Sim… estava nos planos. Não era algo que eu planejava para logo, mas era um objetivo a ser conquistado em 2014. Até lá, o meu Lumia 710 estava confirmado como titular absoluto.
Mas aí nem sempre as coisas saem como a gente planeja. Este bordão é meu velho conhecido desde a época em que eu assistia ao seriado “Anos Incríveis” e Kevin Arnold sempre estava correto ao afirmar isto.
Um furto… especificamente o do celular da minha esposa (um Lumia 710 também) acabou levando a aquisição inesperada de outro celular. Ela não viu muito sentido em comprar outro 710 (na verdade, acho que ela se apaixonou pelo 620, mas isto é outra história) sabendo do meu desejo de trocar para o 720 no ano que vem. Então optamos por trazer um 720 para casa…
Ah sim… antes de continuar, uma mensagem de utilidade pública: cuidado ao usar seu querido celular no metrô e no trem (o furto aconteceu dentro da estação da CPTM… o “filho sem mãe” tomou o celular das mãos da minha esposa). Mas se acontecer algo, faça todo o registro na supervisão da estação, faça o BO na delegacia e entre em contato com a ouvidoria… como o fato aconteceu dentro da estação, a responsabilidade é do estado e o ressarcimento deverá ser providenciado. Quem informou isto foi o próprio supervisor da estação. Então estamos contando com o reembolso do celular perdido…
Bom, o celular é tudo o que eu imaginava e esperava. A tela é maior (4,3”) e com tecnologia Clear Black (eu não gostei da tela do 520) e com ótima sensibilidade ao toque. Aliás, novidade para mim: agora é possível ajustar o controle de sensibilidade. Também é possível ajustar controles de luminosidade de acordo com a carga da bateria.
Aliás, a bateria é um capítulo a parte. Parece durar muito…
Ele é mais fino e um poquinho mais leve que o 710 e eu acho as linhas curvas do 710 um pouco mais bonitas. O 720 é mais “anguloso”. É bonito, mas é algo que terei que me acostumar. Aliás, eu iria encarar um branco. Mas pelo tamanho, acho que ele chama muito a atenção. Então fui no preto clássico mesmo.
A ergonomia é um ponto chave também. Tive a impressão que ele escorrega um pouco mais na mão do que o Lumia 710. O acabamento na parte traseira não é tão emborrachado. Achei que ele seria incômodo na mão por ter 4,3”, mas minha mão é grande. Então ficou – digamos – no ponto…
Li em diversas análises que o Windows Phone 8 e o 7.8 são igualmente fluídos. Isto é uma verdade parcial. O processador de dois núcleos ajuda muito, sendo que em alguns aplicativos a diferença de performance é visível. O 710 faz muito bem as suas tarefas. O 720 faz a mesma coisa, só que mais rápido.
Terei que desaprender a utilizar o Zune (que era o programa de sincronização de músicas, vídeos e imagens no Windows 7.8). O programa do Windows 8 é mais leve e rápido. Ainda não estou me entendendo muito com ele…
Pelas configurações é possível determinar o iTunes como aplicativo de mídia. Foi minha opção de escolha, mas ainda estou aprendendo a utilizar isto. Aliás, a possibilidade de utilizar um cartão de memória é muito bem vinda… ele suporta até 64 GB, mas o custo ainda é proibitivo. Terei que optar por um de no máximo 16 GB.
Algo que não gostei muito… as teclas da lateral do aparelho parecem ser sensíveis demais. O 710 é um pouco mais “duro” e no 720 fica a impressão de que toda hora apertei o botão sem necessidade. Vou ter que me acostumar também com a sensibilidade dos botões capacitivos. O Lumia 710 possui botões físicos
A câmera foi aprimorada. As parecem ter ficado melhores também… Mesmo com o flash ativado, a imagem não ficou com aquele efeito de iluminação. Na foto que tirei, o único sinal de que o flash foi ativado foi justamente no olho do Mike. Repare que o olho esquerdo está com um brilho… sinal do flash ativo.
Sem o flash a câmera funciona igualmente bem…
Uma frustração: o fone de ouvido. O fone é simples e diferente daquele que veio com o 710 não é intra-auricular. Não é um celular barato… eles poderiam ter caprichado um pouco mais nisto.
Outra frustração: não tem rádio FM e isto me fará uma falta danada…
A transição para o 720 não foi traumática. Tudo que eu tinha no 710 estava ali, só que melhorado. O maior trabalho mesmo foi reinstalar os apps do celular. A questão dos apps é interessante: alguns deles (pagos) não são compatíveis com a nova versão. E agora?
Resumindo a história:
O que eu gostei
- Bateria de alta duração
- Tela muito fluida
- Fotos bacanas
- Sistema Windows Phone 8
- Som do alto-falante
- Aplicativos como You Tube e Facebook melhoraram
- Câmera frontal
O que poderia melhorar
- Botões de acesso (a posição)
- Configuração de contatos (já era chata no Windows 7.8)
- Interação do aplicativo de utilização com o celular
- Revestimento externo menos liso
- Capacidade de armazenamento interno (8GB ficou pouco para este celular)
- Compatibilidade de alguns apps pagos
O que eu não gostei
- Fones de ouvido
- Ausência de Rádio FM
Caso você tenha interesse, poderá ler alguns reviews interessantes:
- No site Gizmodo
Mantenho minha opinião: não tem Android ou Iphone que me convença trocar meu Windows Phone. Ainda que eles vençam em alguns itens pontuais (câmera 3D, ou jogos mirabolantes que rivalizam com consoles), não há razão para migrar para uma destas plataformas. Tudo o que as outras fazem o Lumia faz… e em alguns casos, bem melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário