Pois é… a Copa do Mundo está chegando. E é inevitável não entrar no ritmo da festa.
Já tem algum tempo que o UBQ está acompanhando esta história. Tanto é que além das crônicas do Michel Vieira e também de alguns textos meus. Quando a bola rolar a partir de 14 de Junho, nosso podcast “Um Papo Qualquer”, em uma parceria com os amigos dos podcasts "Papo Canela” e “Apenas 1 Cast”, terá contado em podcast a “História das Copas” desde a primeira edição lá em 1930, até a última edição aqui no Brasil em 2014.
Uma copa que a maioria dos brasileiros prefere esquecer, não é mesmo?
Bom, ali nos episódios do podcast, Felipe Canela, Sebastian Carlos, além de mim, e eventuais convidados, pudemos contar uma bela história. E caso você queira conhecer cada capítulo desta história, eis os links para você:
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Uruguai 1930
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Itália’34 & França’38
- Papo Canela – Especial Copas do Mundo: Brasil’50 & Suiça’54
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Suécia’58 & Chile’62
- Papo Canela – Especial Copas do Mundo: Inglaterra’66 & México’70
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Alemanha’74 & Argentina’78
- Papo Canela – Especial Copas do Mundo: Espanha’82 & México’86
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Itália’90 & USA’94
- Papo Canela – Especial Copas do Mundo: França’98 & Coréia/Japão’02
- Um Papo Qualquer – História das Copas: Alemanha’06 & África do Sul’10
- Papo Canela – Especial Copas do Mundo: Brasil’14
É claro que não somos necessariamente especialistas em futebol… Somos entusiastas pelo esporte bretão. Gostamos de futebol e gostamos de Copa do Mundo.
Bom… ainda daremos boas risadas e nos divertiremos muito com os jogos da copa de 2018…
Mas esta semana eu resolvi fazer uma brincadeira… instalei no meu console a atualização do FIFA’18 para a Copa do Mundo. E aí, resolvi jogar a Copa do Mundo no FIFA’18… registrando o gameplay desta história toda lá no Mixer.
Sim… toda a jogatina (foram 2h32min de gameplay) está lá registrada em vídeo, com direito ao áudio do Xbox captando um pouco de tudo… meus acessos de tosse… as broncas da Ana Paula para a Mariana.
Para quem não tempo ou paciência para ver a jogatina (e eu não o culpo por isso), resolvi contar a história da copa Rússia’18… pelo menos no meu pequeno universo FIFA’18 no Xbox One.
Obviamente, selecionei a seleção brasileira para o gameplay… Não fiz nenhuma mudança na estratégia do time. Joguei tal e qual a configuração padrão.
Sim… o Brasil foi campeão… mas nesta história, até que temos alguns pontos interessantes. Vamos a ela então…
[ O nervosismo da estreia… Suiça vence Brasil por 3x2 ]
Estreia nunca é fácil. Tanto para uma seleção de futebol como para quem está começando no FIFA’18 (meu último FIFA é o 16). Foi necessário um período de adaptação. Mas após isso, as coisas começaram a transcorrer normalmente.
Será mesmo?
Aos 5’, o primeiro susto. Escanteio para Suíça bem batido no primeiro pau para finalização de Seferovic. Suíça 1 x 0 Brasil.
O Brasil não conseguia manter a posse de bola e a Suíça mantinha pressão constante na saída da bola. Paulinho e Casemiro criavam as jogadas de ataque e contavam com a habilidade de Gabriel Jesus para as finalizações. Neymar muito apagado e marcado.
A Suíça continuou pressionando até que aos 24’ um novo escanteio. Em jogada idêntica, Seferovic ampliou o placar… Suíça 2 x 0 Brasil.
Uma pequena mudança para que o Brasil jogasse mais avançado, mas nem Paulinho ou Casemiro conseguiam encontrar os espaços necessários. Coube a Marcelo em jogada individual marcar aos 29’ para o Brasil em um belo chute de fora da área. Suíça 2 x 1 Brasil.
O gol parece ter acordado o time que começou a pressionar os suíços. Neymar recebeu uma bola da intermediária e achou Paulinho que lançou uma bela bola entre os zagueiros para que Gabriel Jesus empatasse o jogo aos 32’. Suíça 2 x 2 Brasil.
As coisas voltavam a dar certo.
Renato Augusto começou a apoiar um pouco mais na marcação e o Brasil até melhorou. Mas a Suíça apertou a marcação. O jogo ficou bastante equilibrado.
