27 de fevereiro de 2017

E o Oscar vai para… La la… Não!!! Moonlight!

Olá pessoas, como vocês estão?

Ontem foi realizada a 89ª cerimônia de entrega do Oscar… o prêmio máximo da Acadêmica de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles (AMPAS). Conhecida simplesmente como “Oscar”, o prêmio é a consagração máxima para os cineastas, atores, atrizes e demais profissionais da indústria cinematográfica.

E gente… que lambança…

oscars

Eu gosto de cinema e nos últimos anos tenho apreciado bastante o aspecto técnico da coisa. Roteiro, produção, músicas, fotografia… esta parte tem chamado minha atenção.

Naturalmente, passei a acompanhar com mais cuidado esta parte de premiações também.

Bom, existem outras premiações como SAG Awards (prêmio do sindicato dos roteiristas), Golden Globe Awards (da associação de correspondentes estrangeiros de Hollywood), o Critics’ Choice Movie Awards (prêmio da associação de críticos de cinema), entre outras tantas premições…

Mas o Oscar é emblemático. Principalmente para o público geral, porque acaba funcionando – comparando grosseiramente – como a final da Copa do Mundo.

E qualquer coisa que acontece por ali, toma proporções gigantescas… E muita coisa aconteceu.

Assisti a premiação do começo ao fim. Não só pelo interesse, mas também por obrigação de ofício como blogueiro. Afinal de contas, em nosso podcast semanal – o  Podástico – Carlos Aros, Miguel Forlin e eu fizemos em nosso último programa, uma pequena prévia das possíveis premiações para as principais categorias.

O Miguel inclusive escreveu sobre o assunto aqui no blog. Vale a leitura.

E além disso, uma pequena aposta interna estava em jogo. Explicarei mais adiante…

Bom, sobre a cerimônia… ela foi divertida! Jimmy Kimmel como apresentador esteve muito bem e a maioria de suas piadas funcionaram muito bem. Ele alimentou sua pseudo-briga com Matt Damon, cutucou algumas vezes Donald Trump e trouxe turistas que faziam city tour para dentro da cerimônia (com direito a cerimônia de casamento presidida por ninguém menos que Denzel Washington)

denzel

Quanto à justiça dos prêmios, vou deixar isto para os especialistas. E nem posso falar muito. Dos meus palpites, acertei apenas um… o de melhor roteiro adaptado.

Mas vou falar de duas coisas que chamaram a atenção… o viés político e a gafe histórica.

O viés político

Hollywood declarou guerra à Donald Trump. O desbocado presidente americano vem falando tudo o que quer e atacando indistintamente a qualquer um que se oponha a seu raciocínio.

O resultado é óbvio… as pessoas se sentem incomodadas e por conta disso respondem de volta. O diretor iraniano Asghar Farhadi  levou o Oscar de melhor filme estrangeiro, mas em protesto não compareceu à cerimônia.

Jimmy Kimmel também cutucou o presidente algumas vezes. Na primeira delas, fez menção ao episódio entre Meryl Streep e Donald Trump, quando ela criticou a política de Trump e o presidente disse que ela é superestimada (em referência às suas 20 indicações ao prêmio da Academia durante sua carreira) . O resultado foi que o apresentador provocou uma ovação à atriz. “Ainda que não merecida”, ironizou Kimmel.

A outra cutucada sensacional foi o momento que o apresentador mandou uma mensagem pelo Twitter ao presidente (que é conhecido por ser muito ativo nesta rede social). “Você está aí?”, cutucou.

Alguns aproveitaram seus discursos para criticar a política externa. Foi o que fez Gael García Bernal que comentou ser “contra qualquer muro que nos separe” (ele é mexicano).

A gafe histórica

Ao final, quando tudo parecia estar bem encaminhado, uma surpresa no anúncio do prêmio de melhor filme. Os atores Warren Beatty e Faye Dunaway (que atuaram juntos em Bonnie & Clyde) foram escolhidos para o anúncio. Ao ter o envelope em mãos, Beatty parecia confuso com aquilo que lia…

O apresentador Warren Beatty leva mais tempo para dar o prêmio ao perceber que tem algo errado no envelope ao ler "Emma Stone"

Dunaway achou que se tratava de uma brincadeira e tratou de apressar seu colega. Ele então mostrou o envelope para ela.

Warren Beatty pede ajuda para Faye Dunaway para anunciar o prêmio

Que anunciou sem pestanejar: “La la land”.

A apresentadora Faye Dunaway nem repara que o envelope foi trocado e anuncia "La La Land" como melhor filme

Todos felizes, todos exultantes…  a equipe de La la land subiu ao palco vitoriosa. Só que a vitória durou exatos 1 minuto e 10 segundos. Foi o tempo que a produção levou para perceber que Warren Beatty estava com o envelope errado em mãos (em suas mãos estava o envelope para o prêmio de melhor atriz, que de fato foi vencido por Emma Stone, por sua atuação em La la land).

