou.

De certa forma, isto é bem simbólico: você deve aprender a deixar o que passou e trabalhar naquilo que vem pela frente.

E eu tenho um defeito muito sério… fico remoendo os erros do passado, ruminando as trapalhadas que fiz e admoestando a todos com estas reminiscências.

Puxa… várias palavras chatas num mesmo parágrafo…

Seja como for, existem dois momentos para considerar. Minha vida pessoal e minha vida profissional. E não falo da minha vida no meu trabalho como secretário de escola. Mas sim no meu trabalho aqui, criando meu conteúdo, meus textos, meus vídeos e também os podcasts.

Eu já aprendi que a vida pessoal não é lá tão divertida assim… e se quero chegar a algum lugar com este trabalho, é válido escrever sobre meus sentimentos, mas não creio que seja uma boa ideia discutir estes sentimentos.

Então, o UBQ passou 2017 assim: como o meu espaço para criação de conteúdos, ideias, pensamentos e reflexões.

Foi um ano para aprender muita coisa…

Foi um ano para errar em muitas coisas…

Mas felizmente, aprender com estes erros.

Eu comecei 2017 com alguns planos. Eu já havia publicado alguns vídeos no primeiro canal e já havia feito investimentos em câmera, captação de áudio, software de edição. A ideia era consolidar o canal…

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Além disso, existia o plano de lançar um podcast com o jornalista Carlos Aros e o crítico de cinema Miguel Forlin. O Podástico estava em pré-produção e tínhamos grandes planos.

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Além disso, eu tinha as participações do Michel e do Junior com textos no blog… o ano de 2017 começava para mim.

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E claro… nada saiu como o planejado.

Mas não sair conforme o planejado, não quer dizer que não funcionaram…

[Sobre o Blog]

O blog experimentou um grande crescimento em sua audiência. Comecei o ano de 2017 com 62 mil acessos desde 2009. Chegou ao final do ano com mais de 87 mil. Isto quer dizer que este ano eu recebi cerca de 25 mil novas visitas.

Um crescimento excepcional!

O mérito não é só meu, mas também daqueles que contribuíram com seu talento por aqui: Michel, Júnior, Miguel e todos os outros que passaram por aqui. Renovo meu convite para que continuem participando com seu talento e genialidade.

Para 2018 eu quero manter a equipe e convidar novos autores.

Quero manter as publicações das postagens dos vídeos e dos podcasts.

Quero também escrever sobre as séries “Os livros que li” e “Os vídeos que vi”.

E é claro… continuar com meus textos intimistas.

[Sobre o Podástico]

Bem, eu já fiz vídeo e até episódio de podcast sobre o assunto. Então, acho que o tema está esgotado. O resumo é simples: o Podástico veio, começou a crescer, ganhou alguma notoriedade e por fim, acabou…

Como exaustivamente explicado, a verdade é simples… novos projetos demandaram o tempo disponível dos outros envolvidos. Entre um projeto pessoal que poderia se tornar profissional, e um projeto profissional, com direito a remuneração…

Não há culpados… não há inocentes. Tudo o que eu gostaria é que as coisas fossem melhor conversadas. Poderíamos, sentar, conversar e encerrrar, com direito a uma despedida decente (e não o meu farwell publicado).

Daqui a alguns anos, talvez com um pouco mais de maturidade, os meus companheiros de Podástico percebam que não podem sair chutando tudo e todos sem um mínimo de critério…

Mas – como eu já aprendi há algum tempo – a vida ensina. Então…

[Sobre o Um Papo Qualquer]

Apesar de tudo, sou grato aos dois colegas… e o motivo é simples: graças a eles, fui apresentado a uma mídia que me fascinou e me conquistou. Graças a eles, pude ter contato com podcasters de verdade e aprender com eles.

Pude aprender o processo, as técnicas, os formatos, aspectos técnicos, roteiros, enfim… aprendi a fazer podcast. Então, apesar de tudo, sou grato a estes colegas.

O fracasso do Podástico me trouxe a ideia de ser o host do meu próprio podcast. Um risco, porque eu teria que assumir toda a questão criativa do treco. Assim, após muitas horas ouvindo o Alô Ténica e o Rádiofobia do grande Léo Lopes, além de outros podcasts como Nerdcast, Telhacast, Tecnoblog entre outros… eu criei coragem e lancei o “Um Papo Qualquer”.

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Para este ano, foram 10 episódios. Com exceção do episódio final, eu mantive minha palavra em publicar o podcast semanalmente. Porque algo que aprendi com os podcasters sérios foi isso: compromisso.

O programa ainda está longe de ser um sucesso de audiência. Mas sei que todo início de trabalho é assim mesmo. Até o momento são quase 600 downloads. Para o ano que vem, meu plano é manter a periodicidade semanal, montar uma equipe para publicar um episódio mensal maior e transmitir os episódios em temas.

[O Canal do YouTube]

Eu nunca dei um nome para o canal… sempre me refiro à ele como o “canal de vídeos do site Um Blog Qualquer”. E confesso que não tenho a pretensão de dar um nome específico.

Gravar vídeos foi uma aventura e tanto… os primeiros vídeos, gravados ainda em 2016 eram bem mais experimentais. Eu não sabia exatamente para que lado queria ir.

Foi graças ao talento de pessoas como o Jean do canal Gambiacine que eu passei a dar mais atenção ao formato e qualidade dos vídeos. Ainda no mês de janeiro, eu me impus um desafio: criar um canal do zero. Sem nenhum inscrito.

Até então eu estava me aproveitando do fato de já possuir 88 inscritos no antigo canal que eu tinha publicado com 4 vídeos institucionais da Secretaria da Educação. Eu precisava começar do zero…

E assim o fiz. E o começo foi duro… a muito custo cheguei aos 10 inscritos. O canal foi criado no final de janeiro e no começo de agosto eu tinha 29 inscritos. Eu tinha uma meta clara: 100 inscritos até o final do ano, ou eu encerraria o canal.

E tudo indicava que o canal poderia fechar.

Mas de repente, as coisas começaram a funcionar… eu não sei exatamente o que eu fiz, mas os inscritos apareceram. E em setembro eu chegava aos 100 inscritos. Meta cumprida!