Quando o jogo parecia se encaminhar para um empate, eis que Philippe Coutinho ao tentar ajudar na marcação, comete um pênalti no jogador suíço. Apesar de Alisson ter ido muito bem na bola, Ricardo Rodríguez converteu aos 78’. Suíça 3 x 2 Brasil.
O Brasil tentou apertar o ataque, mas quase leva o quarto gol. Talvez, pensando em um eventual saldo de gols, o Brasil conteve a Suíça. Mas o resultado final foi favorável aos suíços.
[ A necessidade da vitória… Brasil bate a Costa Rica por 4x0 ]
Com uma derrota logo na estreia e a vitória da Sérvia na primeira rodada, Brasil e Costa Rica fariam o jogo dos desesperados, pois derrota ou empate provavelmente resultariam em desclassificação.
O Brasil entrou com sua força máxima. E desde o começo buscou o ataque. Desta vez, Paulinho, Renato Augusto e Casemiro mostraram bom entrosamento com Gabriel Jesus, Neymar e Cia. Mas lá pelos 7’ um susto… chute de Costa Rica que passou raspando na trave.
O primeiro gol veio aos 18’. Paulinho retomou a bola na intermediária e fez um lançamento certeiro para Gabriel Jesus marcar. Aos 21’, cruzamento de Neymar e Paulinho quase amplia.
Aos 31’ mais uma vez uma retomada de bola e lançamento de Paulinho para Gabriel Jesus bater prensado e marcar. No placar, 2x0…
Aos 42’ Marcelo subiu ao ataque e chamou a marcação. Bola tocada para Neymar que driblou dois defensores e marcou seu primeiro gol na copa… Brasil 3x0 Costa Rica.
A vitória estava bem encaminhada.
No segundo tempo, o Brasil desacelerou, mas continuou dominando o jogo quando aos 70’, Philipe Coutinho sofreu pênalti que foi convertido por Neymar, que marcou o seu segundo gol na copa.
O Brasil manteve o domínio de jogo até o final e seu deu ao luxo de até desperdiçar um segundo pênalti sofrido aos 76’. Desta vez, Neymar tentou mudar o canto e Navas fez bela defesa.
E assim o Brasil garantiu uma bela vitória.
Mas apesar da boa vitória, um bom resultado na última rodada seria fundamental para garantir a classificação.
[ O jogo da classificação… Brasil bate a Sérvia em um jogo complicado ]
Com a derrota da Sérvia para a Suíça, o Brasil se tornava concorrente direto pela segunda vaga (a Suíça já havia assegurado sua classificação). O Brasil poderia ser 1º do grupo em caso de derrota dos suíços para Costa Rica e caso vencesse a Sérvia. Um cenário improvável…
A Sérvia não estava disposta a fazer papel coadjuvante e apertou a marcação, dificultando a saída de bola do time brasileiro. Marcelo fez um ótimo trabalho tanto na marcação como na ligação com o ataque. Infelizmente, Paulinho e Renato Augusto não conseguiam fazer uma grande apresentação.
O time sérvio por sua vez deu bastante trabalho à Alisson que fez ótimas defesas.
Apesar do jogo bem equilibrado e com forte marcação na saída de bola, o Brasil conseguiu marcar seu gol. Phillipe Coutinho recebeu bola pela lateral e buscou a marcação, deixando Gabriel Jesus livre para marcar aos 44’.
A Sérvia voltou um pouco mais aberta em busca do resultado e isso permitiu que o Brasil melhorasse o domínio de bola no meio campo.
E foi Marcelo em mais uma subida ao ataque que surpreendeu os adversários com uma bomba na entrada da área que foi parar no fundo do gol… Golaço aos 55’.
O placar favorável permitiu ao Brasil jogar mais solto, buscando garantir o resultado. Ao mesmo tempo, a Sérvia partiu para o ataque e facilitou bastante a marcação e as jogadas de contra-ataque. Aos 66’ Gabriel Jesus chuta forte uma bola que pegou na trave. Na defesa, Miranda cumpria muito bem seu papel na zaga.
O jogo prosseguiu morno, com a Sérvia incipiente nos ataques e o Brasil contra-atacando, mas com uma pontaria muito descalibrada.
Placar final, Brasil 2x0 Sérvia… e classificação para as oitavas-de-final garantida.