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Coube ao produtor Jordan Horowitz desfazer o grande erro…

Jordan Horowitz, produtor de "La La Land", arranca o envelope de Warren Beatty e anuncia "Moonlight"

Foi uma situação constrangedora, para dizer o mínimo… Erros acontecem e não acho que culpar Warren Beatty pela gafe seja justo. Ele titubeou justamente por perceber o erro. Já a sua colega Faye Dunaway deu causa ao erro, quando leu o nome do filme, sem ler o restante do cartão.

E aí, o resto entrou para a história…

Uma última coisa…

Pois é… como eu comentei lá no início, em nosso podcast eu e o Miguel fizemos um pequeno desafio… uma aposta se preferir… sobre os ganhadores das principais categorias. Os termos eram simples: Miguel deveria acertar 7 de 8 indicações que fez. Em caso de vitória, ele seria presenteado por mim com um gravador MP3 para captação de áudio durante os podcasts. E em caso de derrota, ele me presentearia com dois CD’s do Genesis, um da fase Peter Gabriel e outro da fase Phil Collins.

Estes foram nossas indicações (em vermelho os vencedores):

Melhor Filme:

  • Miguel: Moonlight
  • Ricardo: Lalaland

Melhor Diretor:

  • Miguel: Damien Chazelle
  • Ricardo: Barry Jenkins

Melhor Ator:

  • Miguel: Casey Affleck
  • Ricardo: Ryan Gosling

Melhor Atriz:

  • Miguel: Emma Stone
  • Ricardo: Isabelle Huppert

Melhor Ator Coadjuvante

  • Miguel: Mahershala Ali
  • Ricardo: Jeff Bridges

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Miguel: Viola Davis
  • Ricardo: Naomie Harris

Melhor Roteiro Original

  • Miguel: Lalaland
  • Ricardo: Hell or High Water
  • Aqui, ambos erramos… o vencedor foi Manchester à beira-mar

Melhor Roteiro Adaptado

  • Miguel: Moonlight
  • Ricardo: Moonlight

Placar final…

miguelricardo

Preciso dizer quem ganhou a aposta?

É… preciso sim…

Enfim, apesar da marmelada  (afinal o primeiro anunciado foi La la land, o que teria deixado o placar em 6 x 2), o resultado final foi uma vitória acachapante do Miguel Folin. Afinal, era o mínimo, não é mesmo? Ele é crítico de cinema…. ficaria preocupado se ele errasse suas indicações.

Seja como for, ele ganhou nossa aposta. E na gravação do próximo Podástico, discutiremos os termos da aposta e da entrega da premiação.

Ah sim… os dois “traíras” participaram também da cobertura ao vivo que a Rádio Jovem Pan fez durante a transmissão do evento. O Carlos não participou da nossa disputa pois tinha a incumbência de ancorar a transmissão. Então ele não pode opinar até então. E o Miguel foi como crítico de cinema convidado. Para o ano de 2018 vou me tornar blogueiro-celebridade e ano que vem estarei com eles na transmissão… ou então vou pedir para ficar sentado num banquinho no canto do estúdio da Pan…

Brincadeiras à parte, a transmissão da Jovem Pan foi muito legal. Todos estão de parabéns!

E que venha o Oscar 2018.

25 de fevereiro de 2017

Oscar 2017... o que vem por aí!

Antes de tudo, quero fazer uma breve apresentação. O meu nome é Miguel Forlin. Sou crítico de cinema e escrevo nos sites Formiga Elétrica e Bastidores.
A pedido de Ricardo Marques, o meu querido amigo e parceiro de podcast (caso o leitor não tenha nos ouvido, acesse a nossa página no Sound Cloud), resolvi escrever sobre o Oscar.
 
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Porém, em vez de fazer algo mais formal, o meu texto será dividido em tópicos. Em primeiro lugar, informarei os indicados de uma determinada categoria (falarei apenas daquelas que mais atraem o público geral). Depois, revelarei o meu favorito e, em seguida, qual será o provável vencedor. Vamos lá?!
 
Melhor Filme
 
Estes são os indicados:
  • A Chegada
  • A Qualquer Custo
  • Até o Último Homem
  • Estrelas Além do Tempo
  • La La Land – Cantando Estações
  • Lion: Uma Jornada Para Casa
  • Manchester À Beira-Mar
  • Moonlight: Sob a Luz do Luar
  • Um Limite Entre Nós
 
O meu favorito é “A chegada”.
 
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Considerei “A Chegada” o melhor filme do ano passado. Embora tenha a aparência de uma ficção científica, no fundo, a obra é um conto intimista, melancólico e profundamente comovente sobre a morte.
 
Ancorado pela atuação sóbria de Amy Adams e a direção virtuosa de Denis Villeneuve, o longa oferece ao espectador uma experiência inesquecível. Infelizmente, apesar de ter tido uma recepção positiva da crítica internacional, “A Chegada” não é o tipo de filme que a Academia costuma premiar.
 