Felizmente, o canal chegou ao final de 2017 com 181 inscritos… Quase o dobro das minhas previsões:

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E não só isso, eu também atingi a meta de 10K views. O mínimo para monetizar o canal. Ele ainda não foi monetizado (o Google está demorando um pouco), mas é um fato que atingi as metas estipuladas para o canal.

Deu certo… sou um produtor de conteúdo para o YouTube. Claro que com números modestos, mas com um conteúdo pensado e com qualidade.

E eu pretendo manter isso para 2018. As seções de jogos antigos, um papo qualquer, vlog, reviews e análises, magic: the gathering continuarão. Eu queria vídeos diários, mas não sei se será possível, considerando que eu tenho um trabalho para pagar as contas… mas quero publicar ao menos três vídeos por semana.

Metas para 2018? Chegar aos 1000 inscritos… Isso seria muito legal. Mas acho que 800 talvez seja algo mais palpável. Ficamos assim: 800 é a meta… 1000 é o sonho.

[Palavras finais]

Pois é… cheguei ao fim de 2017 com muita coisa diferente. Não foi exatamente o caminho que planejei. Mas planejado ou não, muita coisa deu certo. UFA!

Acho que eu não poderia encerrar de outra forma, senão agradecendo a todos que me ajudaram, não só com a audiência, mas com sugestões, críticas e opiniões que determinaram qual caminho eu deveria seguir.

Chego ao final de 2017 confiante que 2018 será um ano bom para o UBQ.

Obrigado. Muito obrigado pela sua audiência. Pelo seu elogio. Por sua crítica. Por participar. Por estar aqui…

Em nome da equipe do UBQ eu desejo a todos um Feliz Ano Novo. Que 2018 seja repleto de conquistas e realizações.

A gente se vê em 2018!



27 de dezembro de 2017

Dônica - Continuidade dos Parques (Disco da Semana #5)

Buenas, povo bonito.

Antes de qualquer coisa, desculpem-me o atraso, essa semana natalina é meio complexa, mas na próxima segunda já tem coisa nova (espero conseguir manter o prazo ). Mas chega de desculpas e vamos ao que interessa… música.

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Dônica - "Continuidade dos Parques"
Há tempos uma banda não me transportava pra outra época como a Dônica faz, e aqui, o negócio é totalmente proposital, tudo soa muito anos 70: os timbres, a construção das músicas e até as letras mais "bicho-grilo", nos levam a uma viagem pela década do tricampeonato.

Os caras passeiam pelos anos 70 com maestria, mas o negócio aqui é rock’n’roll, e pra fazê-los, montaram um time de respeito: o vocalista e pianista José Ibarra, o baixista Miguel Guimarães (facilmente um dos melhores do país hoje, sem sombra de dúvidas, toca MUITO), o baterista André Almeida, o guitarrista Lucas Nunes (outro monstro que consegue casar as nuances mais brasileiras, mais acústicas e suaves com o peso e a levada â la Hendrix) e pelo compositor e violonista Tom Veloso (sim, ele é o filho mais novo de Caê).

As influências da banda estão pra lá de explícitas: Novos Bahianos, Tropícália, Psicodelia, Rock Progressivo, músicos expandindo sua visão sobre o mundo e sobre a música, experimentalismos, viagens lícitas ou ilícitas ... limites? Pra que? Tanta referência e qualidade fez com que os caras fossem apadrinhados por um ícone da épooca, Milton Nascimento, que além de ser o padrinho da banda e produzir o álbum, empresta seu vozeirão em "Pintor".

A Dônica resgata um período de enorme profusão musical sem fazê-lo de maneira datada ou caricata, trazendo-o para os dias de hoje com a competência de uma banda de veteranos, fazendo com que esse "Continuidade dos Parques" nem pareça que é apenas o seu disco de estreia e que foi feito em 2015 dado o revisionismo da obra.

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A Dônica começa a trilhar o seu caminho de maneira sólida, com guitarras em profusão, letras viajandonas, instrumental da melhor qualidade e produção pra lá de esmerada, coisa de quem vem pra ficar e pra galgar o seu lugar entre as boas novas da música brasileira.

Curioso pra vê-los ao vivo e pra ouvir o segundo disco que parece já estar em produção.

Logo Menos tem mais.

 
Pra ouvir os caras, acessa aí:


Para comprar o álbum, acesse esse link.

O site oficial da banda está aqui.

25 de dezembro de 2017

Noite de Natal

Hoje é noite de Natal… uma noite em que independentemente da sua religião, credo ou orientação espiritual deve ser uma noite para podermos celebrar a paz, a família e a gratidão.

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Uma noite para agradecermos as coisas boas, agradecermos aqueles que sempre estão próximos a nós, agradecer…

Estar em paz é importante…

paz

Estar com a família é importante…

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Estar grato é importante…

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E tudo isto é fundamental para que a noite de Natal seja especial…

Hoje, estou com minha esposa Ana Paula e minha filha Mariana… Meus gatos Meg, Mike e Nina, além do meu cachorro Tobias estão aqui.

Meus pais, seu Claudio e Dona Tereza não estão. Estão em sua casa, mas amanhã eu os verei e poderei estar com eles. Em meus pensamentos eles estão bem aqui comigo.

Hoje é Natal… então eu queria agradecer minha família, aos amigos e a todos que me acompanham seja por aqui no blog, ou pelo YouTube ou ainda pelo Podcast. Queria desejar uma noite de paz, uma noite de serenidade, de alegria e confraternização.

Fiquem todos em paz nesta noite!

E para aqueles que gostam de mensagens de Natal mas fofinhas… aqui vai uma. O autor é desconhecido…

“A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.”

E mais uma vez… OBRIGADO! Um grande abraço e Feliz Natal.

19 de dezembro de 2017

Queens of the Stone Age - "Villains" (Disco da Semana #04)

Buenas.

O ano de 2017 nos brindou com algumas ótimas surpresas, uma das maiores foi o anúncio da turnê conjunta no Brasil do QOTSA com o Foo Fighters em fevereiro/2018 (ingresso comprado), outra das boas novas desse ano corrente foi esse novo disco do QOTSA, diferentão, produzido pelo "popíssimo" Mark Ronson (Amy Winehouse, Bruno Mars, etc).