A Suíça garantiu a liderança do grupo com uma magra vitória por 1x0 sobre Costa Rica. Isso deixou o Brasil na segunda colocação do grupo. E por conta disto, o chaveamento nos reservaria uma grande surpresa…
[ O fantasma de 2014… e o jogo mais duro da seleção nesta copa ]
Antes de falarmos do jogo, falemos um pouco das outras seleções…
Aliás, o chaveamento trouxe algumas surpresas… o Japão classificou-se para a segunda fase e talvez esta seja a única “zebra” da copa (pois ao final das oitavas, venceu a Inglaterra). Rússia – os donos da casa – tiveram um jogo duro contra a Espanha e só decidiram a classificação nos pênaltis. França e Argentina fizeram um grande jogo, mas coube à França a vitória.
A Suíça mostrou-se forte e ganhou com um convincente 2x0 sobre a Suécia. Assim como fez a Bélgica ao bater a Colômbia por 3x1. Do outro lado da chave, Uruguai e Portugal fizeram um jogo violento, mas vencido pela celeste olímpica por 2x1. Por fim, a Croácia bateu a Dinamarca por 2x0 em um jogo muito ruim tecnicamente.
Restou ao Brasil enfrentar a atual campeã do mundo… a temível Alemanha. A mesma que derrotou a seleção por 7x1 em pleno Mineirão…
Muita gente pensaria que aí seria o fim da campanha brasileira. Mas o contrário do que os prognósticos previam, o Brasil jogou aquele que seria o seu jogo mais difícil na Copa.
Uma Alemanha fortíssima entrou em campo. E um Brasil que – desta vez – não foi um time acuado e jogou em igualdade de condições. Após um início bem equilibrado, ambos os times anularam as táticas ofensivas um do outro. As poucas chances de gol surgiam de jogadas inusitadas. E Alisson quando acionado fez ótimas defesas.
Aos 21’ Neymar fez uma jogada individual após lançamento de Marcelo e chutou na trave… o goleiro estava batido. Mas a bola caprichosamente não entrou.
A zaga alemã era muito eficiente. Nenhuma bola lançada na área ficava sem marcação. No ataque, a Alemanha era muito perigosa e Miranda – que normalmente é bem eficiente na marcação, levou cartão amarelo ainda no primeiro tempo.
Filipe Luís teve que entrar no lugar de Marquinhos que se contundiu em jogada dura. Apesar da substituição, a defesa brasileira continuou eficiente.
O segundo tempo começou com pressão alemã. Mas Alisson estava muito bem no gol e mais uma vez fez ótimas defesas. Thomas Müller e Özil realmente estavam calibrados em seus chutes.
E assim, com o jogo lá e cá, e com Alisson fazendo uma defesa heróica aos 87’, o empate persistiu durante todo o tempo regulamentar…
Prorrogação… os times continuaram duro na marcação. Mas desta vez, foi o Brasil que começou atacando. Apesar das investidas, a Alemanha em nenhum momento deu espaço para finalização.
Paulinho jogava na base do sacrifício, sentindo alguma lesão e com isso coube à Fernandinho as jogadas de criação no meio campo.
Aos 102’ mais uma defesa sensacional de Allison. Definitivamente o homem do jogo.
Gabriel Jesus não jogava bem e foi substituído por Roberto Firmino.
Uma substituição providencial pois foi dele o gol já nos descontos do 1º tempo da prorrogação. Jogada de Paulinho para Fernandinho que lançou para Firmino. Ele se livrou da marcação dos zagueiros e bateu prensado.
Finalmente o Brasil abriu o placar: Brasil 1x0 Alemanha.
E veio o segundo tempo da prorrogação… e com ela toda a artilharia alemã. O Brasil preferiu garantir o resultado e jogou com uma marcação implacável. E teve até uma boa chance aos 114’ com contra-ataque de Firmino, mas que parou na boa defesa do goleiro.
O Brasil fez bem o seu papel… segurou o resultado até o fim…
O Brasil havia superado o seu algoz de 2014. E jogando bem.
[ Uma zebra pela frente… o Japão chega às Quarta-de-Final para enfrentar o Brasil ]
Antes de falarmos do jogo, falemos um pouco das outras seleções…
A Rússia, talvez empolgada por sua torcida, venceu a França por 2x0, garantindo que permaneceria até o final da festa. Por sua vez, a Suúça fez um jogo monumental contra a Bélgica e venceu por 2x1 com um gol no último minuto. O Uruguai também fez seu trabalho e venceu a Croácia sem grandes dificuldades por 2x1, com o gol da Croácia marcado nos acréscimos.
O Brasil teria pela frente o Japão que venceu a Inglaterra por 1x0 em um gol muito contestado pelos ingleses (com alguma razão). Com o resultado na mão, o Japão fechou-se na defesa e garantiu uma classificação inédita para as quartas-de-final.