Pode-se dizer que ainda existe um receio por parte de seus membros de consagrar um projeto repleto de efeitos especiais e com um verniz de ficção científica. Bem, o problema é deles. De todos os indicados, “A Chegada” é um dos poucos longas perfeitamente realizados.
 
Caso tenha interesse, em mais detalhes, leia a crítica que escrevi sobre o filme clicando neste link.
 
Provável vencedor: “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
 
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Se fôssemos nos guiar por algumas das premiações que servem de termômetro do Oscar – como o Producers Guild Awards -, “La La Land – Cantando Estações” seria o favorito a vencer o prêmio de Melhor Filme. Seguindo esse mesmo raciocínio, “Estrelas Além do Tempo”, que foi o vencedor na categoria de Melhor Elenco no SAG Awards (mais um que serve como termômetro), seria o outro favorito a levar o prêmio.
 
No entanto, em razão da polêmica envolvendo a falta de diversidade entre os indicados do ano passado, existe uma grande possibilidade do Oscar usar a premiação deste ano para fazer uma espécie de reparação. Nesse sentido, “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, um filme que trata de questões raciais e sexuais, representaria a oportunidade perfeita. Além disso, a obra tem sido muito elogiada por críticos ao redor do Mundo (elogios com os quais eu não concordo).
 
A crítica completa que escrevi sobre o filme pode ser conferida clicando neste link.
 
Melhor Diretor
 
Os indicados são:
  • Barry Jenkins, por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
  • Damien Chazelle, por “La La Land – Cantando Estações”
  • Denis Villeneuve, por “A Chegada”
  • Kenneth Lonergan, por “Manchester À Beira-Mar”
  • Mel Gibson, por “Até o Último Homem”
 
O meu favorito: Denis Villeneuve, por “A Chegada”
 
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O cineasta canadense é um dos nomes mais interessantes que surgiu nos últimos anos. Começou a sua carreira fazendo filmes mais experimentais, flertou posteriormente com o cinema autoral e, já em Hollywood, se transformou num versátil e brilhante diretor de obras mais “comerciais”. Dirigindo a sequência de “Blade Runner – O Caçador de Andróides” e já confirmado como o diretor do remake de “Duna”, Denis Villeneuve realizou, em “A Chegada”, a sua maior obra-prima até o momento. Premiá-lo com o Oscar de Melhor Diretor seria uma ótima maneira de consagrar a sua curta, mas impressionante filmografia.
 
Provável vencedor: Damien Chazelle, por “La La Land – Cantando Estações”
 
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Essa categoria me parece ser uma das poucas em que há uma unanimidade de escolha, já que Damian Chazelle tem saído como o vencedor em quase todas as premiações dos últimos meses. Além disso, os membros gostam de laurear talentos precoces. Para eles, isso é uma uma forma de incentivo e apoio. Como o diretor de “La La Land – Cantando Estações” tem apenas 32 anos de idade, as suas chances de ganhar são ainda maiores.
 
Melhor Ator
 
Os indicados:
  • Andrew Garfield, por “Até o Último Homem”
  • Casey Affleck, por “Manchester À Beira-Mar”
  • Denzel Washington, por “Um Limite Entre Nós”
  • Ryan Gosling, por “La La Land – Cantando Estações”
  • Viggo Mortensen, por “Capitão Fantástico”
 
O meu favorito: Casey Affleck, por “Manchester À Beira-Mar”
 
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Lee Chandler, o personagem interpretado por Casey Affleck em “Manchester À Beira-Mar”, é um sujeito de cenho fechado, voz quase inaudível e postura defensiva. Mas, ao mesmo tempo, é uma pessoa capaz de inúmeros rompantes de violência e agressão. Para expressar essa aparente fragilidade, Affleck usa o seu timbre fino e os gestos comedidos. E para oferecer um vislumbre da montanha de sentimentos que acometem o personagem internamente, o ator dispõe de seu olhar comovente, difíceis inflexões na voz e raras mudanças na expressão facial. É uma composição omplexa e estudada. Percebe-se o trabalho árduo do ator para dar vida a esse personagem incrivelmente humano. Por isso, Casey Affleck é o meu favorito.
 
Provável vencedor: Casey Affleck, por “Manchester À Beira Mar”
 
Acho que essa é uma das poucas categorias em que o provável vencedor também é o meu favorito. Entretanto, Denzel Washington, depois de levar o prêmio de Melhor Ator no SAG Awards, é um nome que chega forte ao Oscar. Mas, ainda assim, acho que o irmão de Ben Affleck será o vencedor. Em todo caso, dificilmente o prêmio não vai para um desses dois atores.
 
A minha crítica de “Manchester À Beira-Mar” pode ser conferida clicando neste link.
 