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Como juntar dois mundos que se separam em conceito e ainda fazer sentido? Por mais bizarro que seja, os californianos atingiram esse objetivo de maneira pra lá de criativa. Gravaram o disco mais palatável, mas ao mesmo tempo o mais sombrio da sua carreira. O fato de ter um produtor mais pop não amansou a vertente "porradística" de Josh Homme e sua turma. Pelo contrário. Quando assume essa nova faceta pop em "The Way I Used To Do", a faz com guitarras pra lá de distorcidas e batidas beirando os anos 60, fazendo algo que de costume a banda não faz: chacoalhar o esqueleto de seus ouvintes. E o melhor, é que isso está longe de ser ruim, eles te colocam pra dançar e você sai rodopiando pelo salão (ou em casa) com um sorriso no rosto.

Um disco ímpar na carreira da banda. Seria esse o patinho feio que depois vira o cisne majestoso (tipo o Faith no More com o clássico "Angel Dust"), mas que enquanto não é compreendido é criticado por parte da crítica especializada e pelos fãs mais xiitas? Provavelmente, mas o disco anterior, o poderoso "Like Clockwork" também sofreu com a língua mais mordaz de seus críticos, antes de ser escolhido o melhor disco de 2013. Esse "Villains" com certeza não é o disco mais óbvio de suas carreiras, mas nem por isso deixa de ser inspirado. Músicas como "Fortress" e "Villains of Circumstance" mostram que mesmo desacelerando eles ainda soam poderosos. Mas isso não quer dizer que eles não saibam mais soar esporrentos, "Head Like a Haunted House" é QOTSA em sua essência: rápida, pesada, com riffs marcantes e bateria espancada.

Diferente da maior parte desse novo trabalho? Certamente, mas tem tanta identidade como qualquer outra do álbum, e é aí que mora a genialidade da banda e do produtor: conseguir unir em uma única obra todas as facetas de uma banda tão plural (mesmo que algumas delas ainda não tinham visto a luz do dia), e ainda manter a visceralidade que sempre deu a tônica no trabalho deles.

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Um disco para ser degustado em doses cavalares. Pode até ser indigesto a princípio (para os fãs mais resistentes), mas após algumas audições exala genialidade e um trabalho de gente grande, que não tem medo de ousar, de sair da sua zona de conforto e ainda assim construir uma obra com um nível de excelência que só os maiores são capazes de produzir. Em suma, um dos fortíssimos candidatos a disco do ano.

Nem preciso dizer que é discoteca obrigatória. Ouça ontem!!!

Se assim como eu, vocês quiserem vê-los ao vivo no Brasil em fevereiro de 2018, o link pra compra dos ingressos está aqui.

Logo menos tem mais, até.

14 de dezembro de 2017

História e Glória da Copa do Mundo FIFA (Um Papo Qualquer #9)

Está no ar um novo episódio do podcast "Um Papo Qualquer"!

[Ficha Técnica]

[Título] História e Glória da Copa do Mundo FIFA
[Publicação original] 14/12/2017 [Duração] 37’20’’
[Formato] MP3, 96 kpbs @ 44,1 KHz
[Músicas]
-
“Funky Suspense” by Bensound;
- “FIFA Anthem”, by Franz Lambert
- “Smash”, by Polina Gagarin e Egor Krid
- “Waving Flag”, by K’Naan
- “Na cadência do samba” (instrumental), by Waldir Calmon e sua orquestra.
- “Chatting” foi obtida junto ao Free Stock Music, conforme o termo de licença de uso (End User License Agreement), tratando-se de músicas royalty-free.
(músicas licenciadas nos termos da
Creative Commons)

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O que me fascina na Copa do Mundo – que afinal de contas, é a maior competição esportiva do mundo (não em número de atletas, mas em popularidade) é que ali eu não preciso ser torcedor do time A ou B. Eu posso simplesmente assistir ao jogo e descobrir grandes jogadas, grandes jogadores... onde não importa seu nome, sua cor, sua nacionalidade...

Eu sempre gostei deste aspecto eclético na Copa do Mundo.

E você já deve ter percebido... o papo de hoje será sobre ela... a Copa do Mundo. Sua história e glória e será assunto não só deste episódio, mas de outros também. Porque são 20 edições realizadas ao longo de mais de 80 anos. São oitocentos e trinta e seis partidas oficiais, com dois mil, trezentos e setenta e nove gols marcados...

Hoje vou falar de futebol. Mais especificamente sobre Copa do Mundo... Recentemente, ocorreu o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia e para mim, este é o pontapé inicial para o evento. Todos os países já estão definidos, todos já sabem quem enfrentará na primeira fase e agora entramos em contagem regressiva.

Por esta razão, resolvi contar aqui no podcast a história das copas, em uma versão revisitada, desde 1930 até 2014. E sei que é um desafio e tanto... muita informação, poucos recursos, mas muita disposição.

Então, hoje eu começo a contar esta história... uma história que continuará em outros episódios. Não vou colocar os episódios em sequência para não cansar você sempre com o mesmo tema. Mas até Junho de 2018 terei tempo disponível para contar esta história com calma e com alguma riqueza de informações.

No papo deste episódio, um pouco da história da copa e a resenha sobre a Copa de 1930, no Uruguai.

[Links úteis para este episódio]

12 de dezembro de 2017

Far From Alaska - "Unlikely" (Disco da Semana #3)

Buenas,

Faz uns três anos que eu ando neurótico pela  nova cena do rock nacional, nunca ouvi tanta coisa boa como ando ouvindo ultimamente em terras brasilis. Entre essas novas descobertas, uma das mais inspiradas e certamente a mais cosmopolita é a banda potiguar Far From Alaska.

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Diferentes em sua própria casa: fazem rock, são oriundos de Natal/RN, cantando em inglês e de um jeito "incategorizável" (mais neologismos), unem suas influências díspares pra fazer um dos discos mais inspirados do ano, o fantástico "Unlikely". Misturando o peso guitarrístico (como de costume), a ritmos dançantes, momentos de total introspecção e até levadas orientais, para criar algo único, seu, numa antropofagia sonora pra fazer corar "Faith No More" e afins (e isso, meus queridos, é um baita elogio, FNM é uma das bandas de rock mais incatalogáveis a pisar nesse planeta azul e redondo, SIM, REDONDO).