Para ajudar, a lesão de Marquinhos se mostrou grave e com isso houve a necessidade de um mudança na zaga titular. Mas apesar disso, muitos acreditavam que o Japão não teria condições de segurar o Brasil, que vinha embalado após a batalha com os alemães.
E o favoritismo se confirmou em campo… O Japão não fez uma marcação pesada e isso permitiu que o meio de campo jogasse livre. E logo aos 6’ Paulinho recebeu livre para marcar. Brasil 1x0 Japão.
O Brasil controlava o jogo. Marcava sem dificuldade os atacantes japoneses e mesmo a defesa nipônica não se entendia. O jogo estava tão tranquilo que até o Renato Augusto arriscava chutes na entrada da área.
O segundo gol veio aos 17’. Neymar recebeu bola, cortou para a área e chutou firme para o gol. Brasil 2x0 Japão.
Alisson era pouco acionado… só aos 25’ é que ele teve que fazer uma defesa um pouco mais difícil.
O Brasil talvez tenha se acomodado um pouco no jogo… realmente estava fácil. O Brasil desacelerou e a melhor jogada talvez tenha sido o chute de Neymar aos 41’.
O segundo tempo trouxe um Japão apático e um Brasil seguro. Renato Augusto experimentou na entrada da área e a bola bateu na trave. O zagueiro tentou jogar a bola para escanteio, mas Filippe Coutinho recuperou a bola e tocou para Casemiro marcar aos 49’. Brasil 3x0 Japão.
O Japão jogava mal e dava muito espaço… Mais uma vez Renato Augusto experimentou da entrada da área. E desta vez, a bola achou o caminho para o gol. Golaço de fora da área aos 55’. Brasil 4x0 Japão.
Com o jogo dominado, o Brasil tirou Renato Augusto para a entrada de Fernandinho, liberando Paulinho para subir ao ataque. Apesar do resultado favorável, o Brasil continuou ofensivo.
Aos 73’ Gabriel Jesus recebeu a bola na intermediária e subiu ao ataque. Os zagueiros não acompanharam a subida dele e com isso, mais um golaço na saída do goleiro. Brasil 5x0 Japão.
O gol esfriou o jogo de vez. O Japão desistiu de atacar e o Brasil tenha talvez se cansado de fazer gols.
Mesmo assim, uma vitória inconstestável…
[ Dois ex-campeões se enfrentam… Celeste Olímpica ou Seleção Canarinho? ]
Estamos na reta final… são as semifinais.
A Rússia vendeu caro sua derrota. Um jogo violento com três expulsões e um único gol de pênalti levou a Suíça para sua primeira (e inesperada) final em Copa do Mundo.
Do outro lado da chave, dois times que já estiveram na final antes… O Uruguai, campeão das copas de 30 e 50 contra o Brasil, cujo último título é de 2002. A seleção uruguaia fez boas campanhas em 2010 e 2014, já o Brasil nem tanto. Mas mesmo assim, é um jogo que sempre é promessa de bom espetáculo.
O Brasil começou bem com um belo chute de Gabriel Jesus aos 3’. Nova oportunidade somente aos 12’ com chute de Casimiro fora da área.
Os times marcavam bem, mas o Brasil, talvez pela confiança adquirida jogava um pouco melhor e aproveitava melhor suas investidas ao ataque.
O gol brasileiro veio aos 23’. Paulinho viu Gabriel Jesus sem marcação e tocou a bola. Gabriel avançou e chutou rasteiro. O goleiro foi defender com pé, mas a bola acabou quicando e morreu no fundo do gol. Brasil 1x0 Uruguai.
A partir daí o Brasil passou a se impor no jogo. O Uruguai até subia ao ataque, mas as finalizações eram ruins. O primeiro tempo não teve grandes jogadas, à exceção de um chute de Renato Augusto na trave aos 45’.
Não era um jogo fácil, mas o Uruguai também não oferecia grandes riscos… Lodero chutou a gol aos 52’, mas Alisson fez uma defesa segura.
Renato Augusto deu lugar à Fernandinho e o Brasil melhorou um pouco o ritmo. Aos 60’ a bola sobrou livre para Gabriel Jesus chutar forte e rasteiro no canto direito do goleiro. Brasil 2x0 Uruguai.
O gol parece ter despertado o Uruguai de seu marasmo. E aos 65’ uma ótima jogada por pouco não resultou no gol uruguaio. Por muito pouco mesmo!
