IMPORTANTE: Quero registrar que no podcast desta rodada atrasou em razão da necessidade de publicar um editorial para esclarecimento sobre alguns fatos que estão me incomodando. A partir da próxima rodada vou reestabelecer a periodicidade das publicações, combinado?
Um time campeão jogou hoje. E perdeu como um campeão… buscando a vitória até o fim. Um time ex-campeão também jogou… e empatou com um time qualquer. Buscando desculpas para o seu mau desempenho.
Os jogos da rodada de hoje serviram para demonstrar que não será uma copa fácil para os times considerados favoritos. Até o momento, a França foi a única “favorita” (entre aspas mesmo) que ratificou sua condição, vencendo seu jogo de estreia. Espanha, Argentina, Alemanha e Brasil tropeçaram.
Mesmo os países que são considerados fortes também não estão com a vida fácil… foi assim com o Uruguai, Peru e Portugal também tiveram seus tropeços. Deste grupo “intermediário”, o México foi o único que fez realmente bonito.
Outra coisa que está incomodando: a síndrome do 1-0. Em todos os jogos, à exceção óbvia da goleada da Rússia sobre a Arábia e também ao jogo Portugal e Espanha, o que se viu foi os times recuarem em verdadeiras retrancas para garantir o resultado mínimo após marcar seu gol. O futebol ofensivo simplesmente morre quando o time marca 1-0. O que vier após isso é lucro.
É o que se viu por exemplo no jogo entre Croácia e Nigéria. O segundo gol pareceu mais acidental do que resultado de uma estratégia consistente para o ataque.
O único jogo que fugiu à esta proposta claramente – apesar do resultado mínimo de 1-0 – foi Alemanha e México. A estratégia do técnico Osório para o México de jogar no contra-ataque após marcar o gol foi perfeita. E veja bem a diferença… o México jogou no contra-ataque esperando a Alemanha. É diferente de se fechar na defesa e esperar o fim do jogo…
E com isso eu queimei a língua… disse que o México iria jogar como nunca e perder como sempre. Mas o que vi foi um time aguerrido, bem posicionado, enfrentando uma grande potência do futebol que jogou muita bola.
Quanto ao Brasil, o que dizer? Eu quero acreditar no trabalho do Tite… acho ele muito sério e competente. Mas o elenco que tem à sua disposição não ajuda. Oscilam em altos e baixos e são vítimas de seu próprio estrelismo. Volto a reforçar uma posição que defendo a anos: Neymar não é craque… é um tremendo jogador. Um bom jogador. Mas não passa disso. Tem futebol para jogar na seleção, é claro… mas não tem como jogar toda a responsabilidade nas costas dele.
Simplesmente por que ele não dá conta…
Bom… vamos aos jogos.
[ Costa Rica fica acuada e Sérvia vence a partida pelo placar mínimo ]
Convenhamos… foi um golaço da Sérvia. Daqueles bonitos de se ver e de conversar na padaria no dia seguinte.
Costa Rica vinha credenciada pela ótima campanha de 2014, quando chegou até as Quartas-de-Final e foi eliminada pela Holanda nos pênaltis… Alguém aí lembra do goleiro holandês pegador de pênaltis, o Tim Krul, que pegou dois pênaltis na decisão do jogo? Talvez o nome mais famoso do time costarriquenho seja o goleiro Navas, que joga no Real Madrid, mas outros nomes também são válidos de lembrança: Guzman, Gamboa e Urena. Não são tão famosos, mas jogam bem.
Apesar do bom retrospecto, se considerarmos os amistosos recentes, a Costa Rica se torna uma incógnita, pois perdeu da inexpressiva Tunísia em março, e mais recentemente acumulou derrotas para a Inglaterra e Bélgica (este jogo, numa virada incrível para 4-1).
Do outro lado, temos a Sérvia… que já jogou copa do mundo como Sérvia-Montenegro e que teoricamente é sucessora da escola iugoslava de futebol. Mas naquela região, a geopolítica (que separou Bósnia, Sérvia, Croácia e Montenegro) acabou dando origem a times menos competitivos. A equipe não participou da Eurocopa 2016 e também não teve grande destaque nas eliminatórias para 2018. Em seus amistosos. Uma goleada contra o Uruguai por 5-0 e uma derrota para o Chile por 1-0.
Em campo, a Sérvia assumiu o protagonismo do jogo no primeiro tempo, criando jogadas ao gol. Entretanto nenhuma delas foi – digamos – efetiva. A melhor chance foi aos 43’ quando Sergej recebeu lançamento de Milivojevic e tentou uma meia bicicleta. Navas estava atento e pegou. O bandeira chegou a apontar o impedimento, mas o replay mostrou que o jogador estava em posição legal no lançamento.
