Pecado… acredito que a maioria dos mortais entendem o significado desta palavra. Em um sentido mais amplo, o pecado pode ser considerado como a violação de uma lei. Não uma violação qualquer, uma violação ultrajante. Pelo menos essa é mais ou menos a definição que está lá na bíblia, em João, capítulo 3, versículo 4:
Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei.João 3:4
Claro que a sociedade atual tratou de desvirtuar o conceito inicial de pecado. Uma frase do tipo “É um pecado um menino tão inteligente não ter condições de estudar em uma universidade pública” é um bom exemplo. Qual foi a transgressão que o pobre rapaz cometeu?
No sentido mais estrito, o pecado está associado à desobediência das leis divinas. Isto aliás é muito explorado na cultura judaico-cristã. Lembram dos 10 mandamentos? Em dado momento, um deles diz “Não roubarás”. A violação deste mandamento implica em cometer um pecado.
Mesmo no catolicismo, assim como na justiça de modo geral, há o indulto… Um pecado pode ser maior ou menor. Até mesmo perdoável. Só que nem sempre o pecado é perdoável. Por vezes, o pecado é tão lesivo à moral e a doutrina que é considerado merecedor de condenação. E estes pecados absolutamente condenáveis são os pecados capitais.
Não é meu intuito falar sobre os pecados capitais e suas implicações. Neste momento, irei apenas citá-los. São eles:
- A gula
- A avareza
- A luxúria
- A ira
- A inveja
- A preguiça
- A soberba
Creio eu que esta história de pecado ser perdoável ou não foi uma maneira que as igrejas encontraram de doutrinarem seus fiéis. Claro que o excesso destas atitudes são prejudiciais e disso não discordo. Mas é um fato: todos nós, em algum momento de nossas vidas, incorremos no erro de cometer um pecado capital.
Quem nunca comeu exageradamente vez ou outra? Quem nunca resolveu dormir por 20 minutos a mais? Quem nunca se achou o máximo por ter sido o melhor em alguma coisa?
O que quero dizer é: o pecado está em maior ou menor grau em todos nós. Cabe a nossa consciência limitar isto e fazer com que a ética e os princípios morais prevaleçam em nossas decisões cotidianas.
E por que diabos estou escrevendo tudo isso?
Simples…
Nas próximas postagens publicarei aqui crônicas bem humoradas (ou nem tanto) que terão como tema os pecados capitais. Para cada pecado, um texto. Não é uma ideia inédita. Estou me inspirando em uma publicação semelhante feita n’O Patológico dos anos de 1994 e 1995. Aliás, espero que meus amigos colaboradores (Michel, Lucas, Carlos e Leandro) animem-se a escrever sobre o tema também.
Não pretendo também postar os textos na sequência… Isto é, poderão existir outros textos sobre outros assuntos, mas é certo que eles virão.
Aguardem a série “Os 7 pecados capitais”.
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