Através de financiamento coletivo, foram até os EUA para gravarem e serem absurdamente bem produzidos pela renomada Sylvia Massy (Tool, System of a Down, Johnny Cash e mais uma galera). 

Soando mais FFA do que nunca, conseguem ir além, numa evolução em relação ao disco anterior, o tão bom quanto "modeHuman", abrem seus horizontes sonoros, sem medo de mudar, de evoluir.

Guitarras cada vez mais latentes, muito bem elaboradas em riffs matadores se fundem à camadas de efeitos vindos diretos dos sintetizadores, sem perder um pingo de peso. Uma soma que se contrapõe e se complementa no melhor casamento do rock com o pop. Somado a isso, uma cozinha poderosa marcada por um baixo pra lá de sinuoso e uma bateria firme, bruta, sem firulas. A cereja do bolo é a voz, tanto a principal como os backing vocals, consegue soar vigorosa, agressiva, ao mesmo tempo que se coloca doce, algo nada convencional, mas totalmente genial.

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Sem medo e com competência absurda, dão uma surra na "síndrome de segundo álbum" lançando um dos grandes discos de rock de 2017 e se colocam não somente entre as grandes bandas brasileiras, mas entre as grandes bandas mundiais. A geografia os colocou aqui, mas o FFA é cidadão do mundo e mais cedo ou mais tarde há de conquistá-lo, e quando isso acontecer, lembrem-se dessa coluna e do meu comentário: "Eu avisei!".

Discoteca obrigatória, assim, sem mais…


ps.: ouça "Cobra" e tente não sair pulando.

Você pode conhecer o CD na loja Apple Music.

Logo menos tem mais.

Unboxing (e Review) do fone de ouvido Audio-Technica ATH-S100

E aqui está um novo vídeo com unboxing e análise de produto. Desta vez, temos um fone de ouvido da Audio-Technica, modelo ATH-S100.

Eu adquiri este fone quando estava em busca de um bom fone para monitoramento de áudio durante as gravações do podcast. Eu até disponho de bons fones por aqui. Mas o Life Chat é USB e o meu fone do Xbox tem um grave muito intenso. Isto é ótimo para jogos, mas não ficaria legal para monitorar voz.

O EB25 da JBL também é bem legal, mas ele é Bluetooth e por conta disso haveria um pequeno delay no áudio. Então encontrei o ATH-S100 da Audio-Technica.

O fone não é muito robusto. Construído primariamente em plástico, ele não inspira muita confiança quando à sua resistência. Entretanto, o material empregado parece ser de boa qualidade e se você tomar algumas precauções, o fone pode acompanhá-lo por muito tempo.

Além disso, os auriculares são basculantes, facilitando o transporte e armazenamento.

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Os auriculares são do tipo “on ear” e possui revestimento e material que imita couro. A pressão exercida é um pouco forte, mas nada que incomode muito. O cabo com o conector P2 3,5mm é muito fino e não me inspirou confiança. Talvez eu esteja sendo tendencioso após a compra do JBL EB25BT, já que se fio é revestido por tecido resistente.

Ao testá-lo, vi que encontrei o fone que procurava. Seu som é limpo, sem chiados ou ruídos e os auriculares dão um ótimo isolamento. Para músicas, vi que ele tem um grave destacado, mas para voz ele mostra um som bem flat.

Testei com músicas e também com podcasts. Ele tem baixa distorção em volumes mais intensos e uma boa separação entre baixos e médios. Aliás, ele é apenas fone e não dispõe de microfone para funcionar como headset.

Em resumo, ele é um bom fone de entrada por um preço médio justo (R$ 119,00 na época deste review) e que pode ser uma ótima opção para quem está com orçamento curto ou precisa de um fone simples e não quer gastar tufos de dinheiro.

Vou deixar aqui um link com opção de compra do Audio-Technica ATH-S100.


10 de dezembro de 2017

As pirâmides de King’s Valley (Jogos Antigos #7)

Um novo review da série “Jogos Antigos”. Trago para você o jogo “King’s Valley” da Konami para a plataforma MSX!

King’s Valley é um jogo fortemente inspirado em outro sucesso da época: Lode Runner da Broderbund e que foi portado desde o arcade para vários consoles e computadores da época.

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Neste jogo, você é um aventureiro que explora as ruínas das pirâmides do antigo Egito que estão no Vale dos Reis (que dá nome ao jogo). Enfrentando perigos como as múmias e monstros que estão nas pirâmides, além de resolver pequenos puzzles, você deve coletar os tesouros ali existentes e evadir-se do local antes que os monstros peguem você.

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Como armas você pode usar as espadas (adagas ?) que estão nas pirâmides e para acessar os tesouros, você eventualmente deverá usar picaretas e portais que darão o acesso necessário a você. Mas tome cuidado… se você cavar no local errado, ou se perder pelo caminho, poderá ficar preso para sempre na pirâmide!

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O desafio consiste em vencer as 15 pirâmides existentes. Não existe um final clássico do jogo. Ao terminar as 15 pirâmides, você recomeça na pirâmide 1, mas os monstros estarão mais agressivos.

King’s Valley tem versões para MSX 1.0, PC-DOS e ZX-Spectrum. Existe até uma versão Beta para Commodore 64 desenvolvida posteriormente. Existe também uma continuação: King’s Valley II, mas isto será assunto para uma próxima oportunidade.

7 de dezembro de 2017

O Universo Apocalíptico de Fallout (Um Papo Qualquer #8)

Está no ar um novo episódio do podcast "Um Papo Qualquer"!

[Ficha Técnica]

[Título] O universo de Fallout
[Publicação original] 07/12/2017 [Duração] 51’09’’
[Formato] MP3, 96 kpbs @ 44,1 KHz
[Músicas]
-
“Funky Suspense” by Bensound;
- “Chatting”, “City Life”, “Deep Chill”, “Unity”, " são todas obtidas junto ao Free Stock Music, conforme o termo de licença de uso (End User License Agreement), tratando-se de músicas royalty-free.
(músicas licenciadas nos termos da
Creative Commons)
- “Maybe” by The Inkspots;
- “Fallout 4
Main Theme”, “Fallout 3 Main Title”, Fallout New Vegas”,  by Inon Zur;
- Instrumentais de Fallout 1 e Fallout 2, by Mark Morgan;
- “Atom Bomb Baby” by Five Stars;
- “Jingle, Jangle, Jingle” by Kay Kyser and His Orchestra;
- “Sixty Minute Man” by The Dominoes;
- “A Kiss to Build a Dream On” by Louis Armstrong;
- “The Wanderer” by Dions;

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A guerra... A guerra nunca muda...