Aos 51’ a Sérvia continuava arriscando. Uma tabela eficiente entre Sergej e Mitrovic quase resultou em gol. Navas, mais uma vez, fez grande defesa.
A Costa Rica pouco atacou e quando o fez, não levou nenhum perigo ao gol Sérvio.
Por falar em gols, ele apareceu aos 56’ de jogo. Uma cobrança de falta impecável de Alexander Kolarov colocou os sérvios à frente no placar.
E neste ponto do jogo entrou em ação o “manual do futebol moderno” que em algum ponto esclarece que após um time marcar um gol, ele deve se retrancar e garantir o resultado.
E foi mais ou menos isso o que aconteceu durante o restante do jogo. A Sérvia recuou e obviamente a Costa Rica subiu mais ao ataque (inclusive colocando Joel Campbell para jogar) e até criou algumas oportunidades de bola ao gol. Mas novamente, sem grandes riscos. Final de jogo: Costa Rica 0-1 Sérvia.
Este jogo merece dois destaques além da bela cobrança de falta que resultou no gol da vitória. De acordo com informações do site UOL, Ivanovic passa ser o atleta com maior número de apresentações pela seleção (104 jogos, ultrapassando Stankovic que jogou nas copas de 98, 2006 e 2010).
Outro destaque é a utilização do VAR para analisar uma questão disciplinar. No final do jogo, uma discussão entre o volante Matic e alguém da comissão técnica da Costa Rica esquentou o clima.
Após isso, Prijovic fez uma entrada maldosa no jogador de Costa Rica e o VAR foi utilizado para rever a jogada. O jogador que poderia sofrer expulsão foi de certa forma absolvido pelo juiz de campo que o puniu apenas com o cartão amarelo.
Este VAR ainda deu o que falar na rodada de hoje… você verá isto mais a frente.
(*) Lembre-se, para assistir aos vídeos, você precisará acessar o YouTube
[ Disparado o melhor jogo da copa ]
Uma piada corrente em toda copa do mundo que conta com a participação da seleção do México é que eles sempre jogam como nunca. E perdem como sempre.
Mas hoje, o time comandado por Juan Carlos Osório (que teve passagem pelo São Paulo) foi grande. Jogou bonito, aplicado e mereceu a vitória contra a Alemanha. E teria sido uma vitória maior se o ataque mexicano aproveitasse melhor as oportunidades que teve em jogadas de contra-ataque.
O México vem jogando todas as copas desde 1994 e sempre caiu nas oitavas-de-final (daí vem o folclore de “perder como sempre”). Sua melhor posição foi chegar às quartas-de-final, justamente nas duas edições da Copa em que foi sede. Seu time conta com bons jogadores: o goleira Ochoa, os defensores Salcedo, Ayala, Gallardo e Rafa Márquez (que hoje jogou como meia), os meias Herrera e Guardado, além de Chicharito no ataque.
A Alemanha… bom… é a Alemanha. Atual campeã da Copa e sempre marcando presença nas fases finais da copa desde 2002 (isso só para ficarmos com o histórico recente) é também a atual campeã da Copa das Confederações.
O técnico Joachim Löw dispensa apresentações, assim como o elenco, que manteve boa parte da base de 2014, tendo como novidades Kimmich, Plattenhardt, Draxler e Werner para o time principal. Mas mesmo no banco de reserva, o time tem uma sólida base. Em resumo, a Alemanha definitivamente é o time a ser batido.
O jogo começou muito movimentado. E o México logo no primeiro minuto partiu para cima mostrando que jogaria em igualdade de condições contra o time alemão. Lozano subiu em condições e foi parado por Boateng que rifou a bola para longe do campo.
Aos 10’ uma nova chance para o México, Lozano toca bola para Herrera que experimentou um balaço na entrada da área, obrigando Neuer a fazer uma boa defesa.
Aos 15’ foi a vez da Alemanha levar perigo com uma bola de Kimmich alçada para a área e que Kherira não acertou. No entanto, Salcedo ao cortar a bola quase marcou contra.
O jogo continuou com os dois times criando sempre boas jogadas… pelos 20 minutos seguintes. Mas ao mesmo tempo em que os ataques era eficientes na criação de jogadas ofensivas, as duas defesas atuavam muito bem no desarme destas jogadas.
Aos 35’, Herrera dividiu bola com Khedira e ela sobrou para a Guardado fazer um lançamento em contra-ataque para Herrera tocar para Chicharito que tocou a bola para Lozano. Ele cortou o zagueiro, limpou a jogada e bateu para o gol… Neuer estava batido. Alemanha 0-1 México.
Após o gol, o México contrariou aquilo que está escrito no “manual do futebol retranqueiro moderno”. O time recuou sim, mas fez isso para dar espaço a contra-ataques rápidos. O time não se retrancou para garantir o resultado. O México queria mais. E teria conseguido, se o ataque mexicano não tivesse desperdiçado tantas oportunidades.