Melhor Atriz
 
As indicadas são:
  • Emma Stone, por “La La Land – Cantando Estações”
  • Isabelle Huppert, por “Elle”
  • Meryl Streep, por “Florence: Quem é Essa Mulher?”
  • Natalie Portman, por “Jackie”
  • Ruth Negga, por “Loving”
 
A minha favorita: Natalie Portman, por “Jackie”
 
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Além de criar com exatidão a voz e os trejeitos de Jacqueline Kennedy, Natalie Portman tem a dífícil tarefa de levar um filme centralizado na sua atuação. Felizmente, assim como em outros filmes, a atriz entrega uma performance hipnótica. É através de seus olhos, respiração, jeito de andar e voz que mergulhamos no luto enfrentado por Jackie nos dias seguintes à morte de seu marido, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Isabelle Huppert é outra que merecia levar o prêmio. Seria a cereja do bolo de uma carreira magistral. Porém, analisando as duas atuações em particular, considero a de Portman a mais tecnicamente complexa.
 
Provável vencedora: Emma Stone, por “La La Land – Cantando Estações”
 
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A carismática atriz foi a vencedora no SAG Awards e no Globo de Ouro (na categoria de Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia). Por isso, ele é a favorita. Emma Stone está bem no filme. Suas habilidades para cantar e dançar são apenas razoáveis, mas o seu carisma e a força da sua atuação nos momentos mais dramáticos chamam atenção positivamente. Entre as indicadas, Natalie Portman e Isabelle Huppert se saíram melhor, mas dar o prêmio para Stone não seria totalmente injusto.
Melhor Ator Coadjuvante
Os indicados:
  • Dev Patel, por “Lion: Uma Jornada Para Casa”
  • Jeff Bridges , por “A Qualquer Custo”
  • Lucas Hedges, por “Manchester À Beira-Mar”
  • Mahershala Ali, por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
  • Michael Shannon, por “Animais Noturnos”
O meu favorito: Michael Shannon, por “Animais Noturnos”
 
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“Animais Noturnos” foi um dos filmes mais injustiçados no Oscar deste ano. O segundo longa metragem de Tom Ford é emocionalmente violento, doloroso, intenso e esteticamente exuberante. A direção é segura, a fotografia é temática, o design de produção é criativo e as atuações, viscerais. E, ainda assim,no meio de toda essa qualidade, é a atuação de Michael Shannon um dos elementos que mais se destacam.
 
O seu xerife moribundo e eticamente ambíguo é hilário. Os raros momentos de humor na densa narrativa do filme se devem exclusivamente à sua participação.
 
A minha crítica de “Animais Noturnos” pode ser conferida neste link.
 
Provável vencedor: Mahershala Ali, por “Moonlight: Sob a luz do Luar”
 
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Apesar de participar pouco, Mahershala Ali interpreta o personagem mais interessante de “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. Por sua atuação no filme, o ator levou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no SAG Awards. Caso ele seja o vencedor no Oscar, a estatueta estará em boas mãos. Mas, novamente, talvez a sua vitória esteja ligada à polêmica da falta de diversidade entre os indicados do ano passado. Porém, seria injusto dizer que o ator ganhará por causa disso. A sua performance é contundente e extremamente competente.
 
Melhor Atriz Coajuvante
 
As indicadas:
  • Michelle Williams, por “Manchester À Beira-Mar”
  • Naomie Harris, por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
  • Nicole Kidman, por “Lion: Uma Jornada Para Casa”
  • Octavia Spencer, por “Estrelas Além do Tempo”
  • Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”
 
A minha favorita: Michelle Williams, por “Manchester À Beira-Mar”
 
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Michelle Williams participa pouco em “Manchester À Beira-Mar”. No entanto, há uma cena que ela protagoniza ao lado de Casey Affleck que é, provavelmente, o momento dramático mais intenso levando em conta todos os outros que concorrem ao prêmio de Melhor Filme. Em poucos minutos, sabemos tudo o que a sua personagem sente. O resultado que ela atinge nessa cena é uma coisa rara de acontecer. Em decorrência disso, merece todos os prêmios possíveis.
 
Provável vencedora: Viola Davis, por “Um Limite Entre Nós”.
 
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Viola Davis está muito bem num filme que merecia mais atenção do público. Como ela venceu o Globo de Ouro e o SAG Awards, ela é a favorita. A minha única ressalva é que a sua personagem não é coadjuvante. Depois do protagonista, ela é que mais participa no filme. Deveria estar concorrendo na categoria de Melhor Atriz.
 
Melhor Roteiro Original
 
As indicações:
  • Damien Chazelle, por “La La Land – Cantando Estações”
  • Kenneth Lonergan, por “Manchester À Beira-Mar”
  • Mike Mills, por “Mulheres do Século XX”
  • Taylor Sheridan, por “A Qualquer Custo”
  • Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou, por “A Lagosta”
 
O meu favorito: Kenneth Lonergan, por “Manchester À Beira-Mar”
 
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O texto de “Manchester À Beira-Mar” tem a grandeza de um texto teatral, onde os personagens são humanos, os diálogos são ricos e as situações são complexas em todos os sentidos, mas com uma sensibilidade cinematográfica de encher os olhos. Até o momento, é a maior realização de Kenneth Lonergan.
 