Com essa simples afirmação, tem início uma das mais belas e bem-sucedidas franquias de jogos eletrônicos de que se tem notícia. É claro que existem outros jogos mais famosos e badalados.

Mas no caso de Fallout, não temos somente o jogo, mas toda uma ambientação histórica e filosófica que torna este jogo, não só apenas mais um vídeo game, mas também uma bela reflexão sobre temas sensíveis...

Eu sou grande fã da série Fallout. Eu já escrevi sobre o jogo anteriormente aqui mesmo no blog. Mas eu queria fazer um podcast para falar este jogo (na verdade sobre o universo ao redor do jogo).

E este episódio é o resultado. Ficou um episódio enorme… quase 51 minutos!

E antes que você pense que eu só falo do jogo, não… falo também das referências culturais que existem por ali.

Acho que valeu a pena… Divirta-se!

[Links úteis para este episódio]

5 de dezembro de 2017

As Cidades e a Copa

Atendendo a um honroso pedido do editor deste Blog, passaremos a falar da Copa, sempre sob uma perspectiva mais ampla, para além da análise do jogo - não se trata de imodéstia, mas é que este escriba entende pouco do riscado e "perspectiva mais ampla" significa que falaremos umas bobagens, uma vez que nunca conseguimos enxergar em campo as tais "duas linhas de quatro".

Escolhemos por hora focar na chave do Brasil e principalmente nas cidades sede, desta que será mais uma Copa onde muito dinheiro será lavado. Bom lembrar que o chamado “Padrão Fifa” , adotado após a Copa dos Estados Unidos, serviu para reinventar o futebol como espetáculo. Até então esse negócio de cadeirinha numerada para todo mundo, lanchonetes decentes, banheiros higiênicos, iluminação sem sombra era coisa distante do futebol, salvo exceções.

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Um bom exemplo é a partida primordial de minha geração, o Brasil x Itália na Copa de 82. Cinco títulos mundiais até então em campo, para a partida que redefiniu o modo de jogar brasileiro e nos impingiu um trauma equivalente ao Maracanazzo de 50 mas que foi disputada no Sarriá, em Barcelona, um estádio que se assemelha (com todo respeito) à Vila Belmiro.

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Se o “Padrão Fifa” corrigiu por um lado este tipo de aberração, por outro possibilitou o incremento da corrupção ao obrigar a reforma para adequação das Arenas. Esse escoamento de dinheiro público foi um problema quando a Copa se realizou aqui, gerando manifestações de rua, com quebra-quebra até o começo do torneio. Não parece que este será um problema na Rússia. A ultima manifestação pública que lá houve foi há exatos 100 anos, liderada por um tal Lênin. Parece que o pau quebrou de tal forma, que desde então qualquer tentativa de se fazer algo parecido é reprimida à bala.

O Brasil vai ficar hospedado em Sochi, uma cidade-balneário, às margens do mar Negro. Na época da Copa vai fazer média de 30 graus, portanto a turma vai se sentir em casa. Sochi tem cacife para hospedar o Brasil. Esta simpática e quente (para os padrões Russos) cidade já sediou uma edição dos Jogos Olímpicos ... de inverno.

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Pois é, lá não tem neve, mas isso não foi problema para Putin, que fez neve artificial em quantidade suficiente. A bagaça custou 160 bilhões de Reais – e cêis aí reclamando dos trintinha bi que nossa Copa custou. Um deputado de lá chamou a imprensa e esculhambou o gasto, levantando sobre ele várias suspeitas. Apareceu morto dias depois. Simples assim.

Nossa primeira partida será em Rostov, a 400 km. Trata-se de uma rica cidade, que recebe oleodutos do Cáucaso e se liga por canais ao Mar Cáspio, Mar Báltico e ao Rio Volga. Tem pouco mais de um milhão de habitantes. Porém essa posição estratégica não confere à cidade a mesma importância no futebol.

O Rostov FC é um Atlético Goianiense russo. Por conta disso, tiveram que construir um estádio para a Copa, que obviamente vai ficar às moscas depois. Disseram que ficou lindo, uma beleza. Até porque quem disser o contrário leva bala. Em Rostov empataremos com a Suíça em 0X0.

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O segundo compromisso será em São Petersburgo, longe pra cacete de Sochi. Eu gosto do nome desta importante e histórica cidade. Não existe, por óbvio, um santo chamado Petersburgo. É um nome que faz sentido em russo, mas para o português a tradução mais fiel seria Sãopedrolândia, e ia ficar muito feio. São Petersburgo já mudou de nome e se chamou Leningrado, na época da União Soviética.

Com o esfacelamento do comunismo depois da queda do muro de Berlim, a cidade voltou a ser chamada do nome antigo, abandonando a puxação-de-saco a Lênin. Lá, o Brasil vai ganhar da Costa Rica de 1x0. Em 1990, na Copa da Itália, ganhamos também de 1x0 da Costa Rica, o que muitos consideraram um mau presságio para a nossa vergonhosa  atuação naquele mundial. Com aquele time e principalmente com aquele técnico o desastre viria mesmo que ganhássemos de 23x0 dos costarriquenhos.

Saint Petersburg Stadium

Fechamos a primeira fase na capital Moscou, onde pegaremos a Sérvia. A força do futebol da ex-Iugoslávia, vice-campeã em 62, perdendo “pra nóis”, estava nos jogadores da Croácia, aquela seleção que tem o uniforme mais feio do mundo. O único sérvio que sabia jogar bola chamava-se Petkovic, e fez merecido sucesso no Flamengo. Concluiu-se depois que ele era um brasileiro nascido no lugar errado. Ainda assim só faremos um gol neles e sairemos da fria Moscou com mais outro 1x0.