Aos 73’ minutos, um susto. Miranda sofre contusão grave e precisa ser substituído. Posteriormente, descobririam uma lesão no ligamento. Era o fim da copa para Miranda que vinha atuando muito bem até então.
Após a substituição, o Uruguai cresceu no jogo. Aos 77’ Suaréz recebeu bola livre na área e chutou uma bola indefensável. Brasil 2x1 Uruguai.
A partir daí o Brasil passou a pensar no resultado. Trocou Renato Augusto por Fernandinho e cuidou mais da marcação. Ainda assim, o Brasil levou perigo com um chute de Neymar aos 83’.
O Uruguai continuou pressionando. E aos 87’ um novo chute de Suárez. Desta vez, Alisson praticou uma bela defesa.
Apesar da pressão, o Brasil soube segurar o resultado e garantiu sua vaga na final.
E agora só um jogo separava o Brasil da taça.
[ A grande final contra o algoz da 1ª fase ]
Definitivamente a Suíça não era uma seleção favorita. Mas sua sólida campanha com 6 vitórias e apenas 2 gols sofridos em toda competição a credenciaram para esta final. Na decisão pelo 3º lugar, o Uruguai bateu os donos da casa por 2x1.
Restava agora somente a grande final…
O Brasil começou o jogo nervoso… desfalcado com Miranda e com a tensão natural de uma grande final. Diferente do primeiro jogo, o Brasil preferiu manter a posse de bola e chamar a Suíça para o jogo.
A tática funcionou. O Brasil conseguiu chances reais de gol. Gabriel Jesus quase marca aos 13’, mas o goleiro suíço praticou grande defesa. Novamente aos 18’ uma grande jogada de Gabriel Jesus e nova defesa do goleiro.
A Suíça não chegava ao ataque, parando no eficiente sistema de marcação do Brasil. Apesar da eficiência na marcação, o Brasil também tinha seu ataque frustrado pela boa defesa suíça. Nova chance de gol só aos 34’ com chute de Gabriel Jesus… Neymar também não jogou bem. Aliás, o Neymar ficou bem apagado nesta copa.
Assim, em um jogo truncado, o primeiro tempo terminou em um empate sem gols.
O segundo tempo começou com pouca criatividade dos times. Não era um jogo bonito, para ser honesto. Só aos 52’ que Renato Augusto levou perigo ao gol suíço. E aos 56’ foi a vez de Philipe Coutinho levar perigo ao gol.
A Suíça por sua vez subia pouco ao ataque. Lembrava mais a Suíça que todos esperavam na copa… um time retrancado sem grande criatividade no ataque.
Na tentativa de dar alguma movimentação ao time, a Suíça fez duas substituições. Mas parece que a tática surtiu efeito inverso… Gabriel Jesus recuado tocou a bola para Casemiro que entrou na área e marcou aos 71’. Brasil 1x0 Suíça.
O gol pareceu abalar o time europeu e com isso o Brasil passou a jogar em vantagem. E assim, o Tite preferiu fazer algumas mudanças para melhorar o sistema defensivo. E apesar do Brasil ser superior em campo, a Suíça levou perigo aos 81’ com bela defesa de Alisson.
A Suíça colocou mais um atacante em campo e após cobrança de escanteio, Marcelo tocou para Neymar que mesmo muito marcado (3 marcadores) partiu com a bola para chutar no canto direito do goleiro e marcar… gol aos 84’
Após o segundo gol, a Suíça esmoreceu. O Brasil soube segurar a posse de bola e após boa jogada de Marcelo, bola para Casemiro entrar na área e bater. O goleiro deu um tapa na bola, mas Casemiro conseguiu pegar o rebote. Gol aos 90’…
Suíça irremediavelmente batida pelo placar de 3x0.
Coube ao capitão Marcelo levantar a taça…
E assim, o Brasil sagrou-se hexacampeão de futebol…
Bom… esta foi uma aventura ficcional… Talvez a história seja assim… talvez (e muito provavelmente) não… Mas espero que esta história sirva de inspiração para você acompanhar esta copa do mundo.
Teremos surpresas, alegrias, tristezas… ninguém sabe com certeza quem vencerá. Mas será bonito ver toda esta história acontecendo.
Aproveite a Copa do Mundo FIFA 2018. Torça muito e emocione-se com todas as histórias que virão.
E lembre-se… você acompanhará cada capítulo desta história aqui, no UBQ e também nos podcasts Um Papo Qualquer e Papo Canela.
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