Provável vencedor: Damien Chazelle, por “La La Land – Cantando Estações”
 
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Acho que o Damien Chazelle vencerá se “La La Land – Cantando Estações” não levar o prêmio de Melhor Filme. Caso contrário, o roteiro de “Manchester À Beira-Mar” pode sair da noite do Oscar como o vencedor de Melhor Roteiro Original. Vale lembrar que no Globo de Ouro o texto de Damien Chazzelle foi o ganhador.
 
Melhor Roteiro Adaptado
 
Eis os indicados:
  • Allison Schroeder e Theodore Melfi, por “Estrelas Além do Tempo”
  • August Wilson, por “Um Limite Entre Nós”
  • Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney, por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
  • Eric Heisserer, por “A Chegada”
  • Luke Davies, por “Lion: Uma Jornada Para Casa”
 
O meu favorito: Eric Heisserer, por “A Chegada”
 
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Embora a peça teatral de August Wilson seja soberba, quando vi o filme e depois li o livro, percebi que a adaptação não foi muito difícil (foram feitas apenas algumas alterações). Essa é a única razão pela qual o roteiro de “Um Limite Entre Nós” não é o meu favorito. Já a adaptação de Eric Heisserer foi mais trabalhosa. O roteirista pegou um conto apenas razoável de Ted Chiang e transformou num texto repleto de camadas de interpretação. Além disso, construiu um quebra-cabeça mais sutil, dando espaço para o espectador ir montando as peças aos poucos. Isso sem falar do belíssimo trabalha realizado na construção da protagonista interpretada por Amy Adams.
 
Provável vencedor: Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney, por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”
 
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Eu não gosto do texto de “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. Acho excessivamente episódico e sem muitas sutilezas. Porém, foi o vencedor do prêmio no Globo de Ouro e no Writers Guild Awars (curiosamente, na categoria de Melhor Roteiro Original). De novo, como essas premiações são fortes indicativos, o texto de Barry Jenkins e Tarell Alvin McCrany é o favorito.
 
Gostou deste texto? Como diz o meu amigo Ricardo, leiam-no, divirtam-se e o compartilhem!
 
No site Formiga Elétrica, também escrevi as críticas de “A Qualquer Custo” e“Lion: Uma Jornada Para Casa”, além da de outros filmes que estão concorrendo em diferentes categorias:
 
Acompanhem os meus comentários simultâneos à premiação, visitando minha página no Twitter e sintonize na Radio Jovem Pan no dia da cerimônia de premiação. Durante as transmissões, estarei na rádio, ao lado de Carlos Aros, acompanhando os vencedores. Até mais!

Os filmes que vi: De volta para o futuro

Nada mais justo do que começar a série de textos sobre os filmes que vi com a proximidade do Oscar. Aliás, no último Podástico, Carlos Aros, Miguel Forlin e eu  fizemos nossas apostas para os ganhadores do Oscar 2017. Bem é verdade que somente eu e o Miguel é que demos nossos palpites (na verdade, eu dei palpites… o Miguel, como crítico de cinema que é, deu sua opinião abalizada e baseada em seus sólidos conhecimentos da sétima arte). O Carlos não opinou por razões profissionais. Então, ficamos só com nossas apostas.

Hum… quais são as outras seis artes mesmo? Eu não sei, pretendo pesquisar. Mas por ora, vou voltar ao tema do meu texto. E para hoje trago o filme “De volta para o futuro”.

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Foi no dia de Natal do ano de 1985. Lembro que minha mãe me levou ao cinema para assistir a este filme. Eu já havia visto outros filmes no cinema. Mas este é o primeiro que eu me lembro que fui assistir com começo, meio e fim.

Confesso que não me lembro porque fomos ver este filme no dia de Natal… Aliás, que loucura o cinema abrir no dia de Natal. Mas o Shopping Center Norte estava aberto e ficamos mais de uma hora na fila para assistir a este filme de Robert Zemeckis.

O filme conta a história de Martin McFly. Um adolescente cujos família é sistematicamente desconstruída: o pai é um banana e vive sendo hostilizado pelo seu chefe, a mãe é infeliz e seus irmãos apresentam problemas sociais.

Marty alimenta o sonho de ser um astro do Rock, mas com sua família complicada e de certa forma carregando o estigma do fracasso sempre sendo comparado a seu pai, Marty vê aos poucos o seu sonho se esvaindo.

Certa noite, após mais um dia com um eventual fracasso na sua tentativa de emplacar sua banda, Marty se encontra com seu amigo, o cientista (maluco) Emmett Brown que mostra a ele a invenção de sua vida: uma máquina do tempo.

