padrão: [Do lat.
patronu, ‘protetor’.]
3.P. ext. Qualquer objeto que serve de modelo à feitura de outro.
3.P. ext. Qualquer objeto que serve de modelo à feitura de outro.
Na natureza observa-se diversos tipos de padrões. Repetições em formatos de folhas, formas de ninhos de pássaros, formatos de teia de aranha, razões exatas para partes do corpo humano, etc. Diversas formas que se parecem e é possível compará-las.
Em 1202, Fibonacci apresentou ao mundo sua descoberta. Um padrão. Uma sequência de números dos quais os dois primeiros termos são 1 e os próximos números da sequência são a soma dos números anteriores. F = 1,1,2,3,5,8,13,21,34,55... Está sequência está presente em inúmeras formas da natureza, corpo humano; conchas; crescimentos caulinar de plantas, fumaça; água corrente por redemoinho, zilhões de formas que seguem a sequência. Temos então um padrão.
Se temos padrões na natureza, Fibonacci mostrou que somos capazes de entendê-los, um método para se prever a natureza, caso o que estamos procurando siga esse padrão. Talvez exista um padrão principal, não necessariamente uma sequência de números, mas um padrão que nos explique como a natureza, a vida, tudo funcione. Um dinâmica universal, uma dinâmica que combine e faça com que outros possíveis padrões naturais existam em harmonia. Uma dinâmica que predomine sobre todas as outras, uma Dinâmica Dominante (DD's), algo simples, puro e incompreendido. O termo Dinâmica Dominante me veio do filme Uma Mente Brilhante do qual conta a história de John Nash e seus trabalhos. Na história há uma indagação: E se tudo tiver um porquê, a andar dos pombos quando jogamos comida para eles, direção e organização de grandes cardumes, direção e forma de pássaros voando. E se tudo fazer parte de um grande padrão, como mostrado por Fibonacci, pois o mesmo descobriu uma sequência que pode ser interpretada como um sistema natural, uma forma de acontecer. A conexão de tudo e de todos por padrões, formas, sequências, estilos. Talvez algumas pessoas chamem isso de Deus.
Seria possível então, a famigerada junção da Ciência e da Religião? A matemática como linguagem universal, com a natureza sendo traduzida e compreendida pelos números e um padrão geral, uma Dinâmica Dominante que organiza todo o universo, mas incompreendida pela mente humana levando-nos para a esfera espiritual. Seria possível?
É possível resumir todo o raciocínio em um parágrafo simples: Se a Sequência de Fibonacci se encaixa na natureza e podemos vê-la e prová-la, temos um padrão. Se existe um padrão, possivelmente haverá outros mais abrangentes ou menos abrangentes a tudo que nos cerca e nos preenche, uma Dinâmica Geral ou Dominante. Se tal Dinâmica Dominante existe e é impossível compreendê-la, alguns a chamarão de Deus, Força Maior, Espírito de Luz ou qualquer que seja. Se temos uma dinâmica matemática que rege o universo mas incompreendida pelo homem, temos a junção da Ciência e Religião?
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