Spartak Stadium

O Brasil nunca levou as eliminatórias a sério – por isso de duas uma: ou sempre estraçalhamos todo mundo, como agora, ou quase não vamos para a Copa. Mas sempre dá certo. Jogando pra valer, Tite nunca soube ser campeão que não da base do um a zero em casa e zero a zero fora de casa. Vai ser assim na Copa, e muito divertidas serão as entrevistas, com os jornalistas desesperados ante a um Tite com os olhos grelados, falando como um profeta sobre a “jogabilidade”.

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Até que na final pegaremos Messi – eu não sei por que país ele joga (nem ele). Tomaremos uma tunda no meio das fuças, mas não vou discorrer sobre isso para não dar uma de chatonildo.

Voltaremos nesta seção do Blog no ano que vem, com outro texto, para esculhambar a convocação final do time brasileiro que viajará à Rússia. Até lá!

NOTA DO EDITOR: E para esta copa, o UBQ tem o prazer de anunciar que teremos novamente a série “Uma Copa Qualquer”, com textos e resenhas diárias sobre os jogos da rodada. Além disso, Júnior Ferreira trará uma série especial sobre a música de cada país sede e Michel Vieira fará textos sobre os grandes momentos do futebol para ilustrar os fatos desta copa.



4 de dezembro de 2017

Anavitoria - "Anavitoria" (Disco da Semana #2)

Boa noite povo bonito.
O som da semana é de calmaria, mas de uma qualidade ímpar…

Anavitoria (2016)

A primeira vez que as ouvi foi no rádio, uma música muito bem construída chamada "Fica", e quem acabou ficando de cara fui eu: Que coisa boa! Quem são essas? Depois vim a descobrí-las e soube que essa música não fazia parte de seu álbum de estreia, mas que caberia fácil nesse álbum que é praticamente uma coletânea de possíveis singles radiofônicos. 

As moças de Tocantins (Ana e Vitória) fazem um som gostoso, daqueles que te coloca um sorrisão no rosto e te ilumina o dia, suas vozes (e que vozes!) e violões fazem a espinha dorsal da sonoridade do duo, mas rola também algumas baterias aqui e acolá. O som é folk, mas com alguns regionalismos que "ornam" demais, como violões de 12 cordas e violas caipiras, que só agregam na sonoridade sem descaracterizá-la. Quem assina a produção caprichada, é Thiago Iorc (que é co-autor de três faixas) e Jeff Pina.

Letras bem escritas, porém fáceis e lindamente assobiáveis falam sobre amores e relacionamentos sem parecer piegas. A única que destoa um pouco da temática é a versão de "Tocando em Frente" de Renato Teixeira, coisa de referencial mesmo, uma bela homenagem.

O ponto alto do disco, sem sombra de dúvidas é o casamento das vozes. Ana Clara e Vitória são cantoras de um talento ímpar. Hora uma canta, hora outra canta, mas o bacana mesmo é quando cantam em dueto, se complementam, se contrapõem e imprimem um personalismo lindo ao álbum. 

Ah! O dueto com Thiago Iorc em "Trevo (tu)" é coisa linda também, de uma sensibilidade incrível.
Feito com um capricho absurdo e muito bem premiado por isso, o álbum foi indicado na 18ª edição do Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop  Contemporâneo em Língua Portuguesa e a canção "Trevo (Tu)" ganhou na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa.
Uma descoberta tardia da minha parte, teria entrado fácil na minha lista de melhores discos de 2016. Tô ansioso pra vê-las ao vivo e na espera de um segundo disco tão bom quanto esse primeiro.
 
Tá afim de um disco pra te iluminar os dias e te fazer cantar (ou assobiar) todas as canções? Pode cair de cabeça, que esse aqui é biscoito fino. Coisa linda. Um baita disco. Ouça ontem. Ouça aqui:


Caso tenha interesse, você pode comprar o CD através deste link.

Logo menos tem mais

2 de dezembro de 2017

Copa do Mundo FIFA 2018™ – Uma Copa Qualquer

E o pontapé inicial para a Copa da Rússia em 2018 foi dado com o sorteio dos grupos da competição.

FIFA_World_Cup_2018

Na competição de 2014, quando o Brasil foi destruído pela Alemanha com aquele definitivo 7 x 1, muita coisa esportiva se misturou com as coisas políticas. Bem é verdade que a cada dia surgem novas evidências sobre corrupção, superfaturamento, falcatruas e outros crimes por conta da realização da Copa.

Mas eu não sou nenhum conhecedor da política interna da Rússia. Não saberia opinar sobre os meandros da organização da copa naquele país. Já não dou conta de opinar sobre o que acontece por aqui. Então por enquanto, vou me ater tão somente aos aspectos esportivos da competição.

A política, por ora, fica de fora…

Bom, seja como for, o Brasil se classificou muito bem para a copa. O técnico Tite deu uma nova cara à seleção e admito que por causa dele, deu vontade de torcer para a seleção.

Que fique claro… minha torcida é para o Tite. Eu realmente espero que ele seja campeão do mundo porque ele é um profissional muito comprometido com o seu trabalho que merece todo o respeito. O Brasil não conta com o melhor escrete (palavra antiga… mas que significa “seleção”) e a Alemanha segue favoritíssima ao título.

Uma surpresa e tanto é a ausência de seleções clássicas: Itália e Holanda farão falta. Mas a verdade é que se não apresentaram futebol suficiente para se classificar, então provavelmente não fariam o mesmo durante a copa.

Uma pena também ter a ausência dos Estados Unidos. Acho que isso acaba sendo ruim para o futebol lá na terra do Tio Sam.

O sorteio aconteceu em 1/12/2017 no Kremlin, em Moscou e contou com a presença de grandes jogadores do passado: Pelé, Maradona, Cafú, Lineker, Ronaldo, Ronaldinho, Klose, Seedorf, Banks… Bastante gente.

Claro que por se tratar de um evento em escala mundial, não seria um simples sorteio, mas um pequeno show, com direito a números musicais, discursos e por fim, o tal sorteio…

O UBQ acompanhou ao vivo a transmissão do sorteio e chegou a uma conclusão óbvia: é muito chato ter o Galvão Bueno como animador de palco… Ô homem chato!

Aproveitei também para treinar os inscritos no Twitter com um pouco de geopolítica…

Bom… sem mais delongas… eis as chaves para a Copa do Mundo 2018:

image

  E a seguir, reproduzo aqui minha opinião sobre os grupos:

Enfim, os grupos estão definidos e agora só resta esperar o início do torneio. O primeiro jogo será em 14/06/2018 (uma quinta-feira) no Olímpico LUJNIKI com Russia x Arábia Saudita.