Só tem um pequeno detalhe… a máquina do tempo foi construída sobre o chassis de um DeLorean DMC-12 equipado com um motor nuclear capaz de criar um fluxo temporal permitindo a viagem no tempo… Uma criança de 11 anos acha esta explicação plausível e fantástica ao mesmo tempo. Vamos continuar assim… Depois de mais de 30 anos, continua sendo plausível e fantástico para mim.

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É aí que acontece um acidente e Marty acidentalmente vai parar no ano de 1955. Por “coincidência”, o mesmo ano que seus pais se conheceram e se apaixonaram. Em busca de uma maneira para retornar ao futuro, ele encontra acidentalmente seus pais causando uma mudança na linha do tempo. E a partir daí o filme se desenvolve…

O que o filme me trouxe?

A paixão pela ficção científica… talvez o início da minha nerdice natural. A verdade é que foi a primeira vez que me lembro do que é ir ao cinema. E eu lembro com carinho desta experiência.

A nota cômica é que minha mãe foi junto e levou como companhia nossa vizinha, a dona Maria… mãe do Padre Walter. Eu não lembro disso, mas é bem provável que a simpática dona Maria deve ter dormido a sessão inteira.

Bom… o que o filme me trouxe com certeza é minha paixão por filmes…

Ah sim… e também me trouxe a banda Huey Lewis and The News… até hoje sou fã de suas músicas.

O que o filme me ensinou?

Plutônio é algo perigoso… he he he…

Sério… o filme me ensinou a respeitar aquela sala escura de projeções. Ali, você pode conhecer filmes sensacionais.

Curiosidades

  • Marty McFly foi interpretado por Michael J. Fox que na época já não era um adolescente (o personagem contava com 17 anos… Michael já tinha 24 anos na época das filmagens).
  • Apesar de ser a primeira escolha para o personagem, ele quase não ficou com o papel por conta de estar na série Family Ties que fazia um estrondoso sucesso na TV norte americana. Eric Stoltz foi escalado para o papel, mas não convenceu. Fox foi chamado novamente e para poder realizar o filme e a série, ele teve que desdobrar nas filmagens.
  • O DeLorean na época me parecia ser um carro sensacional… mas a verdade é que era um carro bem medíocre e foi usado nas filmagens por conta da necessidade de cortar custos na produção.
  • O roteiro do filme foi concebido no início dos anos 80, mas foi rejeitado por todos os grandes estúdios. Só depois de Robert Zemeckis fazer sucesso com outro filme (Romancing the Stone) é que ele obteve êxito para produzir o filme.
  • O filme termina com um possível gancho para uma continuação. De fato, ela aconteceu apenas 4 anos depois e foi filmada não uma mas duas sequências para o filme. Que são bons, mas não tão bons como o original.

Ficha Técnica

BackFuturePoster

De volta para o futuro (Back to the Future)
Estados Unidos, 1985, 116 minutos
Ficção Científica, Aventura

Direção: Robert Zemeckis
Produção: Neil Canton, Bob Gale
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale

Elenco: Michael J. Fox, Cristopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover, Thomas F. Wilson

Trailer

Trailer do Filme

19 de fevereiro de 2017

Dois boosters quaisquer #8

Olá pessoas, como vocês estão?

Ando produtivo na publicação de novos conteúdos, não é mesmo? Espero manter este ritmo para os próximos meses. Talvez isso seja possível, porque andei tomando algumas decisões a respeito da minha vida profissional.

Mas esta história merece um vídeo à parte…

Hoje, vídeo sobre novos boosters. Abri 2 novos boosters da coleção de Kaladesh. Sem grandes novidades e sem spoilers…

Divirtam-se com o vídeo:

Dois boosters quaisquer #8–Kaladesh

18 de fevereiro de 2017

Dois boosters quaisquer #7

Olá pessoal, como vocês estão?

Vídeo novo publicado no canal. Desta vez, um vídeo abrindo boosters. Pois é… resolvi a partir de agora abrir 2 boosters por vídeo, atendendo a uma sugestão de um inscrito no canal.

Na minha opinião, vídeos com muitos boosters ficam longos e cansativos. Alguns canais fazem aceleração do vídeo e concentram suas atenções nas cartas incomuns e raras. Eu preferi fazer com menos cartas, mas dar tempo suficiente para que todas possam ser visualizadas.

Neste vídeo, temos Sombras de Innistrad e Lua Arcana.

Sem spoilers!

Vamos ao vídeo… divirtam-se!

Dois boosters quaisquer #7–Sombras de Innistrad e Lua Arcana

15 de fevereiro de 2017

Um Blog (Vlog?) Qualquer #7

Olá, como vocês estão?

Estou publicando mais um vídeo no canal. Desta vez, contando sobre os produtos que adquiri com o lançamento da mais nova coleção de Magic… Revolta da Éter.