Agora, mais legal foi ver a Alemanha mostrando porque é a Alemanha. Apesar do gol sofrido, a equipe continuou jogando seu futebol total, numa proposta completamente ofensiva. E aos 38’ de jogo levou perigo na cobrança de falta de Kroos que explodiu na trave.
E assim, com os dois times apresentando um ótimo futebol, terminou o primeiro tempo.
O segundo tempo começou um pouco mais morno. Acho que as equipes estavam testando a temperatura do jogo antes de mostrar suas cartas.
Foi a Alemanha que aos 64’ arriscou um voleio que bateu na rede pelo lado de fora. Sem ver resultado, Joachim Low mostrou o que é esquema ofensivo. Tirou Khedira e colocou Reus em campo. E pouco tempo depois colocou Mario Gómez no lugar do lateral Plattenhardt. Uma esquema com cinco jogadores no ataque e apenas o Kroos na sobra.
E aliás, o Kroos bateu cada petardo na entrada da área…
Arriscado, mas firme. E o México jogando recuado, mas sempre subindo ao ataque nos bons momentos. Um duelo tático entre Osório e Löw que foi vencido pelo técnico colombiano.
Final de jogo: Alemanha 0-1 México. Que jogou como nunca. E conquistou meu respeito.
Uma nota bacana deste jogo é a presença do Rafa Márquez no jogo, igualando um recorde histórico: participou de 5 copas do mundo (2002, 2006, 2010, 2014 e 2018). Um feito só igualado por Carbajal (MEX), Matthaus (ALE) e Bufon (ITA).
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[ Nem de longe a melhor seleção, Brasil cede empate para Suíça ]
O Brasil tinha muito a provar em campo. Após um final desastroso na Copa de 2014, quando foi massacrada pela Alemanha pelo dilatado placar de 7-1 e perdeu a disputa pelo 3º lugar para a Holanda por 3-0, o Brasil passou por um processo de auto-imolação e renascimento nas mãos de Tite.
Sério… eu realmente acredito no trabalho dele. Mas fica difícil acreditar na equipe que ele tem em mãos. Eu sei que o Tite é capaz de montar grandes times com elencos limitados e é curioso que agora ele pode dispor dos melhores para montar um grande time.
Mas é um fato. Os jogadores brasileiros da atualidade ainda oscilam muito na qualidade de suas atuações. Paulinho, William, Neymar, Gabriel Jesus, Renato Augusto, Phillipe Coutinho… são bons jogadores. Mas que vivem de dias bons e dias ruins.
Outra coisa que incomoda é esta dependência exagerada pelo Neymar. Ele pode ser um jogador que decide? Claro… mas o problema é que jogadores como ele sempre serão intensamente marcados. E aí fica a prova de que ele não é o grande craque que pintam. Quando marcado, ele some do jogo… não cria… não se reinventa. Apela até mesmo para o cai-cai, típico dele quando era jogador do Santos.
Então, neste cenário, Tite fica à mercê do fator sorte.
Mas a sorte, nem sempre é favorável.
E sobre a Suíça? Bom… a equipe vem sendo presença constante nos mundiais desde 2006, mas sempre com atuações discretas. É uma equipe tradicionalmente retrancada que joga sempre defensivamente e sobe ao ataque bem pouco. Em 2014, venceu as seleções do Equador e Honduras, mas perdeu de goleada para a França. Foi eliminada nas oitavas-de-final pela Argentina num jogo bem retrancado (só para variar…)
Nos amistosos que precederam a copa, venceu o Japão por 2-0 e apenas empatou com a Espanha em 1-1. E nunca é vista como favorita em nenhum cenário conhecido (bom… talvez na simulação que eu fiz no FIFA’18, quando a Suíça venceu o Brasil na fase de grupos por 3-2 e chegou à final, justamente contra o Brasil e foi derrotada por 3-0… foi uma experiência divertida, que você pode conferir neste link).
Bom… mas vamos ao jogo.
Quem conhece o Tite, sabe que primeiro sua preocupação é garantir a defesa, para depois pensar no ataque. Não foi diferente nesta partida. Em sua visão tática, o time precisa manter o controle da bola para dominar o jogo.
Assim, após a finalização dos suíços aos 3’ de jogo, foi o Brasil quem ficou com a bola no pé. O problema é que ficar com a bola nos pés não trazia grandes chances de gol. A primeira chance apareceu aos 11’ quando Paulinho se enrolou com Schärr e completou para fora.
Aos 20’ de jogo surge a jogada do gol brasileiro. Marcelo faz jogada com Neymar mas ao lançar a bola na área, Zuber cabeceia para fora da área. A bola sobrou então para Phillippe Coutinho chutar de fora da área e marcar um belo gol. Brasil 1-0 Suíça.