 Os treinadores das seleções classificadas posam para foto no palco onde foi realizado o sorteio.

E para esta copa, o UBQ tem o prazer de anunciar que teremos novamente a série “Uma Copa Qualquer”, com textos e resenhas diárias sobre os jogos da rodada. Além disso, Júnior Ferreira trará uma série especial sobre a música de cada país sede e Michel Vieira fará textos sobre os grandes momentos do futebol para ilustrar os fatos desta copa.

uma-copa-qualquer

Em breve, mais detalhes para você!

29 de novembro de 2017

Unboxing (e Review) do earphone bluetooth JBL E25BT

Publiquei um novo vídeo. Desta vez, um review sobre um produto que adquiri recentemente: um fone de ouvido bluetooth, modelo E25BT da JBL (Harman).

No vídeo, minhas impressões durante o unboxing do produto. Agora, quase uma semana utilizando o produto eu posso fazer o review do fone. E posso adiantar: ele é muito bom!

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Com uma construção bem sólida, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a existência de dois apêndices no fio. Um deles é a central de controle de fone, com botões para ligar/desilgar, atender ligações (sim, ele tem microfone), controlar volume, avanço e retrocesso das músicas.

O outro apêndice fica posicionado bem no centro do fio e você pode conectar a ele um clipe que serve para fixação do fone à sua camisa. A princípio, eu achei um pouco grande e pensei que seria desconfortável. Mas não foi o que aconteceu. Bem é verdade, que durante o uso, não notei a presença do cacareco.

Um ponto bem positivo é o seu cabo… ele tem um revestimento em tecido que confere a ele uma textura bem agradável. Passa também uma impressão de solidez na construção. Bem bacana.

As olivas (como são chamadas as borrachinhas para o ouvido) vêm em três tamanhos. Eu preferi a de tamanho médio, que é a que vem instalada por padrão. Ela confere um bom isolamento acústico, mas também deixa uma boa margem para sons do ambiente caso você resolva ouvir podcasts em volume baixo durante o trabalho (que é o meu caso…)

Os auriculares são levemente inclinados e garantem uma boa fixação. Em nenhum momento senti desconforto ao usar o fone.

Na embalagem do fone, ainda temos um cabo mini USB (na cor laranja) para recarga da bateria, alguns manuais de utilização e também um pequeno estojo em material semelhante a couro para a guarda do fone. Ele lembra aqueles velhos estojos para óculos que meu avô usava…

fone jbl

A apresentação do produto é muito bonita…

Ok… mas e o Review?

Pois é, o fone não decepcionou. Testei o pareamento com o um smartphone Moto G5 Plus, com um Lumia 640 e também com um Laptop Acer. O pareamento ocorreu sem problemas e bem rápido.

O som é bem limpo. Claro que isso depende da fonte, mas para músicas e vocais bem equalizados, a qualidade é inquestionável. Acho que puxa um pouquinho para o agudo. Bem pouco… mas considerando o tamanho de seu driver, não dá para esperar um grande volume nos graves.

Ele se saiu muito bem para músicas em baixo e médio volume.  Eu não gosto de música em alto volume, mas fiz alguns testes. Ele distorce muito pouco o áudio e talvez em um ambiente mais barulhento isso passe despercebido.

Para voz (podcasts) ficou muito bom também. Eu ainda arrisquei áudio ao vivo (rádios web) e vídeos no YouTube. Tudo muito bom e com um delay quase imperceptível.

Ele é bem leve e usá-lo não causa desconforto. Cheguei a adormecer com ele e acordei no dia seguinte com eles posicionados.

Sua autonomia é boa também. O manual fala em 8 horas de uso contínuo, mas entre paradas durante o dia, o fone segura tranquilamente o dia inteiro de uso. Um led camarada avisa quando a bateria começa a descarregar.

Eu acho que o investimento valeu a pena. É um fone confiável que posso usar no trabalho e em casa posso rapidamente alternar entre o áudio do celular e do laptop ou parear os dois ao mesmo tempo…

Se você procura por um fone bluetooth de qualidade, com um preço justo e bacana para acompanhá-lo na sua rotina diária, o JBL E25BT é uma excelente opção.

Se você se interessou, aqui segue o link para o produto em um de nossos parceiros. Aproveitei para colocar opções de fone com fio e também um fone tradicional:

27 de novembro de 2017

Scalene - "Magnetite" (Disco da Semana #1)

Buenas.

Tô de volta depois de um longo e tenebroso inverno pra falar sobre as novidades (algumas nem tão novas assim) no campo musical "rocknrollístico". A ideia desse espaço é resenhar, comentar e por  que não, destrinchar alguns dos álbuns que andam fazendo a minha cabeça, uma pérola por semana.
Pra começar, vamos de rock brasileiro da melhor qualidade…

 Scalene - Magnetite (2017)

Ansiedade definiu a espera por esse mais novo trabalho dos brasilienses. Quase dois anos o separam de seu antecessor, o ótimo "Éter", ou seja, pressão total em cima dos caras pra conseguir manter o mesmo nível de excelência, principalmente após terem ganho o Grammy de melhor álbum de rock brasileiro em 2016.
Essa pressão foi superada com louvor, "meodeos", que discaço! Magnetite é tipicamente Scalene, mas com cara nova, um Scalene 2.0, acrescido de novos recursos e experiência de quem tem certeza onde quis chegar, musicalmente falando.

O disco já abre pesado, denso e sem vergonha alguma de meter o dedo nas feridas da sociedade (mais um aspecto positivo dessa nova obra, a contestação ao "status quo" da nossa sociedade. Temas como servidão, preconceito e religião são questionados de maneira bem direta, o que dá ao álbum um caráter ainda mais crítico). Vê-los tocando algumas dessas faixas, como "Distopia" e "Heteronomia" no Rock in Rio, pra milhares de pessoas ao vivo e pra milhões que acompanharam via TV, internet e afins, mostra a maturidade de uma banda que dá sua cara a tapa ao fazer suas críticas de maneira contundente.

Como já citado anteriormente, as letras se destacam nesse novo disco. Ácidas, sensíveis, contestadoras e de um bom gosto ímpar, fazem desse novo disco um clássico imediato e um retrato do Brasil atual.