No vídeo, comentei sobre a Gift Box, o Pre-Release Kit e também a Bundle Pack. No caso da Gift Box, estamos falando da coleção Kaladesh, pois este produto só é lançado com a primeira coleção do bloco.

Fiz também o unboxing do kit de pré lançamento. A ideia não era abrir boosters, mas mostrar o que você recebe ao comprar cada produto. Em breve, novos vídeos com a abertura dos boosters.

Seria apenas mais um vídeo de Magic. Mas aí no final minha esposa chegou com minha filha em casa e o cachorro começou a latir e com isso, o áudio da gravação foi para o espaço.

Eu acabei regravando o final para não aparecer a confusão do final. Mas olhando com mais calma, vi que era um momento bacana da minha vida. Então incluí a bagunça no final do vídeo.

E ficou bonito. Espero que vocês achem isso também.

Sem mais delongas… Vídeo #7 no ar!

Um Blog (Vlog?) Qualquer #7

11 de fevereiro de 2017

Os livros que li… O Físico

Olá, como vocês estão?

Como foi antecipado no vídeo do canal publicado em 08/02/17, vou lançar uma série de textos que versam sobre livros que li durante minha vida. A ideia não é fazer uma resenha literária, tampouco um prefácio tardio.

O que quero é contar um pouco sobre a história de livros que julgo interessantes combinando com as sensações que aqueles livros me causaram. Como sou um consumidor ávido de livros, então tenho bastante material para trabalhar…

Eu também pretendo fazer algo parecido com filmes, mas ainda estou formatando a ideia…

Sem mais delongas, vamos lá…

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Ideia geral do livro

O Físico é um romance ambientado naquilo que os historiadores costumam definir como a Alta Idade Média. A história começa na Inglaterra, na cidade de Londres onde Rob J. Cole ainda criança perde sua família e sozinho no mundo vê-se obrigado a acompanhar um Barbeiro-Cirurgião (Henry Croft ou simplesmente “Barber”) em suas viagens pelo território britânico.

Acompanhando Henry como um aprendiz de barbeiro-cirurgião, Rob J. percebe que muitos dos tratamentos médicos aplicados por seu mentor são apenas paliativos (são ventosas, sangrias, amputações, curativos, entre outros tratamentos simples) e que ele realmente não consegue tratar seus “pacientes”. Suas inquietações aumentam quando ele – em suas viagens – cruza com um médico judeu que consegue tratar uma doença (catarata) que Barber não sabe como curar.

Com a morte de Barber e já barbeiro-cirurgião, Rob J. procura novamente este médico para que ele possa aprender com seus ensinamentos. No entanto, ele é repelido pelo médico judeu.

Em suas aventuras, o livro mostra Rob J. atravessando o continente europeu rumo Pérsia para que possa aprender medicina com o mítico Ibn Sina (Aviccena). E por meio de uma mudança fantástica, Rob se passa por judeu para conseguir realizar o seu sonho: ser um médico.

Claro que o livro também é um romance e existe uma história de fundo onde Rob J. encontra Mary Cullen, que viria se tornar sua esposa.

Além disso, Rob J. se envolve em problemas políticos durante sua estada Pérsia onde ele até mesmo torna-se amigo íntimo do Xá de Ispahan. Essa amizade o leva a um grande tormento no livro.

O livro termina com Rob J. retornando à Inglaterra e posteriormente viajando à Escócia (nos Highlands) onde pode finalmente viver seus dias como médico tratando de seus pacientes e criando sua família.

O que livro me trouxe?

Eu já li e reli algumas vezes este livro… não posso negar que ver Rob J. realizando seu sonho é algo muito gratificante para mim. A ideia de superar todas as adversidades unicamente contando com seu esforço e talento (olha o talento aí mais uma vez…) é fascinante para mim.

Além disso, o livro é muito bom… ele faz parte de uma trilogia (“O Físico”, “Xamã” e “A escolha da Dra. Cole”) e de longe é o melhor livro. Xamã também é sensacional… e o terceiro livro fica muito, mas muito longe da qualidade dos dois primeiros…

Em algumas passagens o livro me emociona… Ver Rob J. se sentir incapaz de curar um de seus pacientes… vê-lo desafiando crenças e tradições para tentar entender melhor o corpo humano. Perceber que ele vive aquilo… Fica claro que ele ama sua família, mas também ama ser médico (ou algo parecido com isso). Vê-lo superar problemas com idiomas (ele é obrigado a aprender persa, ídiche, francês e gaélico), conquistar tudo unicamente pelo seu MÉRITO.

Isso é transformador… para mim.

Em breve pretendo ler mais uma vez a aventura do jovem médico. Quem sabe eu encontre mais uma vez a inspiração necessária para retomar algumas coisas não é mesmo?

O que o livro me ensinou?