Até aí, tudo saindo conforme os planos de Tite…
O Brasil passou a valorizar a posse de bola. E encontrou uma forte retranca dos suíços. Nem Neymar, nem Gabriel Jesus conseguiam se libertar da marcação. ALiás, o Neymar ficou bem sumido neste primeiro tempo.
O fato é que o Brasil começou a recuar e dar espaço para a Suíça jogar. Diferente do que o México fez em sua partida, o Brasil não se apoiava nos contra-ataques para tentar aumentar a diferença.
Ao final do primeiro tempo, o Neymar ainda sofreu falta que resultou em cartão amarelo para Lichsteiner.
Assim, com um jogo truncado e sem grandes opções, termina o primeiro tempo.
O segundo tempo começou e aos 50’ de jogo, cobrança de escanteio para a Suíça e Zuber cabeceia para dentro do gol. Nenhum zagueiro fez a marcação e o Alisson, confiando na zaga não saiu para a defesa. Brasil 1-1 Suíça.
E foi a partir desta jogada que começaram as reclamações. Aparentemente, o jogador suíço deslocou o Miranda com um empurrão e subiu sozinho para marcar.
Sim, seria uma jogada para ser analisada pelo VAR e vários jogadores brasileiros pediram por isso. Mas o juiz de campo preferiu confiar no seu julgamento e validou o gol.
Olhando o replay… bom, teve um empurrãozinho sim… mas o Miranda se preocupou mais em olhar quem o empurrava do que marcar o jogador… foi uma grande bobeada do zagueiro. Essa é que é a pura verdade.
O VAR foi colocado em cheque por Galvão Bueno e seu séquito de puxa-sacos na transmissão da Globo. E o narrador perdeu ótima oportunidade para ficar calado. O erro não estava no VAR, mas na conduta do árbitro.
E temerariamente, ele fez uma acusação grave. Disse que a França foi beneficiada pelo sistema. O que não é verdade. A França garantiu sua vitória por conta do pênalti que aconteceu de fato e VAR ratificou o fato. Não inventaram nenhum pênalti para favorecer os franceses.
Mas o Galvão ganhou mais força para seus argumentos após uma jogada em que Gabriel Jesus foi derrubado dentro da área (bom, ele foi agarrado) e aí todo mundo olhou para o árbitro que mandou seguir a jogada.
E novamente todos ficaram olhando atônitos o fato do juiz ignorar o sistema eletrônico. É verdade… o replay mostrou claramente o pênalti e o Brasil poderia ter vencido a partida.
Mas não dá para negar que naquele momento, era a Suíça que jogava melhor.
O fato é que – com VAR ou sem VAR e com o Galvão Bueno falando merda ou não – o jogo prosseguiu.
Aos 83’ uma cena inusitada… um balão (bexiga, sei lá…) caiu no campo. Allisson deu cabo do objeto com as travas da chuteira.
Aos 87’ uma nova chance. Cobrança de falta pelo Neymar, com cabeceio de Fernandinho mas uma defesa de puro reflexo do goleiro Sömmer. E com isso o time dos alpes garantiu um empate precioso que pode ser fundamental na classificação.
Final de jogo: Brasil 1-1 Suiça.
O Brasil volta enfim à sua realidade… a de que é um time limitado que dependerá muito da mão do técnico e também da sorte de contar com seus jogadores em dias inspirados.
(*) Lembre-se, para assistir aos vídeos, você precisará acessar o YouTube
[ Análise da Rodada ]
Um jogo ruim, um ótimo e um regular… nessa ordem.
A considerar seus próximos adversários (Sérvia e Costa Rica) o Brasil não deve ter dificuldades em obter a classificação. Entretanto, é importante lembrar de algo: o primeiro do grupo do Brasil enfrenta o segundo do grupo da Alemanha. E a considerar o resultado de hoje, não é impossível que o Brasil de alguma forma encare a Alemanha ainda nas oitavas-de-final.
Mas é aquela velha história… quem quer ser campeão, não pode ficar escolhendo o adversário.
Mais uma vez, registro aqui minha surpresa com o México. Um bom time que merece ir longe.
[ Rodada de 18/06/2018 ]
Novos jogos para amanhã. Acho que a Suécia não terá problemas com a Coreia do Sul e vale o mesmo para Bélgica contra o Panamá e a Inglaterra contra a Tunísia.
Serei até um pouco ousado.. Acho que sai alguma goleada amanhã. Sei lá… uns 5-0 para a Bélgica?
Bom, sonhar não custa nada.
Antes de terminar, quero registrar que no podcast desta rodada farei um editorial sobre alguns fatos que estão me incomodando. E por esta razão, ele irá atrasar um pouco. Mas até amanhã ele estará em mãos, combinado?
Hoje fico por aqui… A gente se vê amanhã, em uma Copa qualquer!
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