O instrumental vem muito mais elaborado, mesmo na bateria bruta do Makako, a intenção de ir além é claramente perceptível. Há a preocupação com o novo, com a evolução, e a banda não se faz de rogada. O carro chefe ainda são as guitarras dos irmãos Bertoni, mas agora há muito mais espaço pro baixo do Lukão aparecer cada vez mais grave e sinuoso. Os teclados são uma novidade pra lá de pertinentes e casam absurdamente bem com a sonoridade (ao vivo há um outro músico de apoio que reveza entre o teclado e uma terceira guitarra, dando ainda mais peso ao som), fazendo a cama e enchendo o som de novas nuances e climas.

A voz do Gustavo nunca foi tão bem explorada como foi aqui. Sem medo de sair da zona de conforto, vai do falsete ao rasgado com uma fluidez que só grandes vocalistas conseguem, coisa de gente grande.
Produzido com esmero por Diego Marx, deixa muita banda gringa corando de vergonha, traz uma sonoridade moderna e ao mesmo tempo com um pé e meio na sonoridade de Seattle dos anos 90, repaginando e modernizando sua sonoridade com elementos novos, há espaço pras brasilidades sem perder o peso dos riffs de uma baita banda de rock. 

O Scalene deu seu próximo passo em Magnetite e crava seu lugar entre as grandes bandas brasileiras e entre as grandes bandas da década. Representaria o Brasil em qualquer festival gringo (e já o fez) com extrema competência e certamente arregimentará uma grande horda de fãs por onde passem.
Fizeram o maior candidato a disco nacional do ano, e ouso dizer que  Magnetite é com certeza um dos grandes lançamentos no mundo do rock’n’roll de 2017, sem sombra de dúvidas.  

Ouça ontem. Discoteca obrigatória.  

Concorda? Discorda? Comenta. Bateu uma curiosidade? Escuta aqui:

E se você se interessou em comprar o disco, tem uma oferta bacana neste link.

PS: se quiser dar uma lida nas resenhas mais antigas, sigam-me no Instagram, o perfil é o @hadouken_sp

Logo menos tem mais.

Tributo ao Rei da Comédia... Jerry Lewis! (Um Papo Qualquer #7)

Um novo episódio do podcast Um Papo Qualquer está no ar!

[Ficha Técnica]

[Título] Um tributo ao Rei da Comédia!
[Publicação original] 27/11/2017 [Duração] 39’56’’
[Formato] MP3, 96 kpbs @ 44,1 KHz
[Músicas]
-
“Funky Suspense” by Bensound;
- “Chatting”, foi obtida junto ao Free Stock Music, conforme o termo de licença de uso (End User License Agreement), tratando-se de música royalty-free.
(músicas licenciadas nos termos da
Creative Commons)

007

- Músicas interpretadas por Jerry Lewis e/ou Dean Martin: “Side by side”, “The money song”, “A shine on your shoes”, “Back in your backyard”, “By Myself”, “Rock-A-Bye Baby”, “Sometimes I’m happy”, “Old Black Magic”, “Does the dishes”, “We’ve got a word that swings”, propriedade da Geffen Records. Você pode adquirir estas músicas junto ao iTunes.

Pois é… realizei um sonho…

Jerry Lewis é um dos meus ídolos. Seus filmes são uma linda lembrança da minha infância e adolescência. Quantas vezes pude me alegrar com suas piadas geniais? Foram diversas sessões da tarde, quando esta ainda não era um tapa-buraco na grade da rede globo.

A obra de Jerry Lewis não poderá ser esquecida tão facilmente. Afinal de contas, ele dominava a arte de ser engraçado.

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Eu preciso fazer uma confissão... falar sobre Jerry Lewis era algo que ficou faltando fazer lá no Podástico. No último programa com a participação do Michel Vieira e também do Carlos Aros, fizemos um breve comentário sobre a morte deste ator, diretor, cantor, produtor e roteirista. E eu disse na ocasião que falar sobre a vida e obra de Jerry Lewis mereceria um programa inteiro só para ele.

Bom... estou cumprindo minha promessa. Ainda que em um podcast diferente.

Para este programa, eu resolvi também tratar tão somente de um assunto. Falar de Jerry Lewis requer tempo e pesquisa. E eu não queria ser resumido ao falar sobre ele. Então, de fato, este programa é inteiramente dedicado a ele... Jerry Lewis!

E conforme eu prometi, aqui vai o vídeo sensacional da máquina de escrever…

E já que estamos aqui, vou colocar também o vídeo de outro momento memorável:

[Links úteis para este episódio]

26 de novembro de 2017

Abrindo boosters de Ixalan (Vídeo #4)

E com este vídeo, encerramos a série de vídeos de Ixalan. Aqui está o quarto e último vídeo com a abertura de boosters da coleção Ixalan:

Para esta série de vídeos, vou tentar algo diferente. Vou listar (com imagens) as cartas incomuns, raras e míticas de cada booster. Vou incluir também o valor da soma destas cartas de acordo com a cotação da Liga Magic (valor mínimo) no dia em que estou fazendo o post do vídeo. Somarei o valor destas cartas e também somarei o valor de R$ 1,10, considerando que cada carta comum vale R$ 0,10 e vem 11 delas no booster.

Também vou considerar o valor do booster lacrado na loja que adquiri o produto. Se o preço estiver na cor verde, é porque ele “se pagou”. Se estiver em vermelho, significa que ele “não se pagou”).

[Booster #1 – R$ 3,96]
Goblin AstutoAncião Sem‑morteTerror dos CéusMavren Fein, Apóstolo do Crepúsculo

[Booster #2 – R$ 3,05]
Tratante InclementePilar das OrigensRaptores AndarilhosCapitânia Vil

[Booster #3 – R$ 6,03]
Domador de Tempestades SirenoSaqueadores da Olho MortoCristocórneo SeladoBuscadora de Santuários

[Booster #4 – R$ 23,65]
Águas de Raiz ProfundaGlorificadora do CrepúsculoTerritório Não ReivindicadoCarniceiro Gorja da Morte

Ao término de nossa abertura, a velha constatação… não compensa comprar os produtos selados para montar os decks ou para investir em cards.

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