No aspecto prático, pude aprender muita coisa sobre a origem da medicina contemporânea. Noah Gordon não tem uma preocupação grande em ser preciso com fatos e datas históricas. Esta mistura de fatos, com a inclusão de algum realismo mágico (o tal “Dom” que alguns médicos manifestam), além é claro de uma história muito bem contada permite ver a medicina sem aquele rigor científico que permeia a prática médica atual.

Rob J. me ensinou que um problema, por mais instransponível que pareça ser pode ter uma solução. Nem sempre uma solução fácil ou tranquila, mas que se você se mantiver focado no problema, poderá solucionar todas as questões difíceis que surgirem.

Aprendi também que não existe mérito sem esforço e dedicação.

Aprendi também que medicina não pode ser apenas um desejo pelo que o título lhe traz…

Aprendi que todos deveríamos ser um pouco Robert J. Cole…

Curiosidades

Ok, a Wikipédia desencoraja seção de curiosidades… não estou nem aí…

  • O título original do livro é “The Physician” cuja tradução significa “O médico”. O tradutor do livro optou por traduzir como “O Físico” e muita gente acreditou tratar-se de erro grotesco. No entanto, na idade média, os médicos também eram conhecidos por “Físicos” (está no Houaiss). Então a tradução é correta, se pensarmos que se trata de um médico medieval.
  • O Xá de Ispahan e Aviccena existiram segundo documentação histórica existente. Entretanto, não existe nenhum registro de que ambos viveram na mesma época, nem mesmo que a cidade era dotada de um hospital (Maristan) tão evoluído para a época.
  • Eu sempre torci por uma adaptação para o cinema. Ela só surgiu em 2013 e sinceramente? Apesar da presença de Ben Kingsley no papel de Aviccena, o filme é ruim e deixa muito a desejar e não chega nem perto do brilhantismo do livro.
  • Caso você queira uma resenha jornalística sobre o filme, recomendo a leitura da publicação de Andreia Santana no Blog “Mar de histórias”.

Ficha técnica

O Físico (The Physician)
Noah Gordon
Editora Rocco (versões em papel e e-book)

9 de fevereiro de 2017

Um Vlog Qualquer #6

Olá, como vocês estão?

Depois de um breve período de recesso no canal do YouTube, o blog retornou com os vídeos. E neste vídeo, contei sobre muita coisa boa que vem acontecendo e também o que vem por aí neste blog.

Creio que o maior destaque é a estreia do podcast criado por Carlos Aros, Miguel Forlin e também por mim. Nosso podcast se chama PODÁSTISCO.

Isso aí… PODÁSTICO.

twitter

A nossa premissa é ser um podcast diferente e irreverente. Em uma conversa informal, nós três debatemos alguns temas da atualidade dando alguns pitacos aqui e ali. Nossa apresentação é simples:

Três palpiteiros profissionais. Seriedade e credibilidade no pitaco. Carlos Aros, Miguel Forlin e Ricardo Marques apresentam um podcast que fala sobre tudo, discute o nada e chega a conclusão alguma.

O Podástico merece um post exclusivamente para ele. Então em outro texto volto a falar de nossa mais recente criação. Mas já temos dois programas no ar. Vocês podem ouvir o podcast através do Soundcloud no endereço www.soundcloud.com/podastico ou então na programação da rádio web Frequência Máxima.

Aproveitando a deixa tratei também de comentar sobre a minha polêmica com o Twitter… Em resumo, alguém criou uma conta com o perfil @umblogqualquer lá em 2012. A conta foi abandonada após ter publicado cerca de 20 tuítes. Na época, eu ainda postava tudo diretamente na minha conta pessoal (@ricardocmarques). Só no ano de 2013 é que decidi que o blog deveria ter sua própria identidade.

Mas aí, já era tarde para pleitear o usuário… Tentei então algo próximo. Assim, criei o @um_blogqualquer (o @1blogqualquer também já existia). Mas fica feio pra burro! Imagina alguém me perguntando sobre o Twitter do blog… Aí ficou eu dizendo “o Twitter é um, underline, blog qualquer”…

É um saco…

Tentei apelar algumas vezes ao Twitter que se mostrou intransigente em sua posição mesmo eu demonstrando que a conta em questão estava abandonada e mesmo eu provando que fazia uso do domínio umblogqualquer.com.br.

Tentei ainda me tornar um usuário verificado. Novamente, o Twitter negou meu pedido. Mesmo eu encaminhando todos os meus documentos.

Ao que parece, o Twitter não gosta de mim…

Sendo assim, cansei da briga toda e troquei para @umblogqualquer1. Acho que fica menos estranho…

E por fim, outro assunto que comentei foi sobre minha incursão no Magic On Line. Uma maneira que encontrei para jogar quando não encontro tempo para ir às lojas especializadas.

É isso… vídeo novo no ar. Assistam, comentem, compartilhem. Até a próxima!

Episódio #6–Voltando das Férias
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